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E o ódio precisa de provas para condenar? (IV)

Política
Via viomundo.com.br

Leandro Fortes: Condenar Dirceu, o único e verdadeiro drama do julgamento do “mensalão”

publicado em 20 de agosto de 2012 às 14:54

DELENDA EST DIRCEU

por Leandro Fortes, em CartaCapital

O único e verdadeiro drama do julgamento do “mensalão” diz respeito a uma coisa que todo mundo já sabe: não há uma única prova contra o ex-ministro José Dirceu na denúncia apresentada ao STF pelo procurador-geral da República Roberto Gurgel. Nada. Nem uma única linha. Nem um boletim de ocorrência de música alta depois das 22 horas. Nadica de nada.

Mas, sob pressão da mídia, o STF tem que condenar José Dirceu.

Pode até condenar os outros 36 acusados. Pode até mandar enforcá-los na Praça dos Três Poderes. Mas se não condenar José Dirceu, de nada terá valido o julgamento. A absolvição de José Dirceu, único caminho possível a ser tomado pelos ministros do STF com base na denúncia de Gurgel, irá condenar seus acusadores de forma brutal e humilhante. Quilômetros de reportagens, matérias, notas e colunas irão, de imediato, descer pelo ralo por onde também irá escoar um sem número de teses do jornalismo de esgoto.

A absolvição de José Dirceu irá jogar a mídia sobre o STF como abutres sobre carne podre com uma violência ainda difícil de ser dimensionada. Algo que, tenho certeza, ainda não se viu nesse país. Vai fazer a campanha contra José Dirceu parecer brincadeira de ciranda.

Por isso, eu não duvido nem um pouco que José Dirceu seja condenado sem provas, com base apenas nesse conceito cafajeste do “julgamento político” – coisa a que nem o ex-presidente Fernando Collor de Mello foi submetido.

Para quem não se lembra, ou prefere não se lembrar, apesar de afastado da Presidência da República por um processo de impeachment, Collor foi absolvido pelo STF, em 1992. O foi, justamente, porque a denúncia do então procurador-geral da República, Aristides Junqueira, era uma peça pífia e carente de provas. Como a de Roberto Gurgel.

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terça-feira, 21 agosto, 2012 Posted by | Repassando... | , , | Deixe um comentário

Brasil: o golpismo militar e a ditadura morreram?

Publicado em 20/08/2012
Via conversaafiada.com.br

Cunha: os mestres e os aprendizes do terror

Todos eles, mestres e aprendizes, seguem intocáveis na marcha sincronizada da impunidade.

No Riocentro, a aula magna

O Conversa Afiada reproduz artigo de Luiz Cláudio Cunha do Sul21:
Luiz Cláudio Cunha

O mestre e os aprendizes do terror

O grupo de jovens corria pelas ruas do bairro carioca da Tijuca, em marcha sincronizada, cantando: “Bate, espanca/ Quebra os ossos/ Bate até morrer”. O chefe do bando perguntava: “E a cabeça?”.
A resposta vinha em coro: “Arranca a cabeça e joga no mar!”. O chefe, de novo: “E quem faz isso?”. A resposta afinada não deixava dúvidas: “É o Esquadrão Caveira!”.
A história foi revelada, em julho, pelo colunista Ilimar Franco, de O Globo. Não era um bando de marginais descendo o morro. Era um animado pelotão do I Batalhão da Polícia do Exército berrando a plenos pulmões o ideário truculento que devem ter contraído em seu local de trabalho.
Como lembrou o advogado Wadih Damous, presidente da OAB do Rio de Janeiro, a malta de potenciais assassinos serve no mesmo quartel da rua Barão de Mesquita, 425, no Andaraí, onde operou na década de 70 o notório DOI-CODI do I Exército, um dos maiores centros de tortura do regime militar.
Só a memória insana da ditadura pode explicar o treinamento idiota aplicado aos recrutas do batalhão marcado pelo estigma da violência. E só o paraíso da impunidade pode explicar a falta de indignação dos comandantes que admitem e se omitem diante de uma demonstração pública de desrespeito ao ser humano.
Nada estranho para comandantes militares que, num documento enviado no final de 2010 ao então ministro da Defesa, Nelson Jobim, reclamavam contra a criação da Comissão Nacional da Verdade, alegando que, afinal, “passaram-se quase 30 anos do fim do chamado governo militar…”
Os chefes das Forças Armadas que impuseram uma ditadura de 21 anos ao país, fechando o Parlamento, censurando, cassando, prendendo, torturando e matando dissidentes políticos, ainda têm dúvidas se tudo aquilo pode ser chamado de “governo militar”.
É por isso que garotos saudáveis da tropa ainda hoje fazem exercício físico na rua ecoando sua explícita disposição de espancar, quebrar os ossos, bater até morrer, arrancar a cabeça e jogar no mar…
Em julho do ano passado, o site SUL21 revelou uma descoberta da Associação Nacional de História (Anpuh): os alunos das escolas militares do país continuam ensinando aos recrutas que o golpe de 1964 que derrubou o governo constitucional de João Goulart foi “uma revolução democrática”.
O disparate está publicado no livro História do Brasil: Império de República, de Aldo Fernandes, Maurício Soares e Neide Annarumma, aplicado no 7º ano do Ensino Fundamental das escolas militares. Um mês depois, a Anpuh perguntou ao ministro Jobim: “Que cidadãos estão sendo formados por uma literatura que justifica, legitima e esconde o arbítrio, a tortura e a violência?”.
Só no início de 2011, já no governo de Dilma Rousseff, o Comando do Exército respondeu, dizendo que o livro “atende adequadamente às necessidades do ensino da História”.  É bom lembrar que, 30 anos atrás, o Colégio Militar de Brasília admitiu no seu corpo docente o coronel Wilson Machado.
Meses antes, em abril de 1981, ele sobrevivera à bomba do frustrado atentado ao Riocentro. O futuro educador de Brasília, então capitão, era o terrorista  de Estado que carregava a bomba que explodiu antes da hora no seu Puma, matando na hora seu comparsa, o sargento Guilherme Rosário.
O capitão Machado, como o sargento, servia no DOI-CODI da rua Barão de Mesquita.
É o mesmo quartel da gurizada que hoje ecoa a lição do camarada terrorista que virou professor.
Todos eles, mestres e aprendizes, seguem intocáveis na marcha sincronizada da impunidade.


