Livre pensar é só pensar!

Para não desligar os neurônios

Só a Lei, para moralizar o jornalismo canalha do país…

O PiG nega o direito de resposta

publicado 31/10/2015
Câmara aprova PL que regulamenta Constituição e texto já recebe ataque dos veículos contrários
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O Conversa Afiada reproduz de CartaCapital:

A mídia tradicional e a negação do projeto de direito de resposta

Câmara aprova PL que regulamenta Constituição e, antes de virar lei, texto já recebe ataque dos veículos contrários a qualquer regra para a imprensa.

Por Bia Barbosa*

Não é fácil admitir que nós, jornalistas, também erramos. E que nosso erro pode fazer muito mal aos outros. Nos bancos das faculdades de comunicação, muito pouco se debate, com profundidade, sobre ética jornalística, sobre a responsabilidade que os meios de comunicação de massa devem ter ao divulgar fatos e dados. Muito menos sobre o direito que o outro, de quem falamos ou escrever, tem de ser ouvido e tratado com igual respeito.

Essa sensação de poder só se reforça quando chegamos às redações. Ali, o culto ao absolutismo da liberdade de imprensa é martelado cotidianamente em nossas cabeças pelos colegas “mais experientes”, pelos chefes e pelos donos do veículo. Qualquer restrição à atuação do jornalista – incluindo a necessidade de dar voz a todos os lados envolvidos numa história – é rapidamente tachada de censura.

Esta semana, uma vez mais, os tradicionais veículos de comunicação do país se levantaram contra um direito fundamental, consagrado internacionalmente muito antes da própria Constituição brasileira incorporá-lo em nosso ordenamento jurídico, alegando “risco à liberdade de expressão”. Liberdade de quem?

Depois de três anos tramitando no Congresso, a Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 20, o PL 6446, que regulamenta a garantia do direito de resposta. Desde a revogação total, pelo Supremo Tribunal Federal, em 2009, da Lei de Imprensa, o dispositivo constitucional não conta com uma lei específica que detalhe como os meios de comunicação devem proceder em caso de erro ou ofensa praticada contra qualquer cidadão.

Por conta disso, são inúmeros os casos de pessoas que não conseguem exercer seu direito de resposta contra o mal jornalismo, mesmo que a Constituição o garanta. O texto, modificado, ainda voltará ao Senado, mas já vem sendo alvo de críticas contundentes daqueles que não querem respeitar qualquer regra para operar seu negócio (no caso, vender jornal e revista ou lucrar com os anúncios publicitários no rádio e na TV).

Em editorial do último domingo, o Estadão afirma que o projeto é um “verdadeiro instrumento de coação a quem queira se manifestar”. Isso porque, para o jornal, só teria direito de resposta aquele que fosse vítima de uma informação errada de um veículo, e não quem também fosse ofendido pela imprensa.

Acontece que a nossa legislação em vigor já garante que um veículo ou jornalista possa ser processado por injúria, calúnia ou difamação – condutas que, como se sabe, vão bem além da veiculação de informações comprovadamente inverídicas, e se enquadram nos chamados “crimes contra a honra”, que existem em todo o mundo.

O que não existe, aqui no Brasil, e o PL 6446/13, de autoria do senador Roberto Requião, propõe reestabelecer, é um rito para que o direito de resposta seja garantido, e não dependa do bel prazer dos veículos de comunicação. Ao contrário do que afirma o Estadão, os Códigos Civil e Penal do país não tem assegurado a reparação de dados advindos da atividade jornalística. Muito pelo contrário. Há casos que estão há mais de cinco anos à espera de um posicionamento da Justiça – que, aliás, nem precisaria ser acionada, caso os veículos fossem capazes de admitir seus erros e abrir espaço para o contraditório em suas páginas ou programas na TV e no rádio.

Caso o projeto venha a ser aprovado no Senado, o juiz poderá se manifestar nas 24 horas seguintes à citação, já determinando a data e demais condições para a veiculação da resposta. Ou seja, será garantida agilidade nos processos e, assim, efetividade na resposta do cidadão ofendido. Afinal, de que adianta um direito de resposta concedido cinco anos depois do dano causado? Muito pouco…

Além do prazo, o projeto também garante a resposta ou retificação na mesma proporção do agravo, com divulgação gratuita. Ou seja, não vale mais dar uma notinha no rodapé da última página do jornal para retratar um erro cometido em uma manchete de primeira página. Nem ler duas frases no telejornal para retificar uma reportagem de cinco minutos. Muito menos corrigir um erro cometido em horário nobre na programação da madrugada.

