Essa nooova!
-
UE acusa grandes laboratórios de dificultarem venda de genéricos AFP – Sex, 28 Nov, 04h56BRUXELAS (AFP) – A Comissão Européia acusou nesta sexta-feira os grandes laboratórios de dificultarem o acesso ao mercado dos remédios com preços mais acessíveis, como os genéricos, após várias operações no setor farmacêutico.
Santa Catarina: mais um ato de uma tragédia anunciada…
Até ontem, 65 municípios catarinenses haviam sido atingidos pelo dilúvio que se abateu sobre o Estado e pelo menos 1,5 milhão de pessoas foram prejudicadas. Deste imenso contingente populacional, 78.707 pessoas estão desalojadas e desabrigadas, sendo que 27.410 perderam tudo e estão nos abrigos improvisados em escolas, igrejas e espaços públicos. E infelizmente o número de 99 mortos pode aumentar, por existirem ainda 19 desaparecidos. Isso sem contar com os cavalares prejuízos econômicos a serem resgatados nos próximos anos. Para muitos (infelizmente para a maioria), trata-se apenas de mais uma tragédia natural agravada pelos erros de planejamento público e pela imprudência das pessoas que situam suas habitações em lugares de risco. Para poucos (e eu me situo entre eles), o fato vai bem mais além, passando pelo modelo econômico, pelo planejamento centralizado de Estado e pela crise ambiental planetária. E embora sabendo que poucos olhos lerão este texto e poucas mentes pararão para refletir sobre o seu conteúdo, teimosamente recolacarei o ponto de vista do qual comungo em parceria com várias outras pessoas. Aposto nos nossos leitores, que certamente refletem além das notícias conjunturais e locais da mídia, associando estes fenômenos específicos às questões políticas, econômicas, sociais e ambientais do nosso planeta. Dizem que se um de nós não pode mudar o universo, pelo menos deve tentar mudar o mundo em seu entorno e, se cada um de nós tentar isso, as mudanças poderão ocorrer em efeito dominó e ampliar-se.
Voltando ao tema inicial, vejamos:
– Porque as pessoas situam suas habitações em áreas de risco? Por dois motivos: ou porque não existia este risco à época da sua instalação (caso das áreas historicamente urbanizadas do Vale do Itajaí) ou porque precisam morar e não têm condições financeiras para adquirir e/ou construir em áreas protegidas (caso das periferias das cidades do mesmo vale do Itajaí e de milhares de periferias nacionais e do mundo). Isto nos leva, por decorrência, à duas outras questões: a mudança climática do ambiente (que tornou de risco uma região em que as enchentes eram toleráveis e eventuais) e a pobreza, que cada vez mais empurra as pessoas para as cidades e para as habitações periféricas de alto risco;
– E porque o clima modificou-se tanto para gerar riscos cada vez mais intensos e a pobreza elevou-se tanto a ponto de forçar as pessoas a correrem riscos cada vez mais previsíveis? Isto nos remete às questões da exploração predatória do planeta e às desigualdades crescentes geradas por um modelo econômico etnocêntrico, pragmático-utilitarista e concentrador de renda. Em síntese: as atividades humanas, da forma irracional como foram e continuam sendo desenvolvidas, degradaram os recursos naturais (terra, água, flora, fauna, ar e clima), sem ao menos gerar qualidade de vida para todos. E como a natureza não tem preferência de classe social, até mesmo os mais ricos e bem situados habitacionalmente passam a ser também atingidos (assim como a pobreza vem gerando problemas crescentes para os ricos, através da violência urbana);
– E o Estado? Nisso tudo, percebe-se a conivência do Estado (em todas as suas instâncias) enquanto instrumento de planejamento da ideologia e das classes dominantes, colocando os interesses coletivos amplos na periferia dos interesses corporativos, fingindo administrar para todos quando na verdade é o ártifice maior das desigualdades e o bombeiro que pretende atenuar os conflitos sociais, econômicos e ambientais decorrentes do modelo econômico.
Lembremo-nos das tsunamis recentes que atingiram os países asiáticos. Lembremo-nos de New Orleans. Lembremo-nos dos ciclones e vendavais cada vez mais intensos no sul do Brasil e no hemisfério norte. Lembremo-nos até mesmo dos terremotos que atingiram a China e outros países e até mesmo no Brasil, onde começam a anunciar-se em pequena escala. Lembremo-nos também de terras polares que pela primeira vez são expostas, pelo degelo exagerado e nunca visto.
Lembremo-nos de tudo isto, não com o radicalismo ambiental ou econômico, mas com a inteligência de que pretendemos ser detentores. Lembremo-nos disso enquanto seres humanos e enquanto cidadãos, nas nossas lutas políticas e nos nossos cotidianos. Como bem disse Al Gore, o radicalismo dos que negam as dimensões da problemática global, frente à sensação de impotência dos que não têm poder político, geram a inércia coletiva, que representa a pior posição que podemos ter diante das circunstâncias atuais.
E enquanto refletem sobre estas questões, cliquem no “leia mais” e vejam imagens da tragédia catarinense.
Segurança nunca é demais!
O Diógenes, outro dos nossos “repórteres voluntários”, enviou um conjunto de conselhos sobre o compartamento de segurança que cada um de nós deve ter no cotidiano, como forma de evitar as ações violentas tão comuns nas nossas cidades. É uma gravura com texto bem objetivo e agradável de ser lida. Cliquem no link abaixo e confiram:
Com alguns exageros, mas com verdades fundamentais!