Luiz Cláudio Cunha é jornalista cunha.luizclaudio@gmail.com

terça-feira, 21 agosto, 2012 Posted by | Repassando... | , , | Deixe um comentário

O Gengibre e seus usos: alternativa natural para velhos problemas

(Repassado pelo navegante Carlos Germer, SC)

Anti-inflamatório natural para ARTROSE, ARTRITE, COLUNA….

Sábado, 18 de Agosto de 2012 20:12

Anti-inflamtório natural. Isso é realmente algo assustador!    Mas o Dr. Al Sears indica um  analgésico que não tem efeitos colaterais.E o mais interessante é  que  provavelmente você já tenha esse analgésicoaí na sua casa ! Plante num vaso, no quintal ou no jardim.Os pedaços de gengibre podem durar longo tempo fora ou dentro da geladeira. Pasme, mas esse analgésico se chama GENGIBRE.  Isso mesmo!  Gengibre. Durante séculos o Gengibre tem  sido usado em toda a Ásia para tratar doresnas  articulações, resfriados e até mesmo indigestão.O  Gengibre cru ou cozido pode ser um analgésico eficaz, mesmo para condições inflamatórias como a osteoartrite.Isso porque a inflamação é a causa raiz de todos os tipos de problemas como artrite, dor nas costas, dores musculares,  etc. Ele contém 12 compostos diferentes que combate  a inflamação.Um desses compostos abaixa os  receptores da dor e atua nas terminações nervosas. Juntos, eles trabalham quase o mesmo que as drogas anti-inflamatórias, tais como o  ibuprofeno e a aspirina, mas sem os efeitos  colaterais. Assim, se a sua intenção é  eliminar esses analgésicos, passe a consumir o  Gengibre. Segue algumas dicas para você  ter uma boa dose diária de  gengibre:Isso vai estimular a  circulação sanguínea e aliviar dores nas articulações. Beber chá de gengibre: é barato. É muito  fácil. O gosto é ótimo. E cura. Aqui está  uma receita usada pelo Dr. Al  Sears:
– 4 copos de água;
– 1  pedaço de aproximadamente 5 cm de Gengibre  descascado e cortado em fatias;
– Limão e mel a gosto (Se  preferir, use laranja no lugar do limão, fica ótimo!)

Procedimento:Ferva a água numa panela com  fogo alto. Assim que começar a fervura adicione as  fatias de Gengibre, deixe em fogo baixo, cubra  a panela para que os vapores não saiam e  deixe fervendo por aproximadamente 15  minutos. O chá está pronto! Basta coar, e adicionar o mel com o limão ou  laranja.

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domingo, 19 agosto, 2012 Posted by | Repassando... | , , , , , , , | Deixe um comentário

E o ódio precisa de provas para condenar? (III)

 Publicado em 18/08/2012
Via conversaafiada.com.br

Estamos em março de 1964. Peluso é o Kruel ?

“O mensalão é o mais bem arquitetado Golpe de Estado que a elite construiu desde 1964″, disse Tirésias.

 Liga o profeta Tirésias, lá das profundezas de Minas, entre Rosa e Drummond:
– Assisti aí no seu sítio a defesa oral do Kakay.
– Gostou ?
– Sensacional ! Não é por ser mineiro, mas o Kakay jamais reproduzirá uma defesa de tal qualidade.
– Cuidado, profeta, assim o Kakay vai se enrubescer.
– Não há a menor possibilidade …
– E então, o mensalão vale tanto quanto o Roberto Jefferson ?, pergunta o ansioso blogueiro.
– O mensalão é o mais bem arquitetado Golpe de Estado que a elite construiu, desde o Golpe de 1º de abril 1964.
– Calma, Tirésias. E os militares, onde estão ?
– Não estão de farda. Estão de toga.
– Tirésias, isso é muito sério.
– Meu filho, dessa vez a elite substituiu os generais pelos Juízes e o Ministério Público.
– É o que se passou a chamar de um “Golpe paraguaio”.
– Não sei o que isso significa. Sei que o Golpe será dado no Judiciário.
– Mas, a Dilma não será derrubada como o Jango. Ela não está em questão.
– Não está agora. É a próxima peça do tabuleiro. Vai assim: Dirceu, Lula e ela.
– Mas, nem tudo está perdido. O Supremo não tem provas para incriminar o Dirceu.
– E quem disse que Golpe precisa de prova ? Cadê as provas de que o Jango é que ia dar o Golpe ? Cadê ?
– E quem será o Kruel de hoje ? O general da confiança do Jango que foi para São Paulo, traiu o Jango e decidiu o Golpe.
– Peluso será o Kruel.
– Será o Pinochet do Allende ?, provoca o ansioso blogueiro.
– Não ponha palavras na minha boca.
Pano rápido.
Paulo Henrique Amorim

sábado, 18 agosto, 2012 Posted by | Repassando... | , | Deixe um comentário

Mais uma vez, a eugenia imperialista disfarçada…

Ñão é de hoje que as nações dominantes tentam limitar a reprodução das etnias consideradas inferiores e pobres (portanto, problemáticas para a “civilização” deles). O Holocausto não necessita sequer de comentários, embora a magnitude deste evento sirva hoje de justificativa a Israel para matar e confinar palestinos e outras populações árabes (eles se vitimizam eternamente para justificarem a dominação cruel e histórica). Mas basta lembrar que, há algumas décadas, na Amazônia, serviços médicos protestantes norte-americanos, disfarçados sob o manto da solidariedade, esterilizavam mulheres caboclas, floresta afora. E mesmo na nossa realidade interna e atual, tem muita gente com idéias eugenísticas contra nordestinos, negros e pobres. Imaginem na África, historicamente dominada pela fome, pela desinformação e por ditaduras vassalas, corruptas e cruéis.