E isso é democrático; fundamental para estimular o exercício da boa prática jornalística, para um retorno à credibilidade da imprensa pela sociedade e para equilibrar minimamente o poder de divulgação dos meios de comunicação com os direitos dos cidadãos e cidadãs, reforçando a importância de uma mídia democrática e plural no país.

Lobby midiático

Não é só agora, pós-votação do projeto na Câmara, que os meios de comunicação estão se posicionando sobre o texto. Durante toda a tramitação do PL, as associações que representam os veículos impressos e de radiodifusão no país pressionaram fortemente os partidos políticos e parlamentares para que o direito de resposta continuasse desregulamentado. Além de prorrogar a votação do texto, que estava pronto há meses para ser apreciado pelo plenário, os donos da mídia convenceram parte importante dos deputados contra o texto.

Durante a votação, o deputado Miro Teixeira (Rede/RJ) chegou a declarar que os homens públicos já têm acesso aos meios de comunicação para responder aos erros e ofensas publicados, seja por meio de notas ou pela convocação de entrevistas coletivas. Mas e o cidadão comum, deputado, faz como? Para o deputado Sandro Alex (PPS/PR), a projeto é um retrocesso, e representa a censura, “o controle da mídia”. Como assim, se o direito de resposta só será veiculado após a publicação de um fato inverídico ou ofensa e depois de uma decisão judicial equilibrada?

É exatamente o contrário. Na prática, a regulamentação do direito de resposta garante mais diversidade de opiniões e mais pluralidade – e não menos. Nenhum jornalista ou veículos será impedido de investigar o que quiser e de publicar suas opiniões. Somente deverá abrir espaço para outros lados e para correções caso já não faça isso no próprio exercício de suas funções ou publique informação mentirosa. Do contrário, tudo continua como está.

O lobby midiático conquistou ainda os votos do DEM e do PSDB contrários ao projeto. E conseguiu alterar, na Câmara, um dos aspectos do texto que saiu do Senado: a possibilidade do próprio cidadão ofendido se pronunciar, pessoalmente, no rádio ou na TV para exercer sua resposta. Na versão que passou na Câmara, são os profissionais do veículo que devem divulgar a resposta. Por conta disso, a aprovação da lei foi prorrogada uma vez mais, tendo o PL que passar novamente no Senado.

Mas a medida deve ser celebrada. Em plena Semana Nacional pela Democratização da Comunicação – que aconteceu em 14 estados da federação, entre os dias 14 e 21 de outubro, com debates, atos culturais e audiências públicas sobre o tema –, o Congresso Nacional deu uma boa notícia para a sociedade brasileira. A de que os princípios constitucionais relacionadas à área da comunicação devem ser regulamentados, para se tornarem prática.

Agora só falta fazer o mesmo com os artigos que proíbem o monopólio dos meios de comunicação e a concentração de meios no setor privado (prevendo sua complementaridade com os canais públicos e estatais) e que garantem espaço para a programação regional e independente nos meios. A pressão contrária dos grandes meios continua, obviamente. Mas a aprovação do PL do direito de resposta na Câmara dos Deputados, presidida por Eduardo Cunha, mostra que nem tudo está perdido.

* Bia Barbosa é jornalista, integrante da Coordenação Executiva do Intervozes e do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação.

sábado, 31 outubro, 2015 Posted by | Repassando... | | Deixe um comentário

Ninguém engana a todos por todo o tempo…

Leandro Fortes: Confissões de FHC revelam covardia e hipocrisia

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CONFISSÕES TARDIAS
Leandro Fortes, lido no Viomundo em 22/10/2015

Esses tais Diários da Presidência foram bolados para que Fernando Henrique Cardoso possa, ainda em vida, usar o espaço decrépito da velha mídia para se tentar se projetar como estadista – e não como o triste golpista cercado de reacionários em que se transformou.

Mas, apesar de os quatros livros anunciados se anunciarem, também, como lengalengas intermináveis sobre o cotidiano de FHC, alguma aventura há de se extrair das elucubrações do velho ex-presidente do PSDB.