Nosso “repórter voluntário” Carlos Germer, nos enviou a entrevista abaixo. Fictícia, mas possível em nível das concepções teóricas do saudoso Guevara e bem inserida no contexto da discussão atual da crise global. Com alguns exageros ideológicos (como a rejeição ao mercado e ao consumo tecnológico e a crença na guerrilha como forma de solução), mas com verdades fundamentais acerca da democracia, do socialismo e do drama cubano frente ao covarde bloqueio econômico imposto pelos ianques. Enfim, uma idéia criativa e consequente. Leiam:
Publicado no jornal Palavra Palhocense nesta semana.
———————————————————————————
Palhoça – Quinta-Feira, 27 de Novembro de 2008 – Boa Tarde!!!
Entrevista com Che Guevara
Em meu último passeio pela Rua Florida, em Buenos Aires, encontrei Che Guevara, caminhando lentamente, observando tudo e todos. Dirigi-me a ele e perguntei-o se era possível conceder-me uma entrevista. Che respondeu-me que falaria sentado na Praça San Martin. Fomos até lá, sentamos junto ao monumento em homenagem ao herói libertador da sua pátria, e começamos a conversar:
JN – Nesse meio século de lutas o que mudou no mundo?
Che – Os acontecimentos são cíclicos. Nada neste mundo é eterno. A humanidade rendeu-se ao consumismo, até mesmo os pobres das classes C e D. As relações humanas se renderam às novas tecnologias que corromperam as pessoas, que fazem do computador o melhor amigo. Não existem mais líderes nem guerrilheiros.
JN – E o socialismo, morreu mesmo?
Che – François Mitterrant, o grande ex-presidente francês disse que não existe democracia sem socialismo. Concluímos que em todo país que tiver regime democrático deve existir socialismo, entendendo-se que socialismo é não haver fome, desemprego, é ter educação, cultura e saúde. Será que o mundo sabe que nos Estados Unidos, todos os dias, mais de cinco milhões de crianças vão dormir com fome?
JN – Voltando ao assunto do capitalismo e socialismo na atual crise mundial. O que houve?
Che – Eles não disseram que o socialismo acabou? E agora, o que vão dizer com a derrocada do capitalismo nessa crise global? Todos nós sabemos que o “mercado” é pai e filho do capitalismo, que só visa o lucro. Os pobres sempre pagam as contas do mercado. Enquanto os bancos e as grandes empresas recebem bilhões dos governos os pobres pagam os prejuízos, com o aumento do custo de vida, do desemprego e dos impostos.
JN – E a globalização é boa ou ruim?
Che – A globalização foi o maior engodo que os países ricos impuseram aos emergentes e aos pobres. É o livre comércio, com descontrolada fluidez de capitais de empresas e bancos, com lucros maiores e direitos trabalhistas menores. É preciso fortalecer o mercado interno, com o controle do Estado para fiscalizar a ganância especulativa. Na atual crise até os fanáticos de direita estão contribuindo com a “socialização” das perdas. Acontece que na democracia sem socialismo (justiça social) o povo é dependente de governos corruptos e políticos criminosos. Ainda mais em países onde os sindicatos são emudecidos com gordas verbas dos governos.
JN – E Cuba, quando terá uma abertura política?
Che – Ela está chegando. Falam mal de Cuba, de Fidel e de Che Guevara aqueles que nunca fizeram nada em favor do próximo, aqueles que aplaudiram as ditaduras violentas do cone sul, aqueles que vivem soltando foguetes, bebendo cerveja e gozando a vida, mas que se borram de medo ao escutarem um tiro. Nunca levantaram uma palha em favor dos pobres. Gostaria de vê-los vivendo num país sob bloqueio econômico, com embargos totais por mais de 40 anos. Cuba é uma ditadura? Não se pode negar. E os Estados Unidos e suas ditadura de apoio, que mataram e ainda matam milhares de vezes mais que nós só para manter o império? E a reeleição nas democracias, que é continuísmo e ditadura de oito anos (a maioria corrupta) sem alternância de poder? Falam mal de mim os inimigos pessoais e políticos, os covardes, os gananciosos, os que não têm história, os frustrados de vida medíocre. Eu, Che Guevara, sou cidadão do mundo.
JN – Muito obrigado.
Economia globalizada: Liberalismo no lucro, estatismo no prejuízo!
Nosso leitor colombiano (e amigo pessoal) Wilmer Herrera Valencia, recebeu e repassou-me o artigo abaixo, que considero de significativa importância no contexto das discussões sobre a crise financeira-econômica atual. Pena que esteja em espanhol, mas com um pouco de esforço, mesmo aqueles que não conhecem a língua conseguirão captar o essencial. O conteúdo da mesma coaduna-se em vários aspectos com comentários que temos feito aqui no blogue. Leiam e contextualizem nas discussões que temos visto a nível nacional e internacional.
ANTE LA CRISIS FINANCIERA, EXIGIMOS CAMBIAR EL MODELO
Alianza Social Continental, Quito, noviembre 25 de 2008
Dirigentes sociales de México, Colombia, Venezuela, Ecuador, Perú, Argentina, Bolivia y Chile, pertenecientes a la Alianza Social Continental, reunidos en Quito el 15 de noviembre de 2008 -al mismo tiempo que lo hacían los líderes del G20 en Washington- discutimos las implicaciones de la actual crisis financiera global y las acciones que deberán emprender los pueblos del Continente. Al evento invitamos al Ministro de Coordinación para la Política Económica de Ecuador, Pedro Páez; al Senador del Polo Democrático Alternativo de Colombia, Jorge Enrique Robledo; y al Embajador de Bolivia en Ecuador, Juan Javier Zárate, quienes expusieron sus apreciaciones ante el tema que nos convocaba.