Neste cenário, torna-se fundamental divulgar a matéria repassada pelo navegante Carlos Germer, sobre a nova face da eugenia promovida e disfarçada por novos meios (vacinas), conforme poderão ler abaixo. Para facilitar o entendimento, postamos um rápido histórico sobre a eugenia, coletado na WEB.
Leiam e reflitam…
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Eugenia é um termo cunhado em 1883 por Francis Galton (18221911), significando “bem nascido”.[1] Galton definiu eugenia como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente.[2] O tema é bastante controverso, particularmente após o surgimento da eugenia nazista, que veio a ser parte fundamental da ideologia de pureza racial, a qual culminou no Holocausto. Mesmo com a cada vez maior utilização de técnicas de melhoramento genético usadas atualmente em plantas e animais, ainda existem questionamentos éticos quanto a seu uso com seres humanos, chegando até o ponto de alguns cientistas declararem que é de fato impossível mudar a natureza humana.

Desde seu surgimento até os dias atuais, diversos filósofos e sociólogos declaram que existem diversos problemas éticos sérios na eugenia, como a discriminação de pessoas por categorias, pois ela acaba por rotular as pessoas como aptas ou não-aptas para a reprodução. Do ponto de vista do debate científico, a eugenia foi derrotada pelo argumento da genética mendeliana. (Wikipedia)

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Repassada pelo navegante Carlos Germer, mediante tradução sua e que solicita possa ser melhorada pelos nossos leitores.

17/8/2012 – http://www.engdahl.oilgeopolitics.net/Swine_Flu/Gates_Vaccines/gates_vaccines.html

Bill Gates fala sobre ‘vacinas para reduzir a população’

ByF. William Engdahl, 4 March 2010

O fundador da Microsoft e um dos homens mais ricos do mundo, Bill Gates, projeta uma imagem de filantropo benigno usando seus bilhões (isentos de imposto) através de sua Fundação Bill & Melinda Gates, para combater as doenças, resolver a escassez de alimentos na África e aliviar a pobreza. Em uma recente conferência na Califórnia, Gates revela uma agenda “secreta” de sua redução de filantropia-redução da população, também conhecida como Eugenia. Gates fez suas observações só para os convidados da Conferencia TED2010, em Long Beach, Califórnia – em um discurso intitulado “Inovando para Zero!.” Juntamente com a proposição cientificamente absurda de reduzir as emissões de CO2 provocadas pelo homem no mundo a zero até 2050, com cerca de quatro minutos e meio minutos para falar, Gates declara, “primeiro temos população. O mundo hoje tem 6,80 bilhões de pessoas. Que deve alcançar cerca de 9 bilhões. Agora se nós fizer,os um ótimo trabalho em novas vacinas, cuidados de saúde, serviços de saúde reprodutiva, podemos abaixar que talvez 10 ou 15 por cento.”1 (ênfase do autor).

Em pleno Inglês, um dos homens mais poderosos do mundo afirma claramente que ele espera que as vacinas sejam utilizadas para reduzir o crescimento populacional. Quando Bill Gates fala sobre vacinas, fala com autoridade. Em janeiro de 2010, no Mundial de Davos elite Fórum Econômico, Gates anunciou que sua fundação iria dar US $ 10 bilhões (cerca de € 7,5 bilhões) na próxima década para desenvolver e entregar novas vacinas para crianças no mundo em desenvolvimento.

Descarregando toxinas no terceiro mundo no rescaldo da mais recente declaração desnecessária de pandemia de uma emergência global de H1N1 – gripe suína, países industrializados ficaram sentados em centenas de milhões de doses de vacinas não testadas. Eles decidiram se livrar das drogas embaraçosas que sobraram, entregando-as para a OMS, que por sua vez, planeja despejá-las de graça em alguns países pobres. França deu 91 milhões de doses 94 milhões o governo de Sarkozy comprou dos gigantes farmacêuticas; Grã-Bretanha deu 55 milhões de seus 60 milhões de doses. A história para a Alemanha e Noruega é similar.5

Como o Dr. Thomas Jefferson, um epidemiologista do Centro de Pesquisas Cochrane em Roma observada, “porque dão as vacinas para os países em desenvolvimento em tudo? A pandemia foi chamada em muitas partes do mundo. A maior ameaça em países pobres é, agora, doenças cardíacas e circulatórias enquanto as figuras de vírus na parte inferior da lista. Qual é a razão médica para a doação de 180 milhões de doses”?

6, Bem como, a gripe é um problema menor em países com sol abundante, e descobriu-se que a pandemia de H1N1 temida “nova grande praga” foi a gripe mais moderada na história.

Os fabricantes de vacina farmacêutica não falam sobre os danos de saúde enorme de vacinação infantil, incluindo inúmeras deformidades neuro-musculares que remonta aos adjuvantes tóxicos e conservantes usados na maioria das vacinas e autismo. Muitas vacinas, especialmente de doses múltiplas vacinas feitas mais baratas à venda ao terceiro mundo, contém algo chamado Thimerosal (Thiomersol na UE), um composto (ethylmercurithiosalicylate de sódio), que contém alguns 50% de mercúrio, usado como conservante.