A primeira delas, referente à confissão de que, em 1996, FHC soube dos esquemas de corrupção da Petrobras, mas nada fez, é extremamente emblemática.

Eu era repórter, à época, do saudoso Jornal do Brasil, cujo alinhamento com o governo era permanente, mas sutil. Diferentemente de O Globo, por exemplo, que só faltava detalhar as partes íntimas das autoridades federais, a fim de excitar os idólatras que lhes frequentavam as páginas. Padrão semelhante se espalhava por todas os demais veículos de comunicação, à exceção honrosa daCartaCapital – que, por isso mesmo, era mantida à distância de verbas oficiais de publicidade, porque é assim a “democracia” tucana.

Havia, portanto, uma blindagem geral em relação ao governo federal, tanta e de tal monta, que em um dos famosos grampos do BNDES, pelos quais foi possível entender como o PSDB montou o esquema criminoso de privatização de estatais, FHC mostrava-se assustado com tanto apoio.

Em uma das fitas dos grampos, o então ministro das Comunicações, Mendonça de Barros, diz a FHC:

“A imprensa está muito favorável, com editoriais”.

Do outro lado da linha, o presidente tucano responde, galhofeiro:

“Está demais, né? Estão exagerando, até”.

E bota exagero nisso. Nessa mesma época, a TV Globo mandou para o exílio europeu a jornalista Miriam Dutra, supostamente grávida de FHC, uma estratégia que iria deixar o presidente da República, até o último dia de seu segundo mandato, refém absoluto da família Marinho.

Mais tarde, o mundo ficaria sabendo que o filho da jornalista sequer era de Fernando Henrique.

O tucano fora vítima de uma fraude, um golpe da barriga ao contrário.

Mas é ainda confiante nessa blindagem, nesse descaramento editorial que se transferiu integralmente com os tucanos para a oposição, que FHC se dá ao desfrute de confessar absurdos como este, da Petrobras.

Sabe que, apesar de ter admitido um fato criminoso e moralmente inaceitável, terá o noticiário a seu lado, nem que seja por omissão. Mas, dessa inusitada confissão, surge um questionamento moral e ético mais profundo.

Em abril, em nota amplamente divulgada na imprensa, FHC mostrou-se apoplético com declarações da presidenta Dilma Rousseff sobre, justamente, acusações de delatores da Operação Lava-Jato dando conta da corrupção na Petrobras, durante os governos tucanos.

Exatamente o que, agora, Fernando Henrique confessa, em seus diários. Assim escreveu FHC:

“Trata-se [a corrupção na Petrobras] de um processo sistemático que envolve os governos da presidente Dilma – que ademais foi presidente do Conselho de Administração da empresa e ministra de Minas e Energia – e do ex-presidente Lula. Foram eles ou seus representantes na Petrobras que nomearam os diretores da empresa ora acusados de, em conluio com empreiteiras e, no caso do PT, com o tesoureiro do partido, de desviar recursos em benefício próprio ou para cofres partidários”.

Ou seja, escreveu isso mesmo sabendo que os esquemas tinham sido iniciados no governo dele. E, ainda assim, nada fez. Foi um covarde.

E, agora, ao revelar-se como tal, tornou-se um hipócrita.

Por isso, algo me diz que esses diários irão, muito em breve, para o lixo da História.

Como, de resto, o próprio FHC.

Leia também:
Coletânea de textos: FHC, o vendilhão da Pátria

sexta-feira, 30 outubro, 2015 Posted by | Repassando... | , | Deixe um comentário

Felizmente, já existem militares dispostos a defenderem a democracia…

General que pediu “despertar de luta patriótica” é exonerado

Postado em 30 de outubro de 2015 às 7:54 am

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Esta imagem foi inserida por este blogueiro, para que possamos visualizar mais uma das figuras que ainda conspiram contra a democracia.

Do Estadão:
O Comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, decidiu demitir o general Antonio Hamilton Martins Mourão, do comando Militar do Sul, e transferi-lo para a Secretaria de Economia e Finanças do Exército, em Brasília. O general Mourão, assim, perde o comando de uma tropa e passa a exercer um cargo mais burocrático.