Después de debatir ampliamente sobre las causas, los responsables, los impactos sobre la sociedad y las propuestas de solución, concluimos:
1. Profundidad y gravedad de la crisis.
· La crisis que vive la economía mundial es consecuencia de los modos de producción y expansión del sistema capitalista. Es, además, de carácter estructural y no sólo financiera como se ha pretendido mostrar. Engloba a su vez otras crisis, como la energética, la alimentaria y la climática. Todas ellas ponen en peligro a la humanidad, ante lo cual los pueblos del mundo deben actuar con celeridad.
· La situación financiera actual es el reflejo de un modelo económico en el que es mejor negocio especular financieramente que producir bienes reales, hasta que las burbujas explotan, como ocurrió también en esta ocasión. Ésta no es una más de las crisis cíclicas del capitalismo; la de hoy es mucha más profunda, pues además de la inevitable sobreproducción que conlleva de suyo el capitalismo, significa la explosión de un modelo económico que ha detenido la producción en el Sur, generando desempleo y profundizando la pobreza.
· Ya en crisis especulativas anteriores habían encontrado nuevos campos de especulación para seguir haciendo grandes fortunas. La de hoy comenzó a gestarse hace años y ni siquiera las guerras permitieron evitarla. Las falsas soluciones que se han planteado lleva a que no estalle solamente en el sector financiero, sino que sus efectos se trasladan a la economía real, provocando recesiones generalizadas, altos niveles de desempleo y angustiosas situaciones sociales en las economías globalizadas.
· Las consecuencias de la crisis financiera están todavía por verse. Su magnitud puede desbordar los cálculos más pesimistas. Las economías que más sufrirán sus efectos serán aquellas que estén más acopladas a los circuitos económicos mundiales, quienes dependen de las exportaciones a los países desarrollados y también quienes más han castigado o perdido su mercado interno debido al neoliberalismo. Los efectos sobre la vida de millones de personas podrían ser nefastos si no se enfrentan las causas reales.
· La crisis actual es de nuevo tipo, no es como las tradicionales crisis cíclicas que son fruto del “mercado”. Es una crisis con causantes concretos: grupos de especuladores que en su avaricia de ganancias llevaron al colapso del sistema, aunque hay que hacer claridad en que no son sólo un sector o grupo económico, sino una forma de inversión que realizan todos los grandes capitales que aparentan ser productivos.
2. Se prueba la falsedad y el fracaso de la ideología neoliberal.
· La reciente crisis financiera es una clara evidencia del fracaso ideológico del neoliberalismo y sus defensores, que plantearon el dogma de la mano invisible del mercado que lo autorregulaba. Ahora aplauden que la ‘mano visible del Estado’ los salve, cuando en los últimos 25 años han predicado que éste sólo debe garantizar seguridad y evitar intervenir en cualquier asunto económico.
3.- En la búsqueda de soluciones deben participar todos los países, consultando a sus pueblos, y no sólo las grandes economías entre las cuales se encuentran los principales causantes de la crisis.
· Si dejamos sólo a los poderosos la búsqueda de soluciones estas pueden ser incluso más especulación, tratando recuperar las perdidas. Ya lo están haciendo con las monedas de algunos países, llevándolas a macro devaluaciones y usando las reservas de estos Estados en un inútil esfuerzo por detenerlas. Plantean también la necesidad de más controles y regulaciones dando más poder a ingratas instituciones como el FMI y el Banco Mundial, quienes desde ya recomiendan a los países incrementar el gasto fiscal, aumentando la deuda externa, cuando antes presionaban o obligaban a lo contrario
· Hoy los países más poderosos y sus transnacionales se reúnen para buscar soluciones, pero en general ponen el acento en estabilizar y salvar al sistema financiero, es decir al causante de la crisis. Aunque hablan de reactivar la economía o al menos de disminuir la profundidad y duración de la recesión, insisten en el “Libre Comercio” y la competencia salvaje, que salvará a los grandes capitales quebrando o absorbiendo a los pequeños.
4. Las soluciones propuestas son profundizar el modelo.
· Ante la incapacidad de resolver por sus propios esfuerzos la recesión económica, las potencias acudirán a profundizar el recetario neoliberal de mayor explotación de la mano de obra y los recursos naturales, en busca de reactivar su producción. Incluso la crisis puede ser un pretexto para desconocer los compromisos internacionales tendientes a enfrentar la crisis climática y energética.
5. Los pueblos deben evitar que se pretenda enfrentar la crisis con más neoliberalismo.
· Al evidente fracaso ideológico y en los hechos del neoliberalismo, le debe corresponder la más amplia lucha social en aquellos países donde quienes mal gobiernan insisten en su aplicación como solución, pero también la mayor vigilancia en esos donde sus gobiernos intentan cambiar el rumbo, enfrentando fuertes presiones de los sectores más reaccionarios y antinacionales.
Lineamientos iniciales que proponemos para enfrentar la crisis
Esta crisis financiera nos obliga a intensificar las luchas sociales contra el neoliberalismo y sus promotores, principales causantes de las oprobiosas desigualdades que sufren la mayoría de quienes habitamos los países del Sur. Desde la ASC planteamos algunas ideas que buscan impulsar un modelo económico alternativo:
1.- La integración regional desde los pueblos puede ser una formidable herramienta para enfrentar la crisis sistémica actual.
· Sabemos que hay discusiones inconclusas entre los gobiernos sobre que tipo de integración regional se busca. Los pueblos han ido consensuando su propia propuesta de integración regional, es decir una integración no sólo comercial sino para el vivir bien de todos y en armonía con la naturaleza.
· Ante la crisis global, acelerar este tipo de integración permite la conquista de mayor soberanía para la implementación de modelos de desarrollo propios orientados al vivir bien y en armonía con la Pachamama.