Em julho de 1999 a US’ vacina Centro Nacional de Informação declarada em um release que, “os efeitos cumulativos de ingestão de mercúrio podem causar danos cerebrais.” No mesmo mês, a Academia Americana de Pediatria (AAP) e o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) alertou o público sobre os possíveis efeitos à saúde associados a vacinas contendo thimerosal. Eles recomendaram fortemente que o timerosal fôsse removido das vacinas, logo que possível. No âmbito da Diretriz do Ato de Modernização de 1997, a FDA  – Food and Drug Administration também determina que crianças que receberam várias vacinas contendo thimerosal poderão estar recebendo exposição ao mercúrio para além do recomendado nas normas de procedimento.

Uma nova forma de Eugenia?

Interesse de Gates na indução de redução da população entre negros e outras populações da minoria não é novo, infelizmente. Como eu coloco no meu livro, “Sementes de Destruição 8, desde a década de 1920, a Fundação Rockefeller tinha financiado a pesquisa de Eugenia na Alemanha através dos Institutos Kaiser Wilhelm em Berlim e Munique, incluindo também no Terceiro Reich. Eles elogiaram a esterilização forçada de pessoas pela Alemanha de Hitler e as idéias nazistas da “pureza” da raça Foi John D. Rockefeller III, um defensor da Eugenia ao longo da vida, que usou seu dinheiro da Fundação de “isenção de impostos” para iniciar o movimento de neo-malthusiano de redução de população através de seu Conselho da População particular no início da década de 1950, em Nova York.

A idéia de usar vacinas para dissimuladamente reduzir nascimentos no terceiro mundo também não é nova. Bom amigo de Bill Gates, David Rockefeller e sua Fundação Rockefeller foram envolvidos logo em 1972, em um grande projeto junto com quem e outros, para aperfeiçoar uma outra “nova vacina.”

Os resultados do projecto WHO-Rockefeller foram postos em aplicação de massa em cobaias humanas em início de 1990. A OMS supervisionou a campanhas de vacinação em massa contra o tétano em Nicarágua, México e as Filipinas. Comite Pro Vida do México, um católico romano leigo organização, ficou desconfiado dos motivos por trás do programa WHO e decidiu testar inúmeros frascos da vacina e encontrou-os a conter a gonadotrofina coriônica humana ou hCG. Que era um componente curioso para uma vacina concebida para proteger as pessoas contra o bloqueio da mandíbula decorrente de infecção com ferimentos causados por prego enferrujado ou outro contato com certas bactérias encontradas no solo. A doença de tétano foi, na verdade, também é bastante raro. Também foi curioso porque hCG foi um hormônio natural, necessário para manter uma gravidez. No entanto, quando combinado com um portador de tetânico de tétano, estimulou a formação de anticorpos contra hCG, tornando uma mulher incapaz de manter uma gravidez, uma forma de aborto oculta. Relatórios semelhantes de vacinas combinadas com hormônios hCG vieram das Filipinas e da Nicarágua.

Gates’ ‘Revolução Genética na África’

A Fundação Bill e Melinda Gates, junto com Rockefeller Foundation de David Rockefeller, os criadores da biotecnologia OGM, também financiar um projeto chamado Aliança para uma revolução verde na África (AGRA), liderado pelo antigo chefe da ONU, Kofi Annan. Aceitando o papel de cabeça de AGRA em Junho 2007 Annan expressou sua “gratidão a Fundação Rockefeller, o projeto de lei & Melinda Gates Foundation e todos os outros que apoiam a nossa campanha africana”. O Conselho da AGRA é dominado por pessoas das Fundações.10 de Gates e Rockefeller

Monsanto, DuPont, Dow, Syngenta e outras gigantes do Agronegócios de OGM (transgênicos) são relatados no coração da AGRA, usando-a como modo de espalhar suas sementes patenteadas de OGM em toda a África sob o rótulo enganador, de ‘bio-tecnologia,’ um eufemismo para sementes geneticamente patenteadas. A pessoa da Fundação Gates responsável por seu trabalho com AGRA é Dr. Robert Horsch, um veterano de OGM da Monsanto de 25 anos que estava na equipe que desenvolveu tecnologias de Round Up pronto OGM da Monsanto.  Seu trabalho é declaradamente usar dinheiro de Gates para introduzir OGM na África. 11

Até hoje a África do Sul é o único país africano que permite de plantio legal de culturas de OGM. Em 2003 Burkina Faso autorizou ensaios de OGM. Em 2005  Kofi Annan, de Gana elaborou legislação de biossegurança e funcionários-chave expressaram sua intenção de prosseguir a investigação das culturas de OGM. AGRA está sendo usado para criar redes de “agro-negociantes” em toda a África, em primeiro lugar sem mencionar sementes OGM ou herbicidas, a fim de ter a infra-estrutura para introduzir maciçamente OGM. 12

GMO (transgênicos), glyphosate (Roundup) e redução da população

Culturas de OGM nunca foram provadas seguras para o consumo humano ou animal. Além disso, eles são inerentemente geneticamente ‘instáveis’, como eles são um produto natural de introduzir o DNA de uma determinada semente para alterar seus traços uma bactérias exótica como Bacillus Thuringiensis (Bt) ou outro material. Talvez igualmente perigosos são os ‘pares’ herbicidas químicos vendidos como parte obrigatória de um contrato de OGM, como o Roundup da Monsanto, o herbicida mais amplamente utilizado no mundo. Ele contém compostos altamente tóxicos de glifosato que foram independentemente testados e provados que existem em concentrações tóxicas em aplicações de OGM muito acima da segura para os seres humanos ou animais. Testes mostram que pequenas quantidades compostos de glifosato podem danificar células humanas do cordão umbilical, embrionárias e placentárias em uma mulher grávida que beber águas subterrâneas perto de uma lavoura de OGM (transgênicos). 13