A decisão de afastá-lo do comando foi tomada em virtude das declarações dadas a oficiais da reserva na qual fez duras críticas à classe política, ao governo e convocou os presentes para “o despertar de uma luta patriótica”. Em palestra, há pouco mais de um mês, o comandante militar do Sul fez também críticas indiretas à presidente Dilma Rousseff e, ao comentar a possibilidade de impeachment de Dilma, disse que “a mera substituição da PR( presidente da República) não trará mudança significativa no ‘status quo’” e que “a vantagem da mudança seria o descarte da incompetência, má gestão e corrupção”.

O general Mourão afirmou ainda que “a maioria dos políticos de hoje parecem privados de atributos intelectuais próprios e de ideologias, enquanto dominam a técnica de apresentar grandes ilusões”. A gota d’água para o afastamento do general Mourão veio no início da semana, quando o Comando Militar do Sul fez uma homenagem póstuma ao coronel Brilhante Ustra, acusado de torturar presos durante o regime militar.

O Comandante da 3ª Divisão de Exército, general José Carlos Cardoso, subordinado a Mourão chegou a expedir convites para a cerimônia realizada em Santa Maria, cidade natal de Ustra, que morreu dia 15 de outubro. A presidente Dilma Rousseff foi presa e torturada nas dependências do DOI (Destacamento de Operações de Informações do 2º Exército) em São Paulo, unidade chefiada pelo então major Ustra.

O requerimento aprovado nesta quinta-feira, 29, pelo senador Aloysio Nunes pedindo esclarecimentos ao ministro da Defesa sobre o caso, fez com que o processo fosse ainda mais rapidamente deflagrado e o desfecho do caso, com o afastamento do general Mourão tivesse sido imediato. A rapidez da solução do problema agradou o Planalto, que não quer mais marola nesta onda de más notícias políticas que toma conta de Brasília.

O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, já havia conversado com a presidente Dilma Rousseff sobre as declarações do general há pelo menos dez dias. Na ocasião, Aldo relatou as conversas que vinha mantendo com o comandante do Exército sobre o caso de Mourão e de outras declarações de militares que estavam pipocando pelo País. A ideia era para transferir o general Mourão de cargo, mostrando que ele perdeu o posto, para dar uma demonstração de este tipo de postura não é aceitável por parte de um general de Exército da ativa, falando para seus comandados. A proposta obteve a plena concordância da presidente.

Nesta quinta, após reunião do Alto Comando do Exército, a transferência do general Mourão foi efetivada, e para o seu lugar foi designado o general Édson Leal Pujol, que já foi comandante das tropas no Haiti e atualmente estava na Secretaria de Economia e Finanças do Exército, para onde vai Mourão. Na reunião do Alto Comando, o assunto foi tratado e houve recomendação do general Villas Bôas para que este tipo de comportamento seja evitado por todos.

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Se a verdade dos fatos não interessa, inverte-se os fatos…

Mais uma vez, conforme já comentado anteriormente, a “imprensa” do PIG tenta enganar a população (em especial aos coxinhas e desinformados) sobre a última pesquisa IBOPE: para não reconhecer que o Lula é quem possui o maior número de votos certos no atual momento (23%), entre os seis candidatos possíveis, eles anunciaram o contrário (o índice de rejeição), onde Lula (logicamente prejudicado pela infamante pressão da mídia e da oposição raivosa) tem um índice de 55%, num cenário onde todos os seis tem rejeição acima dos 40%, havendo inclusive vários empates técnicos. Coisas vergonhosas de sempre que deixam de ser gradativamente vergonhosas, em face da banalização da atual canalhice politica e jornalística. Leiam mais um comentário sobre esta mais recente canalhice midiática.

Henrique Miranda

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Contra o Lula, nem feto escapará à investigação…

Lula: até feto na barriga da minha nora é suspeito

publicado 29/10/2015
“Eu sobreviverei. E eles?”

lula no diretorio nacional

“É importante manter as conquistas que tivemos”, disse Lula (foto: Dida Sampaio / Estadão Conteúdo)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da reunião do Diretório Nacional do PT, nesta quinta-feira (29). No discurso de abertura, Lula criticou a perseguição que sofre por parte do PiG, em relação a ele e até aos seus familiares.