· Frente a la inestabilidad financiera, la escasez de crédito y la tendencia a condicionar el otorgamientos de créditos por parte del sistema financiero multilateral, consideramos fundamental acelerar la creación de un sistema financiero regional que facilite financiamiento sin los condicionamientos tradicionales de los bancos multilaterales, permita una defensa efectiva ante la inestabilidad financiera global y apoye la estabilidad monetaria de todos los miembros ante posibles ataques especulativos contra monedas nacionales, Los movimientos sociales seguiremos mejorando nuestras propuestas sobre el diseño de dichas instituciones.
· La solución no vendrá de volver a firmar cartas de intensión con el FMI o con el Banco Mundial, como han planteado algunos gobiernos.
2.- Los gobiernos deben implementar medidas defensivas inmediatas ante la especulación con nuestras monedas y la posible fuga de capitales, tales como el control de cambio. Somos concientes de que algunos de nuestros países tienen tratados internacionales que limitan sus capacidades para decretar de dicha medida, pero también proveen que en caso de posibles crisis de balanza de pagos por una disminución de los ingresos de importaciones y la disminución de inversiones extranjeras se permite tal medida. Estamos ante una emergencia y por ello hay que tomar dicha medida de forma preventiva.
3.- Compartimos la justa decisión de Ecuador de realizar la auditoria de la deuda externa y, basado en sus resultados, suspender los pagos. Exhortamos a nuestros gobiernos a hacer lo mismo: no se deben pagar deudas ilegitimas y –menos– especulativas.
4.- La crisis global deja claro la vulnerabilidad de las economías que han hecho del sector exportador el único motor de crecimiento. Las exportaciones son benéficas para la economía en la medida en que tienen un alto contenido nacional y por ello dinamizan al conjunto de la economía, pero no se puede depender sólo de dicho sector y estar altamente vulnerables de la fluctuaciones de precios y ciclos económicos de las potencias destino de nuestra producción. Debemos fortalecer el comercio intra-regional complementario, El centro de la economía debe volver a ser producir lo que consumimos nacional y regionalmente.
5.- Es el momento de revisar todos los TLC’s y Tratados de protección reciproca de inversiones. No es posible que se reconozca que el mercado no se autorregula y los gobiernos sigan aceptado la camisa de fuerza que significan estos tratados para intervenir y regular la economía en función de un proyecto nacional de desarrollo para vivir bien.
6.- Lucharemos porque nuestros gobiernos no sólo tengan agresivas políticas anti-recesivas, sino políticas económicas que fortalezcan el mercado interno como principal motor de la economía. Cómo hemos dicho, la crisis global no es solo financiera, sino también alimentaria por lo que debemos poner en el centro de las políticas de reactivación de la economía las tendientes a conseguir la seguridad alimentaria nacional y regional, basadas en la producción familiar y no en monocultivos extensivos que están también atentando contra la sustentabilidad.
Plan de acción:
· Se trabajará para socializar ampliamente la explicación del por qué y las características de la actual crisis.
· Se impulsará una amplia discusión y profundización de las propuestas de solución a la crisis actual aquí adelantadas. Convocamos a todos los sectores y movimientos sociales a discutir, enriquecer y mejorar estas propuestas.
· Se impulsarán movilizaciones para evitar que los causantes de la crisis queden impunes, nos trasladen los costos a los pueblos, y para impulsar las medidas anteriores y en general para que las soluciones lleguen a la raíz estructural de los problemas.
· Proponemos lanzar una campaña o carta mundial exigiendo la transparencia, auditorias de las deudas, de las calificadoras de riesgo que deciden muchas veces con criterios políticos el riesgo país y con ello aumenta la carga de la deuda sobre nuestros pueblos, de las instituciones financieras internacionales que permanecieron inertes ante una crisis anunciada desde hace más de un año. No se puede tolerar impunidad, la crisis tiene causantes, no cayó del cielo.
· Nos proponemos tener un documento de propuestas consensuadas por las que lucharemos, empezando por presentarlos a los jefes de Estado que acepten acudir a nuestra convocatoria de diálogo en el entorno de la Cumbre de Jefes de Estado y de Gobierno que se que se reunirán en Salvador de Bahía – Brasil en diciembre de este año.
· Los momentos para profundizar nuestras propuestas y acciones de lucha son las siguientes:
29 – 2 diciembre, Doha: Cumbre mundial de Financiamiento para desarrollo.
12 – 15 diciembre, Salvador Bahía. Cumbre de los pueblos de AL y el Caribe.
16 – 17 diciembre, Salvador Bahía. Cumbre de Presidentes Latinoamericanos y del Caribe.
15 febrero de 2009, Londres. Nueva reunión del G20.
17 al 19 abril. Trinidad y Tobago. Cumbre de jefes de Estado y de Gobierno de las Américas.
La Alianza Social Continental hace un llamado a sus organizaciones para que incluyan en la agenda el seguimiento detallado del camino que vaya tomando la crisis, alertando sobre sus impactos en nuestros pueblos y adelantando las acciones que correspondan. Invitamos a constituir un grupo de trabajo más amplio sobre esta crisis global, que avance en la construcción de soluciones estructurales y de fondo en el marco global de toda nuestra actividad.
Ajudem, se puderem!
Veja como ajudar as vítimas de Santa Catarina
Oficialmente, já são mais de 97 mortos. Pelo menos 36 pessoas estão desaparecidas e as equipes de resgate trabalham incessantemente para retirar famílias de áreas de risco e remover as vítimas de lugares isolados pelas águas e pela lama. O Estado de Santa Catarina enfrenta um dos piores desastres climáticos de sua história. As chuvas castigam a região há mais de um mês mas se intensificaram na última semana. Mais de 60 municípios foram atingidos e, segundo a Defesa Civil estadual, há mais de 1,5 milhão de pessoas afetadas. Mais de 78 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas em todo o Estado. O número de mortos pode chegar a 110.