Um projeto de longa data do governo tem sido perfeito uma geneticamente variedade de milho, o grampo da dieta no México e muitos outros países da América Latina. O milho tem sido testado em testes financiados pelo Departamento de Agricultura junto com uma pequena empresa de bio-tech da Califórnia chamada Epicyte. Anunciando seu sucesso em uma conferência de imprensa de 2001, o Presidente da Epicyte, Mitch Hein, apontando para suas plantas de milho OGM, anunciou, “Temos uma estufa cheia de plantas de milho que geram anticorpos antiespermatozóides.”14

Hein explicou que eles tinham retirado anticorpos de mulheres com uma rara condição conhecida como infertilidade imunológica, isolado os genes que regulam a fabricação desses anticorpos de infertilidade, e, utilizando técnicas de engenharia genética, tinham inserido genes em sementes de milho comum, usados para produzir plantas de milho. Dessa maneira, na realidade, eles produziram um anticoncepcional oculto incorporado no milho destinado ao consumo humano. “Essencialmente, os anticorpos são atraídos para receptores de superfície no esperma,” disse Hein. “Eles agarram e fixam cada esperma de forma tão firme, que ele não pode seguir em frente. Só treme sobre como se fazia a lambada.”15 Hein alegou que era uma solução possível para o mundo e a “superpopulação.” As questões morais e éticas de alimentá-lo aos seres humanos nos países pobres do terceiro mundo, sem o seu saber países deixou de fora de suas observações.

Espermicidas escondidos em milho OGM, desde a populações famintas do Terceiro Mundo através da generosidade de fundação do Gates, a Fundação Rockefeller e AGRA de Kofi Annan ou vacinas que contêm agentes de esterilização não revelados são apenas dois casos documentados de utilização de vacinas ou de sementes transgênicas para “reduzir a população.”

E o ‘Clube do Bem’

O discurso de Gates no TED2010 zero emissões e redução da população é consistente com um relatório que apareceu nos meios de comunicação étnicos de Nova Iorque, Irish.Central.com em maio de 2009. Segundo o relatório, uma reunião secreta ocorreu em 5 de maio de 2009 na casa de Sir Paul Nurse, Presidente da Universidade de Rockefeller, entre alguns dos povos mais ricos da América. Guru de investimento Warren Buffett, que em 2006 decidiu reunir sua Fundação Buffett de US $30 bilhões com a Fundação de Gates para criar maior fundação do mundo, com alguns US $60 bilhões de dólares livres de impostos estava presente. O banqueiro David Rockefeller foi o anfitrião.

A exclusiva carta-convite foi assinada por Gates, Rockefeller e Buffett. Eles decidiram chamar-se “Clube Bom” (Clube do Bem). Também esteve presente o czar da mídia Ted Turner, fundador da bilionária da CNN, que declarou em uma entrevista de 1996 para a revista Natureza Audubon, onde ele disse que uma redução de 95% da população mundial para 225-300 milhões seria o “ideal”. Em uma entrevista de 2008 na Universidade de Temple na Filadélfia, Turner aperfeiçoou o número para 2 bilhões, um corte de mais de 70% da população de hoje. Mesmo menos elegante do que Gates, Turner afirmou, “nós temos muitas pessoas. É por isso que nós temos o aquecimento global. Precisamos de menos pessoas usando menos material (sic).” 16

Outros presentes neste primeiro encontro do Clube Bom supostamente foram: Eli Broad bilionário  de imóveis, o prefeito bilionário do New York Michael Blumberg e o bilionário da Wall Street e antigo chefe do Conselho de Relações Exteriores, Peter G. Peterson.

Além disso, o bilionário fundo de seguros de Julian H. Robertson, Jr., que trabalhou com Soros, atacando as moedas da Tailândia, Indonésia, Coréia do Sul e as economias dosTigres Asiáticos, precipitando a crise da Ásia de 1997-98. Também esteve presente na primeira sessão do Clube Bom Patty Stonesifer, antigo diretor executivo da Fundação Gates e John Morgridge da Cisco Systems. O grupo representou uma fortuna combinada de mais de US $125 bilhões. 17

De acordo com relatórios aparentemente vazados por um dos participantes, a reunião foi realizada em resposta à desaceleração econômica global e numerosas crises de saúde e ambientais que estão afligindo o mundo.

Mas o tema central e a finalidade da reunião secreta dos plutocratas do Clube Bom foi a preocupação de prioridade colocada por Bill Gates, ou seja, como avançar mais eficazmente a sua agenda de controle da natalidade e redução da população global. Nas negociações de um supostamente consenso que eles seriam “volta uma estratégia na qual o crescimento população iria ser abordado como uma ameaça ambiental, social e industrial potencialmente desastrosa”. 18

Agenda Eugênica Global

Gates e Buffett são os principais financiadores de programas de redução da população global, como Turner, cuja fundação das Nações Unidas foi criada para US $1 bilhão do seu salário livre de impostos de outorga de opção de decantação em AOL-Time-Warner em vários programas de redução de nascimentos na World.19 em desenvolvimento, que os programas na África e em outros lugares são mascarados como filantropia e prestação de serviços de saúde para os pobres africanos. Na realidade, eles envolvem esterilização involuntária da população através de vacinação e outros medicamentos que fazem com que as mulheres em idade fértil se tornem inférteis. A Fundação de Gates, onde Buffett depositou a maior parte de sua riqueza há dois anos, também está a apoiando introdução de sementes OGM na África sob o manto liderado por Kofi Annan da ‘segunda revolução verde’ na África. A introdução de sementes OGM patenteada em África até à data, encontrou enorme resistência indígena.