“Eu ainda tenho mais três filhos que não foram denunciados e tenho sete netos. Isso não vai terminar nunca. Ainda tenho uma nora grávida, não sei qual é o processo que virá contra o meu neto que vai nascer”, ironizou o ex-presidente, após as recentes denúncias contra seu filho, Luis Cláudio Lula da Silva.

Lula garantiu que a campanha difamatória da mídia não irá afetá-lo. “Serão três anos de pancadaria, mas eu vou sobreviver. Tem uma coisa que aprendi: enfrentar a diversidade. Podem ficar certos: eu vou sobreviver. E eles, terão a credibilidade que imaginam?”, indagou.

No encontro, Lula defendeu que a prioridade do PT no Congresso deve ser a aprovação das medidas de ajuste fiscal enviadas pelo governo. “Não podemos ficar mais seis meses discutindo o ajuste e a CPMF. Ou a gente vota, ou não governa e não passa dessa fase”, disse. Para o Nunca Dantes, a ação é necessária para a economia voltar a crescer. “Sem a conclusão desse ajuste, ficamos numa confusão política muito grande”, ponderou.

O ex-presidente criticou a onda de manobras que a oposição tenta emplacar para derrubar a presidenta Dilma. “Primeiro pediram recontagem de votos. Depois foram 19 pedidos de impeachment e quatro ações no TSE”, enumerou o Nunca Dantes, que concluiu: “Se a moda pega, qualquer um que perca a eleição entra com pedido de impeachment”.

Lula ressaltou que a crise econômica é mundial. “A economia internacional só vai se recuperar se o mundo voltar a consumir. É o único jeito. Apenas o Brasil no G-20 estimulou isso”, disse.

Para o mercado interno, o ex-presidente vê duas soluções: aprovação de impostos ou políticas de crédito. “Por que a gente não faz um crédito consignado para o setor privado? A melhor forma de recuperar receita é voltar a crescer”, sugeriu Lula. “O fortalecimento das políticas de crédito já acontece. O Banco do Brasil financia as cadeias produtivas”, concluiu.

Apesar do pessimismo com o cenário atual, Lula declarou que é importante comparar os dados de hoje com os de 1999, no governo FHC. “O Brasil quebrou três vezes, teve que pedir socorro ao FMI e aceitou todas as políticas que o FMI mandou cumprir. Temos que mostrar o que foi o governo FHC e dizer a eles: parem de ser bestas”, disse o ex-presidente, aplaudido pela plateia.

Além de Lula, participam do encontro o presidente do partido, Rui Falcão, os governadores Wellington Dias (PI) e Tião Viana (AC), o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), o líder do PT no Senado, Humberto Costa (CE) e o líder do PT na Câmara, Sibá Machado.
João de Andrade Neto, editor do Conversa Afiada

sexta-feira, 30 outubro, 2015 Posted by | Repassando... | , | Deixe um comentário

NAPT da MRH Bragantina: o que, porque e como…

Trabalho informativo elaborado pelo Núcleo de Comunicação da Embrapa Amazônia Oriental – NCO

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quinta-feira, 29 outubro, 2015 Posted by | Repassando... | , , | Deixe um comentário

Diz-me do seu parentesco e eu te direi se serás presa…

Miniatura

quinta-feira, 29 outubro, 2015 Posted by | Repassando... | , | Deixe um comentário

O cinismo não esconde a realidade: Lula é o cara!

O malabarismo da mídia para esconder a liderança de Lula no Ibope.

Por Paulo Nogueira

Postado em 26 out 2015por : Paulo Nogueira
lula ibope
Estava aqui me divertindo com o malabarismo da mídia para esconder o excelente número de Lula no Ibope desta segunda.

A informação realmente importante é que 23% disseram que votariam com certeza em Lula em 2018. Aécio, o segundo colocado, ficou oito pontos atrás.

Quer dizer.

Com toda essa caçada a Lula promovida pela mídia, eis que ele está com larga margem na frente.

Um dos raros bons jornalistas políticos do Estadão, José Roberto Toledo, disse tudo: “Está explicado por que o fantasma do terceiro mandato assombra a oposição.”

A pesquisa é uma brutal cacetada na imprensa e em seus colunistas. O grau de persuasão de jornais, revistas e articulistas é pateticamente baixo.