Parte da população está sem acesso a água e energia. E a Defesa Civil de Santa Catarina pediu a doação de água potável como prioridade, enquanto o governo federal disse ter entregue 286 toneladas de comida para os desabrigados. Leia mais
Como ajudar?
A Defesa Civil de Santa Catarina divulgou o número de contas correntes para receber as doações de ajuda aos desabrigados. Os interessados em contribuir podem depositar qualquer quantia nas contas:
Banco do Brasil:Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7
Besc: Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0.
Bradesco: Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1.
O nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ – 04.426.883/0001-57.
Portal da Amazônia: imprevidência, incompetência e descaso.
Há cerca de 15 dias, atraído pela propaganda feita pelo candidato Duciomar Costa sobre sua obra denominada Portal da Amazônia, abandonei a minha praça preferida de andarilho matutino e fui caminhar na decantada orla fluvial. Primeiro dia, vi apenas um incipiente canteiro de obras, com menos de um quilômetro asfaltado, com calçadas e mais um quilômetro de aterro inacabado. Para quem nunca teve, como os belenenses, janelas significativas para o rio que envolve a cidade, pode até parecer um avanço, mas olhando os detalhes…
Mesmo excluindo a pirotecnia eleitoral, a falta de criatividade e incompetência são gritantes. Por exemplo: entre a pista de acesso e o rio, projetaram a construção de uma faixa de ótima largura, mas nela construíram, além de uma restrita calçada, dois minicampos de “pelada”, com parque infantil ao lado e com equipamentos rústicos de ginástica. Pergunto: algum dos projetistas pensou nas bolas chutadas para o rio (viabilizando afogamentos acidentais), bolas chutadas para a pista (propiciando atropelamentos), crianças pequenas machucadas no parque por boladas de marmanjos ou ainda malhadores acertados pelas mesmas boladas? Ou ainda famílias impedidas de curtir a paz contemplativa do rio pela algazarra dos peladeiros?
Bem, mas isso é apenas o começo: ultimamente passei a caminhar lá à tarde, horário preferido dos paraenses para relaxar à beira das águas (Icoaraci que o diga!). Pois vejam as novidades:
1. Os vendedores ambulantes (oriundos de uma “baixada” próxima), começaram a ocupar o espaço, para vender bolos, cocos e bebidas aos visitantes (já vi cerca de seis deles em um mesmo momento), instalados em mesas e cadeiras dobráveis;
2. Os “boyzinhos” estacionam seus carros e abrem suas aparelhagens sonoras e desagradáveis à volumes altíssimos, tornando o ambiente uma verdadeira boate brega ou punk (tudo misturado);
3. Um dos campos de pelada (o já completamente implantado) é um festival de bicicletas espalhadas na calçada e de gritos dos marmanjos atrás da bola;
4. O lixo já tomou conta de todo o espaço: plásticos, garrafas pet, pratos, cocos vazios, e até imensos sacos de lixo rasgados e abandonados no gramado, com o piso das calçadas já criando aquela crosta de sujeira não lavada;
5. Na parte ainda em aterro, as inúmeras marcas no solo, provocadas pelos “cavalos de paus” dos “boyzinhos”, dão uma idéia dos pegas que lá já devem estar ocorrendo.
Hoje à tarde, em minha última caminhada, o que vi foi um lixão a céu aberto e em construção, tomado por desocupados ricos e pobres. Não vi mais crianças nem famílias…
Tá na hora de voltar pra minha pracinha…
Eco sim! Chato não!
Planeta Sustentável
Dez dicas para ser sustentável sem ser mala
Texto Aryane Cararo
João Gordo não é o que se pode chamar de ativista bonzinho e politicamente correto. Mas acredite: o apresentador mais desbocado do país está preocupado com o futuro do planeta. Aos 43 anos, dois filhos, vegetariano desde 2005, João constrói uma nova casa em São Paulo que é feita com madeira de demolição e terá aquecedor solar e reservatório de água da chuva. Se reciclagem de lixo já é uma atitude básica nas grandes cidades, ele vai além: na festa de aniversário de um dos dois filhos, a lembrança que os convidados levaram para casa era feita de garrafas pet reutilizadas. E as roupas que o pessoal em casa não usava mais viraram capas de almofadas, feitas por sua mulher, Viviana Torrico. “É muito legal: depois de velho, eu virei hippie”, brinca ele.
Como o punk mais pop do Brasil mostra, não é preciso virar um ecochato e se mudar para uma comunidade alternativa para adotar atitudes mais saudáveis para o planeta. A ciência tem dicas de ações simples e surpreendentes para você gastar menos energia, produzir menos lixo e emitir menos carbono na atmosfera. Veja 10 delas, a seguir.
1. USE MÓVEIS DE MADEIRA
Sim, optar por móveis de madeira é uma atitude sustentável. Árvores, para crescer, transformam o carbono da atmosfera em madeira. Por isso, cerca de metade do peso da madeira é de átomos de carbono – os mesmos que poderiam estar no ar causando o efeito estufa. “O móvel de madeira mantém o carbono que iria para a atmosfera aprisionado por muito tempo, podendo ser usado por muitas gerações. Isso não acontece com os plásticos e o aço”, diz o pesquisador Márcio Nahuz, do Centro Tecnológico de Recursos Florestais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). A quantidade de carbono que o seu guarda-roupa aprisiona depende do tipo de árvore e da densidade da madeira de que ele é feito. Prefira os móveis de pinus, eucalipto e paricá e evite as espécies escassas como pau-brasil, mogno, imbuia e jacarandá-paulista. E, claro, escolha madeira com certificação do Conselho Brasileiro de Manejo Florestal (FSC Brasil ), que garante a procedência de árvores plantadas e derrubadas de maneira planejada. Outra vantagem é que a madeira é um lixo muito mais tolerável para o ambiente que outros materiais. “A madeira se decompõe e, assim, não cria um Frankenstein na natureza”, diz Nahuz. Plásticos, outros derivados de petróleo e demais materiais precisam de um processo de reciclagem (quando há) que pode consumir energia – e liberar mais carbono na atmosfera.