Especialistas de saúde apontam que se a intenção de Gates fosse realmente melhorar a saúde e o bem-estar dos negros africanos, os mesmos centenas de milhões de dólares que a Fundação Gates investiu nas vacinas não testadas e não seguras poderiam ser usadas no fornecimento mínimo de sistemas de esgoto e água potável. Vacinar uma criança que, em seguida, vai beber a água do rio contaminada por fezes é dificilmente saudável em qualquer aspecto. Mas, claro, limpando os sistemas de água e esgoto da África iria revolucionar as condições de saúde do continente.

Gates no TED2010 comenta ter novas vacinas para reduzir a população mundial não foram, obviamente, nenhuma observação impensada. Para aqueles que duvidam, a apresentação, de Gates feita no encontro anual TED2009 disse quase exatamente a mesma coisa sobre redução da população para reduzir o aquecimento global. Para o poderoso e eficiente  Clube Bom, os seres humanos parecem ser uma forma de poluição igual ao CO2.


 

1 Bill Gates, “Innovating to Zero!, speech to the TED2010 annual conference, Long Beach, California, February 18, 2010, accessed here

2 Telegraph.co.uk, Bill Gates makes $10 billion vaccine pledge, London Telegraph, January 29, 2010, accessed here

3 Louise Voller, Kristian Villesen, WHO Donates Millions of Doses of Surplus Medical Supplies to Developing countries,  Danish Information, 22 December 2009, accessed here

4 One is the Population Research Institute in Washington

5 Louise Voller et al, op. cit.

6 Ibid.

7 Noted in Vaccinations and Autism, accessed here

8 F. William Engdahl, Seeds of Destruction: The Hidden Agenda of Genetic Manipulation, Global Research, Montreal,  2007, pp. 79-84.

9 James A. Miller, Are New Vaccines Laced With Birth-Control Drugs?, HLI Reports, Human Life International, Gaithersburg, Maryland; June-July 1995.

10 Cited in F. William Engdahl, “Doomsday Seed Vault” in the Arctic: Bill Gates, Rockefeller and the GMO giants know something we don’t, Global Research, December 4, 2007, accessed here

11 Mariam Mayet, Africa’s Green Revolution rolls out the Gene Revolution, African Centre for Biosafety, ACB Briefing Paper No. 6/2009, Melville, South Africa, April 2009.

12 Ibid.

13 Nora Benachour and Gilles-Eric Seralini, Glyphosate Formulations Induce Apoptosis and Necrosis in Human Umbilical Embryonic, and Placental Cells, Chemical Research in Toxicology Journal, American Chemical Society, ,  (1), pp 97–105.

14 Robin McKie, GMO Corn Set to Stop Man Spreading His Seed, London, The Observer, 9 September 2001.

15 Ibid. McKie writes, “The pregnancy prevention plants are the handiwork of the San Diego biotechnology company Epicyte, where researchers have discovered a rare class of human antibodies that attack sperm…the company has created tiny horticultural factories that make contraceptives…Essentially, the antibodies are attracted to surface receptors on the sperm,” said Hein.  “They latch on and make each sperm so heavy it cannot move forward.  It  just shakes about as if it was doing the lambada.”

16 Ted Turner, cited along with youTube video of  Turner in Aaron Dykes, Ted Turner: World Needs a ‘Voluntary’ One-Child Policy for the Next Hundred Years, Jones Report.com, April 29, 2008.
Accessed here

17 John Harlow, Billionaire club in bid to curb overpopulation, London, The Sunday Times May 24, 2009. Accessed here

18 Ibid.

19 United Nations Foundation, Women and Population Program, accessed here

sábado, 18 agosto, 2012 Posted by | Comentário, Repassando... | , , , | 1 Comentário

Sobre jornalismo, informação e ética…

O “silêncio retumbante”…

(Repassado pelo navegante Carlos Germer, SC)

Quinta-feira, 16 de Agosto de 2012 4:55

– Carta Capital – http://www.cartacapital.com.br

Murdoquianas

Posted ByMino Carta On 10 de agosto de 2012 @ 10:40 In Política

Aprendi jornalismo com meu pai, Giannino. A questão central do aprendizado dizia respeito ao compromisso moral, antes ainda que ético. Moral no sentido imanente, a transcender o momento fugidio. Neste ponto, a lição deu-se pelo exemplo, sem desperdício de palavras, pois a regra valia em todos os níveis do comportamento humano no exercício complexo da existência.Meu pai, como muitos outros profissionais de qualidade, acreditava que jornalismo exige, em termos técnicos, quase nada de quem o pratica, ao contrário, por exemplo, da medicina. Aprende-se tudo em dois meses na redação, ou menos ainda. Um cidadão munido de algum talento para a escrita e de razoável cultura geral tem todas as condições de ser competente como jornalista, mas o compromisso moral é indispensável ao correto cumprimento da tarefa. Jornalismo implica, é fácil entender, responsabilidades imponentes.As ideias políticas de meu pai não eram iguais às minhas, no entanto, a questão moral nos unia. Foi ele quem me ensinou, sem permitir-se ministrar lições, que a objetividade é a da máquina de escrever, hoje diria do computador. Desconfiem do jornalista que a afirma e a toda hora a proclama. Dele pretenda-se a honestidade. Jornalista honesto é aquele que conta os fatos exatamente como os viu, sem omitir aspecto algum indispensável à compreensão da audiência, na fidelidade canina à verdade factual.