Lula era para estar abaixo de zero, se a voz da mídia fosse levada a sério pela sociedade.

Particularmente, não me impressiono, dada a ruindade de classe mundial da imprensa brasileira e seus colunistas.

Você imagina o que vai acontecer quando Lula estiver, de fato, em ação.

Pense como seria um debate entre ele e Aécio.

Se a direita brasileira fosse inteligente, veria que o caminho é outro para conquistar corações e votos.

O brasileiro não é idiota, mas é tratado como tal por jornais e revistas.

Agora mesmo na pesquisa.

Para fugir dos 23% de Lula, o Globo deu no título sua rejeição de 55%.

Mas um momento.

A rejeição de Marina, a boazinha, subiu de 30% para 50% em um ano. A de Serra, com ele mudo, está em 54%. A de Alckmin, em 52%.

E Aécio já chegou a 47% de rejeição, cinco ponto mais do que ele tinha na época da eleição em que foi derrotado.

Leia-se assim: tudo que Aécio conseguiu, nesta louca cavalgada pelo golpe, é ser mais rejeitado entre os brasileiros.

Mas a notícia do dia, e da pesquisa, é Lula.

A mídia vai continuar a tentar matá-lo.

Lula é, no entanto, desde já, o favorito disparado para 2018.

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Paulo Nogueira
Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

quarta-feira, 28 outubro, 2015 Posted by | Repassando... | , | Deixe um comentário

Antes tarde do que nunca…

Advogados de filho de Lula denunciam seis pessoas por ataques via internet

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O principal acusado de disseminar denúncias falsas é Daniel Graziano, responsável pelo site do Instituto Fernando Henrique Cardoso.

Luis Nassif, lido RBA

O escritório de advocacia Teixeira, Martins & Advogados, em nome de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, entrou com representação junto ao 78º Distrito Policial (DP) de São Paulo, contra pessoas que, pela internet, acusaram-no de ser dono de fazendas e aeronaves.

A representação foi feita no último dia 2 de outubro. Na sequência foi instaurado inquérito e, nos próximos dias, serão convocadas seis pessoas para prestar depoimentos. Dentre elas, Daniel Graziano, responsável pelo site Observador Político, do Instituto Fernando Henrique Cardoso.

A acusação não é contra o site em si, mas contra um comentário específico postado por um leitor cadastrado. Daniel será intimado a identificar o autor do comentário.

Na representação, os advogados juntaram a chamada materialidade do crime – notas e comentários devidamente registrados em cartório. O passo seguinte será identificar os autores finais. A partir daí, partir para a denúncia.

É a primeira atitude mais enérgica da família Lula contra os ataques sistemáticos que vêm sofrendo pela internet desde 2006. Neste momento, a reportagem principal do site Observador Político tem como título: “O brasileiro não se importa de ser severamente enganado”.

Nota do Escritório Teixeira, Martins & Advogados

Polícia abre inquérito para apurar calúnia e difamação contra Fábio Lula

A delegada Victoria Lobo Guimarães, titular do 78º Distrito Policial da Cidade de São Paulo, instaurou inquérito policial para apurar a ocorrência de crimes contra a honra de Fábio Luís Lula da Silva. A delegada Victoria recebeu no dia 2 de outubro de 2013 representação dos advogados de Fábio Lula, pedindo a investigação de seis publicações na internet com conteúdo mentiroso e ofensivo. Fábio não é e jamais foi dono de qualquer fazenda ou de aeronave.

Os seis responsáveis pelas publicações já tiveram suas intimações expedidas pela delegacia e deverão ser ouvidos nos próximos dias.

“Estas publicações absurdas que têm surgido na internet, pretendendo vincular o nome do Fábio à compra de bens de elevado valor, caracterizam conduta criminosa e serão sempre levadas ao conhecimento das autoridades para as providências legais cabíveis”, afirma Cristiano Zanin Martins, um dos advogados que assina a representação.

Teixeira, Martins & Advogados

Leia também:
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domingo, 25 outubro, 2015 Posted by | Repassando... | , | 1 Comentário

Os fins justificam os meios?

A lógica sinistra da oposição brasileira.