2. TAMPE A PANELA
Parece conselho de mãe para a comida não esfriar, mas a ciência explica como é possível ser um cidadão ecossustentável adotando o simples hábito de tampar a panela enquanto esquenta a água para o macarrão ou para o cafezinho. Segundo o físico Cláudio Furukawa, da USP, a cada minuto que a água ferve em uma panela sem tampa, cerca de 20 gramas do líquido evaporam. Com o vapor, vão embora 11 mil calorias. Como o poder de conferir calor do GLP, aquele gás utilizado no botijão de cozinha, é de 11 mil calorias por grama, será preciso 1 grama a mais de gás por minuto para aquecer a mesma quantidade de água. Isso pode não parecer nada para você ou para um botijão de 13 quilos, mas imagine o potencial de devastação que um cafezinho despretensioso e sem os devidos cuidados pode provocar em uma população como a do Brasil: 54,6 toneladas de gás desperdiçado por minuto de aquecimento da água, considerando que cada família brasileira faça um cafezinho por dia. Ou 4 200 botijões desperdiçados.
3. EVITE PLÁSTICO E VIDRO
No supermercado surge a dúvida: serei um cidadão mais sustentável se levar a bebida na embalagem de alumínio, de vidro ou de pet? O senso comum apostaria na latinha, já que ela é quase totalmente reciclada no Brasil. Alguém poderia contra-argumentar que ela gasta energia demais: a indústria do alumínio consome 6% da eletricidade do Brasil. Já a ciência diz que, se a intenção é só avaliar a forma mais ecológica de beber refrigerante ou cerveja, siga o senso comum. Esse é o conselho da engenheira química Renata Valt, autora do livro Ciclo de Vida de Embalagens para Bebidas no Brasil. Segundo ela, a lata leva vantagem hoje no Brasil justamente pelo alto índice de reciclagem (96% em 2005) frente ao vidro (45%) e ao pet (47%). Renata comparou a produção de 1 000 litros de refrigerante para cada embalagem, somou a porcentagem de reciclagem e de matéria-prima e concluiu: o alumínio é o que menos consome energia, água e recursos naturais, tem a menor emissão de poluentes e gera menos resíduos sólidos.
É de espantar que o vidro, cuja garrafa é reutilizada de 20 a 30 vezes em média, não seja o mais ecológico. Mas é exatamente por causa das idas e vindas no transporte, e sua queima de combustível, que ele perde pontos. “O vidro só é melhor se considerarmos que seus recursos são mais renováveis que o petróleo do pet e a bauxita do alumínio. Se a indústria usasse combustíveis mais limpos, a avaliação melhoraria”, diz Renata. Ainda que vivêssemos em um mundo ideal, com 100% de reciclagem, o alumínio teria suas vantagens, pois gastaria menos recursos naturais e emitiria menos poluentes. O pet seria mais econômico na energia, na água e na produção de lixo. Por outro lado, sem reciclagem, a latinha seria o terror do consumo energético, dos recursos naturais e da emissão de gases.
4. TOME BANHO PELA MANHÃ
A dica é velha: evite consumir energia elétrica no horário de pico. Mas está mais a- tual do que nunca. A limitação das usinas e a escassez de água, motor propulsor das hidrelétricas, deixam sempre possível haver um apagão. O Brasil produz, normalmente, 75 mil megawatts de energia elétrica. A quantidade é suficiente para o consumo habitual, mas não para os picos – momentos como o intervalo do futebol, quando milhões de brasileiros abrem a geladeira para pegar uma cerveja, ou às 19h30, quando a maioria liga o chuveiro.
Quando as 158 hidrelétricas não dão conta da demanda, o país é obrigado a acionar as usinas termoelétricas, que usam como combustível gás natural, carvão, xisto ou óleo diesel e lançam muito mais dióxido de carbono na atmosfera. Com todos os tipos de usinas ligados, a capacidade de fornecimento sobe para 100 mil megawatts. Já que é impossível armazenar energia em grande quantidade, qualquer consumo superior a isso obrigaria à construção de mais usinas e linhas de transmissão.
Imagine se os 186 milhões de brasileiros decidissem tomar banho em chuveiros elétricos às 19h30. Como cada chuveiro gasta cerca 1 kWh em 11 minutos de banho, o país precisaria de quase duas vezes mais usinas para não apagar. Para espantar esse risco, basta variar o horário do banho. Se você ligar o chuveiro fora dos horários de pico, como pela manhã, ajuda a diminur a necessidade de construção de mais usinas para atender a um consumo pontual.