[1]O exemplo mineiro. Três capas entre novembro de 2005 e junho de 2006. As denúncias baseadas na verdade factual foram recebidas pelo retumbante silêncio midiático

Na minha visão, a mídia nativa peca de todos os pontos de vista. Ela não prima na lida com o vernáculo e pelo bom gosto. Leitores, ouvintes, espectadores dotados de espírito crítico sabem disso. Peculiares, digamos assim, são os critérios que orientam a hierarquização das informações e atrabiliários aqueles que ditam as manchetes. Às vezes pergunto aos meus perplexos botões: que farão eles se eclodir a guerra?Os jornais são feios e mal impressos, do encontro com eles sai-se de mãos sujas. As seções de cultura destinam-se claramente a indigentes, e as colunas sociais, banidas há muitas décadas nos países civilizados, são mantidas para falar daquelas 837 inextinguíveis personagens. Comparada com a mídia de outras nações, a nativa habilita-se a inspirar sentimentos de pena em almas caridosas.Cabe registrar, porém, algo pior, muito pior. Ao noticiar os fatos da política, ou quaisquer outros relacionados com o jogo do poder, a mídia nativa é profundamente desonesta. Desde sempre, arrisco-me a sustentar. Ou, por outra, omite, inventa, mistifica, mente, tempo adentro, certa de que nada acontece se não for notícia nos seus espaços. E tão segura na crença a ponto de se tornar vítima de si mesma ao enxergar a verdade onde não está e viver uma miragem compartilhada por quantos se abeberam à sua fonte.O conjunto da obra está longe de ser animador. De todo modo, o assunto da reportagem de capa desta edição, a revelar as parcerias entre a revista Veja e o contraventor Cachoeira, soa-me inédito. Não recordo situação similar na história do jornalismo brasileiro. Não é que o enredo derrube meu queixo. Desta Vejanada justifica espanto, inclusive por ganhar a absoluta primazia no desrespeito à questão moral, antes ainda que ética. Que me lembre, nunca houve órgão midiático, ou jornalista, capaz de chegar tão longe.Como haverãode reagir os barões e seus sabujos? Quando surgiram os primeiros sinais da relação Veja-Cachoeira, logo anotados por CartaCapital, fomos animadamente criticados, ou ignorados. O que, aliás, faz parte de hábitos e tradições. Sim, o Brasil não é um daqueles países onde, se o tema é importante, e válido porque baseado em fatos reais, contará com o interesse geral independentemente de quem o levantou. A mídia lhe seguirá as pegadas imediatamente.Exemplo não muito distante, o chamado mensalão mineiro. A respeito, CartaCapital, entre novembro de 2005 e junho de 2006, publicou três reportagens de capa, acolhidas, obviamente, pelo silêncio retumbante da mídia. Diga-se que, em qualquer latitude de nossa política, o esquema de corrupção é sempre o mesmo. Não pretendo esclarecer agora as razões pelas quais aos tucanos tudo se perdoa. Observo apenas que de súbito uma ou outra coluna evoca nestes dias as mazelas cometidas sob a proteção do ex-governador Eduardo Azeredo, com a expressão arguta de quem avisa: depois não digam que não falamos disso…A desfaçatez da turma não tem limites. E por que não falaram na hora certa? Neste exato instante, não me surpreenderei se o silêncio do abismo se fechar sobre as façanhas murdoquianas de Veja.


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quinta-feira, 16 agosto, 2012 Posted by | Repassando... | , , | Deixe um comentário

Apesar dos inimigos íntimos…

No vida, todos nós convivemos social e cotidianamente com pessoas que têm relação com nossos destinos e influência na consecussão dos nossos objetivos: os motoristas do transporte coletivo, os médicos que nos assiste, os aeroviários que nos encaminham e transportam, as polícias que nos vigiam e protegem, os sanitaristas que fiscalizam os produtos que consumimos, os professores que educam nossos filhos, os caminhoneiros que transportam os nossos bens de consumo… Enfim, por suas funções e pela proximidade deles em nossas vidas, privam da nossa intimidade social, diria até que, em muitas circunstâncias, nós os vemos como parceiros, tal a importância das suas proximidades aos nosso objetivos de vida. E embora nós os paguemos para isso, com dinheiro próprio ou dos impostos que recolhemos, achamos muitas vezes que esta camaradagem social vale a pena.

Ledo engano.

Mesmo descartando a classe política (onde a hipocrisia e a imoralidade é tão comum que desacredita até mesmo àqueles melhor intencionados), o que temos neste contexto comentado não são parceiros sociais, mas sim, inimigos íntimos. Aqueles professores que deveriam educar nossos filhos, apenas desenvolvem uma farsa “onde professores  fingem que ensinam para alunos que fingem que aprendem” (Moacir Gadotti) e estão mais preocupados com ganhos cada vez mais diferenciados e esquecem os estudantes, estágiários, graduandos e vestibulandos nas universidades esvaziadas pelas greves. Assim como outras categorias profissionais públicas, que fecham estradas, aeroportos e ruas com protestos gigantescos, não estando nem aí para o direito de ir e vir dos trabalhadores e transeuntes deste país. Médicos e especialistas paralisam o atendimento de perícias e aposentadorias, sem sequer lembrarem-se das filas de espera gigantescas que já fazem parte do cotidiano destes atendimentos. E o pior e mais cínico: todos estes funcionários públicos fazem greves intermináveis sem perder a remuneração salarial. Se eu estiver errado, me corrijam: não conheço nenhum outro país onde grevistas continuem recebendo salários. E se existir outro país nesta condição, ele nada mais é que um parceiro do Brasil nesta imoralidade. Pagamos aos nosso inimigos íntimos para que eles continuem nos massacrando, atazanando as nossas vidas e entulhando os nosso caminhos com corporativismos irresponsáveis. Para eles, nada mais somos do que massa de manobra, assim como para os políticos e para as elites hegemônicas. Eles sequer temem que o país, buscando resistir e preservar forças diante da atual crise global, possa ser envolvido perigosamente pelas resultantes deste descalabro grevista, associados aos perigos globais atuais.  Sendo trabalhadores, sequer notam que estão fazendo o jogo da direita política brasileira, buscando enfraquecer um governo popular democraticamente eleito e que tem construído um Brasil melhor nos últimos dez anos. Aos nossos inimigos íntimos só interresam os ganhos corporativos, responsabilidade social é balela. Estão iguaizinhos aos reacionários que parasitaram secularmente este país. A esquerda está agindo como a direita golpista e recebendo seus salários em dia. Beleza…