Por Carlos Fernandes

cunha

Postado em 22 out 2015por : Carlos Fernandes
Mais uma entrega de pedido de impeachment para um abatido Cunha
Mais uma entrega de pedido de impeachment para um abatido Cunha
O primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, cometeu nesta quarta-feira uma das maiores atrocidades intelectuais de sua já escandalosa atuação à frente daquele país.

Movido pelo seu ódio cego contra o povo palestino, tentou simplesmente modificar um dos eventos mais vergonhosos da história da humanidade, atribuindo a responsabilidade pelo genocídio de 6 milhões de judeus ao líder religioso da Autoridade Palestina à época.

De uma só vez, não só fez uso dos mais sórdidos argumentos para incriminar injustamente um inimigo político como “absolveu” o carrasco de seu próprio povo em troca unicamente de uma legitimidade para seus atos que jamais irá possuir. Diante da imensa repercussão mundial que esse absurdo causou, voltou atrás poucas hora depois e admitiu que o responsável incondicional pelo nazismo era tão-somente o próprio Hitler.

Netanyahu tentou de forma infame ludibriar a todos para que seus objetivos fossem mais facilmente alcançados. Porém, diante de todos os fatos que o desmentiam e deixavam evidentes as suas segundas intenções, não houve alternativa a não ser reconhecer a verdade histórica e tentar se redimir da melhor forma possível.

O caso foi um desastre do início ao fim.

No Brasil, a oposição política liderada por Aécio Neves conseguiu, nesta mesma quarta-feira, ser pior do que Netanyahu e toda a sua falsidade ideológica. Em menos de 24 horas depois de terem admitido que diante de todas as provas que incriminam Eduardo Cunha este não possuía mais legitimidade para estar à frente da presidência da Câmara dos Deputados, voltaram atrás.

Contra tudo que poderia definir o que é decente, ético e moral afirmaram com todas as letras que Cunha possui toda a legitimidade necessária para tomar qualquer decisão.

Ou seja, fizeram exatamente o caminho oposto do realizado pelo líder israelense. Enquanto este partiu de uma mentira descarada para depois admitir a verdade que se impunha, a oposição partiu de uma verdade que se impõe para chegar a uma mentira descarada.

Idênticos mesmo apenas o semelhante desejo de incriminar injustamente uma inimiga política, a utilização de inverdades para enganar a todos, o desejo de encontrar atalhos para atender os seus anseios pessoais e a tentativa de inocentar um criminoso internacionalmente conhecido.

Se já é extremamente difícil tentar explicar as razões que norteiam os pensamentos de Benjamim Netanyahu nas suas desesperadas tentativas de condenar todo um povo que busca simplesmente a sua liberdade e independência, é praticamente impossível entender a lógica da oposição brasileira que, indiferente a todos os fatos, não desiste de tentar incriminar um governo por crimes que não cometeu.

Mais do que isso, buscam até culpá-lo pelas tentativas de reparar as injustiças seculares cometidas contra grupos étnicos e raciais brasileiros invertendo completamente a relação de causa e efeito.

Numa das maiores demonstrações de como um jornalista pode desinformar o seu público, Alexandre Garcia ultrapassou todos os limites da sanidade mental. Num esforço descomunal para desconstruir a história brasileira e o seu regime escravocrata, chegou à ridícula conclusão que o racismo no Brasil só passou a existir após a adoção das cotas raciais. Simplesmente não há como um cidadão minimamente inteligente compreender um raciocínio tão rasteiro.

Como Netanyahu, ele reconstruiu à sua maneira a história.

Talvez a única maneira para entender Garcia seja recorrer aos recentes esclarecimentos do grande filósofo contemporâneo brasileiro Wanderlei Silva, que na sua juventude já se dedicava à prática de esportes que exigiam grandes conhecimentos políticos, históricos e econômicos como o MMA.

Quando questionado sobre a verdadeira responsabilidade de uma obra inacabada pelo governo do estado de Goiás, atribuída por ele a Dilma, Wanderlei respondeu sem nem titubear: “Que se foda de quem é a obra.”

Eis a lógica da razão pura da oposição brasileira.

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Carlos Fernandes
Sobre o Autor

Economista com MBA na PUC-Rio, Carlos Fernandes trabalha na direção geral de uma das maiores instituições financeiras da América Latina

sábado, 24 outubro, 2015 Posted by | Repassando... | , | 1 Comentário