5. PAGUE SUAS CONTAS ONLINE
Aqueles papéis bancários que você recebe toda vez que paga suas contas significam mais emissões de poluentes, gás metano nos lixões e água desperdiçada. Essa é a conclusão de um relatório da empresa de consultoria americana Javelin Strategy and Research sobre o que representam os extratos, comprovantes de pagamento e cheques nos EUA. Segundo o estudo, lançado em junho, se todos os americanos abolissem o papel de suas transações bancárias, 2,3 milhões de toneladas de madeira seriam poupadas por ano – ou cerca de 16 milhões de árvores. Ok, consumo de madeira não é ruim para o aquecimento global, já que madeira e papel são pequenos depósitos de moléculas de carbono. O problema é que, para fazer papel, é preciso muita energia e poluição. A produção dos comprovantes nos EUA gasta a energia suficiente para abastecer, durante o ano inteiro, uma cidade do porte de Campinas (SP). Se tanto papel não existisse, a emissão de carbono também diminuiria, no equivalente a 355 mil carros a menos nas estradas americanas. No Brasil, a maior empresa de bobinas do país abasteceu, em 2006, 4 grandes bancos com 6 mil toneladas de papéis para caixas eletrônicos.
6. DESLIGUE O FOGÃO
Em vez de usar sempre o fogão ou o microondas, opte por uma resistência elétrica para aquecer líquidos. Pode ser o popular rabo-quente ou as modernas chaleiras elétricas. Segundo o físico Cláudio Furukawa, da USP, o rabo-quente é o mais eficiente quando a opção é pelo menor uso de energia. Como quase 90% da energia brasileira vem das hidrelétricas, que poluem muito pouco, é melhor para o ambiente usar aparelhos elétricos que movidos a gás, como o fogão. Pensando assim, o microondas levaria vantagem sobre o fogão a gás, pois causaria menos danos ao ambiente. O problema é que ele tem pouco rendimento, pois redireciona parte da eletricidade para o motor que gira o prato, a lâmpada e a ventoinha. “Além disso, as microondas ficam espalhadas por toda a cavidade e não se concentram apenas no alimento. No caso dele, a eficiência de conversão em calor não passa dos 40%”, afirma o físico Cláudio Furukawa.
7. USE A ÁGUA DA LAVADORA DE ROUPAS PARA REGAR O GRAMADO
Em vez de gastar água da torneira para regar as plantas, use a que sai da máquina de lavar. A água dos últimos enxágües da lavadora é muito boa para plantas. “A partir do 2º ciclo, a concentração da maioria dos sais está numa faixa que traz benefícios às plantas, principalmente aos gramados”, afirma Gilberto Kerbauy, professor de botânica do Instituto de Biociências da USP. Gilberto analisou os resultados na tese de doutorado da engenheira civil Simone May, também da USP. Simone quantificou itens como acidez, sais, metais pesados e coliformes para 3 enxágües da máquina, a partir da lavagem de roupas de uma família típica. “O 1º enxágüe é muito sujo, equivalente à água resultante de um banho no chuveiro”, diz ela. A quantidade de coliformes fecais no 1º ciclo era de 44 mil em cada 100 mililitros – em piscinas, por exemplo, acima de 1 mil/ml a água é considerada imprópria. Mas, nos enxágües seguintes, a concentração baixa a níveis normais. “A partir do 2º enxágüe, a água poder ser reaproveitada para regas de plantas ornamentais. Os valores de pH estão na faixa tolerável para a maioria das plantas (7,9 e 7,1)”, diz Kerbauy. “Eventualmente, a concentração de sódio poderia ser prejudicial a algumas espécies. E o uso para regar hortas deve ser evitado.”
8. PREFIRA ALIMENTOS LOCAIS
Comprar alimentos produzidos na região próxima de onde você mora faz bem aos pulmões. O segredo está na redução da distância: com caminhões rodando pouco, há menos poluição. Além disso, o desperdício é muito menor – e as frutas não precisam ser colhidas ainda verdes. De acordo com Celso Moretti, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Brasil desperdiça no trajeto do campo à mesa 14 milhões de toneladas de hortaliças, grãos e frutas por ano. O transporte, que submete frutas a uma temperatura de 42 oC embaixo das lonas, é o maior vilão do desperdício de alimentos.
Alimentos de longe também aumentam o aquecimento global. O pesquisador Márcio Nahuz e sua equipe do Instituto de Pesquisas Tecnológicas fizeram as contas do gás carbônico emitido por um caminhão a diesel (Mercedes 1620, com 231 cavalos) no transporte de melões de Mossoró, no Rio Grande do Norte, até a capital paulista (uma distância de 2 783 quilômetros). Considerando apenas o consumo de combustível, a carga teria custado 1 570,95 quilos de dióxido de carbono a mais na atmosfera. Ou o trabalho de 3 árvores adultas de 16 metros de altura e 0,28 metro de diâmetro no seqüestro de carbono. “O problema é que, para neutralizar as emissões da viagem, esse motorista deveria ter plantado as árvores 20 anos antes”, diz Nahuz. O mesmo problema acontece com maçãs que viajam de Vacaria (RS) até São Paulo, nas mesmas condições de transporte. Emitem 488 quilos de dióxido de carbono nos 865 quilômetros de viagem. Até mesmo a cenoura, facilmente cultivada nos cinturões verdes dos municípios, pode ter alta quilometragem – do pólo de São Gotardo (MG) à capital paulista vão sendo distribuídos nos 655 quilômetros quase 370 quilos de gás causador do efeito estufa. “É muito difícil não ter esse custo ambiental, já que não dá para produzir nas capitais as mesmas frutas de regiões distantes”, diz Nahuz. Uma saída é aproveitar as frutas e verduras da época – que podem ser produzidas tranqüilamente perto das grandes cidades.
10. TOME ÁGUA DA TORNEIRA
Se você viu o filme Uma Verdade Inconveniente, do Prêmio Nobel da Paz Al Gore, sabe que a cor branca dos pólos reflete de 80 a 90% da luz solar. Quando derretem, acabam com o mesmo índice de reflexão do oceano: 8%, em média. Ou seja: quanto mais os pólos derretem, mais eles próprios contribuem para o aquecimento global. Aplicando a mesma teoria, é possível traçar um paralelo para a realidade de sua casa. Já que não dá para trazer a neve para casa, por que não a cor branca? Pintar telhados e paredes de branco pode fazer com que até 90% da luz incidente seja refletida, já que a tinta dessa tonalidade rebate de 50 a 90% dos raios solares. Enquanto isso, a tinta vermelha ou marrom só reflete de 20 a 35% e as cores laranja e cinza ficam na média dos 50 e 30% respectivamente. No mínimo, você ganha em conforto térmico e usa menos ar-condicionado. “O branco refletivo ou o aluminizado refletem 90% da radiação solar. Com as superfícies externas da casa pintadas de branco, menos calor penetra na casa. E a temperatura interna pode variar até 5 oC”, diz Racine Prado, professor de física das construções da USP.
Esqueça a água mineral. A água que sai da torneira da maioria das cidades brasileiras é potável – tratada para que você possa bebê-la numa boa. Gastar dinheiro com água de garrafa é supérfluo e agressivo ao planeta. Além de mais cara, produz milhões de garrafas como lixo e precisa ser transportada em caminhões poluentes. Se não recicladas, as garrafas pet demoram 110 anos para se degradar. Além disso, o processo para transformar resina em garrafas e o transporte até a sua casa consomem combustível e geram poluição. Cada 1 000 garrafas de meio litro de água gastam 600 kWh de energia, liberam 6 quilos de carbono e geram 35 quilos de lixo no planeta. Por isso, várias cidades da Califórnia, nos EUA, estão adotando leis para restringir a água mineral em empresas e escolas. “Do ponto de vista bacteriológico, a água da torneira é segura, não precisa nem ser filtrada”, diz Paulo Olzon, clínico geral da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Quem prefere ter mais segurança e optar pela água mineral, deve evitar embalagens descartáveis.”
Eu sempre concordei com esse cara, e não o conhecia!
Por ter sido criado em boa parte da minha longa existência, no meio rural, e por sempre ter trabalhado com comunidades rurais, sempre tive a oportunidade de conviver com os animais destes ambientes naturais. E por ter desde sempre a curiosidade da investigação (informal, antes de torná-la profissão), as minhas observações pessoais sempre me levaram a contradizer a lógica humana de considerar-se a única espécie inteligente e detentora de qualidades únicas no reino animal. E hoje, para meu deleite, acidentalmente descobri a entrevista apresentada abaixo, com um primatologista que apresenta as minhas contestações de forma cientificamente comprovadas. Apresento-a não com a intenção de denegrir a nossa espécie, mas como forma de nos levar a refletir sobre o nosso antropocentrismo irracional (que contradiz a nossa decantada inteligência) e permitir-nos uma evolução real no sentido de que somos apenas uma das espécies que habitam o planeta e não os donos do mundo. Que a nossa moral amplie-se no sentido de nos transformar de predadores em conservadores e compartilhadores do planeta Terra.
Leiam e reflitam:
Fonte: Revista Veja, edição 2.022, ano 40, no. 33 de 22/08/2007.
|
|
Bicarbonato de sódio x câncer: esta é surpreendente!
Graças aos meus filhos e amigos, tenho uma aplicada equipe de repórteres voluntários a mariscar temas do interesse do blogue e que podem interessar aos nossos leitores. Meu filho Vinícus enviou-me a matéria a seguir, que considero fundamental pelo conteúdo (oncologia) e confiável por conter os sites em inglês e português para checar as fontes. Logicamente, não temos conhecimento científico suficiente para avaliar a proposta terapêutica, mas temos responsabilidade social suficiente para divulgá-la, embora conheçamos os riscos da NET em disseminar notícias reais ou blefes. O resto é com vocês. Dêem uma olhada:
Cura do Câncer
Um médico italiano descobriu algo simples que considera a causa do câncer. Inicialmente banido da comunidade médica italiana, foi aplaudido de pé na Associação Americana contra o Câncer quando apresentou sua terapia.
O médico observou que todo paciente de câncer tem aftas. Isso já era sabido da comunidade médica, mas sempre foi tratada como uma infecção oportunista por fungos – Candida albicans. Esse médico achou muito estranho que todos os tipo de câncer tivessem essa característica, ou seja, vários são os tipos de tumores mas têm em comum o aparecimento das famosas aftas no paciente. Então, pode estar ocorrendo o contrário – pensou ele. A causa do câncer pode ser o fungo. E, para tratar esse fungo, usa-se o medicamento mais simples que a humanidade conhece: bicarbonato de sódio. Assim ele começou a tratar seus pacientes com bicarbonado de sódio, não apenas ingerível, mas metódicamente controlado sobre os tumores.
Resultados surpreendentes começaram a acontecer. Tumores de pulmão, próstata e intestino desapareciam como num passe de mágica, junto com as Aftas. Desta forma, muitíssimos pacientes de câncer foram curados e hoje comprovam com seus exames os resultados altamente positivos do tratamento.
Para quem se interessar mais pelo assunto, siga o link (em inglês): nao deixem de ver o video, no link abaixo. O medico fala em italiano, mas tem legenda em português.
—–> http://www.curenaturalicancro.com/
Lá estão os métodos utilizados para aplicação do bicarbonado de sódio sobre os tumores. Quaisquer tumores podem ser curados com esse tratamento simples e barato. Parece brincadeira, né? Mas foi notícia nos EUA e nunca chegou por aqui.
Bem que o livro de homeopatia recomenda tratar tumores com borax, que é o remédio homeopático para aftas.
Afinal, uma boa notícia em meio a tantas ruins.
Site em português:
http://www.cancerfungus.com/simoncini-cancro-fungo.php#