Mas, apesar disso, alguns estão tentando fazer o que é, social e economicamente, necessário para um país melhor. E para reforçar esta esperança, repasso a postagem abaixo.

Que a canalhice política e sindical não possam anarquisar a gestão do país de todos…
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Publicado em 15/08/2012

Mega-PAC. Dilma dá um show de Keynes !

É um Brasil muito diferente de 2003, quando Lula recebeu a herança maldita do Cerra (Ministro do Planejamento) e do FHC.

Como as meninas do vôlei: virar quando parecia impossível !

Ao lançar o Mega-PAC, uma de suas primeiras referências foi a Eliezer Batista, Ministro das Minas e Energia de João Goulart, sentado na primeira fila.
Batista foi presidente da Vale, uma espécie de fundador de Carajás e um visionário, até hoje.
A seu lado, na cerimônia, Jorge Gerdau Johannpeter, que trabalha – sem salário – para Dilma, num programa de aperfeiçoamento da gestão pública.
Dilma fez um discurso de (ou para ?) irritar tucano.
Os juros começam a ficar compatíveis com a saúde da economia brasileira – e em padrões internacionais.
Porque os fundamentos econômicos são impecáveis – da inflação à relação dívida líquida/PIB.
A política trabalhista de crescer e incluir é um sucesso.
O emprego cresce.
Aumentou a renda.
40 milhões de brasileiros entraram na Classe Média.
O Governo combate a miséria “com a melhor tecnologia do mundo de inclusão social”: o Bolsa Família integrado ao Brasil sem Miséria, à política de incentivo à agricultura familiar, mais o Luz para Todos e agora o Água para Todos.
(Chora, FHC !)
O Brasil (sob governos trabalhistas) criou um dos maiores mercados de consumo do mundo, porque se tornou menos desigual.
(Chora, FHC !)
É um Brasil muito diferente de 2003, quando Lula recebeu a herança maldita do Cerra (Ministro do Planejamento) e do FHC.
Naquela altura cinzenta e medíocre, em 2003, o risco país era de 1000 pontos !!!
E esse custo estava embutido em qualquer projeto de infra-estrutura.
(Eles são uns jenios !)
Agora, disse ela, é preciso dar um salto à frente: aplicar em infra-estrutura, para oferecer mais e melhores empregos.
Porque é obrigação do Governo zelar, sobretudo, por aqueles que não têm estabilidade de emprego.
(Recado aos funcionários públicos grevistas.)
O Mega-PAC – que é uma complementação do bem sucedido PAC, já em curso – é para gerar tarifas de transporte mais módicas.
Mas, não é para fazer demagogia, disse ela.
É para buscar as tarifas mais módicas possíveis.
É para fazer o Brasil mais rico, mais forte, moderno e competitivo.
Ter uma infra-estrutura compatível com o seu tamanho.
Lembrou que as concessões agora anunciadas e as PPPs não são para acumular dinheiro nem pagar dívida.
(Chora, FHC !)
Ela quer uma logística sem donos (como aconteceu na Privataria Tucana), competitiva.
E comparou a seleção do Brasil à seleção olímpica de vôlei feminino.
Que soube virar quando parecia impossível.

Navalha

Uma vez, o ansioso blogueiro perguntou a Jorge Gerdau Johannpeter se ele achava que a Presidenta tinha mudado.

Não, ele disse.

Ela pensa exatamente o que sempre pensou.

Só que ela passou a dar importância central à gestão na atividade pública.

E o que ele sempre foi, perguntaria o amigo navegante distraído.

Ela sempre foi keynesiana.

(Chora, FHC !)

Em tempo: extraído do Blog do Dirceu:

Plano não tem nada a ver com privatização nem com privataria

Agora, preparemo-nos para as costumeiras manipulações da oposição, que virá aí com sua velha cantilena de sempre de que os governos do PT criticam, mas fazem as mesmas privatizações feitas nos governos deles naqueles oito anos de FHC (1995-2002).
Percebem que o jogo, a manipulação e o estabelecimento da confusão é interessante para eles? Porque se envergonham e de quatro em quatro anos, a cada campanha presidencial, sequer assumem que privatizaram e tremem de medo de tratar do assunto…
Mas, as concessões lançadas hoje e as feitas nos dois governos Lula (2003-2010) não tem nada a ver com privatização e muito menos privataria, com aquela promovida pelos governos do PSDB. Até porque, dentre várias outras, há uma diferença fundamental.
Estas concessões dos governos do PT não vendem patrimônio. Ao contrário da privatização dos tucanos, pela qual entregavam o patrimônio nacional na bacia das almas, as concessões de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e demais do PT não são venda, são concessões – insisto – ao término das quais (25 ou 30 anos) são renovadas ou o patrimônio volta à União.

P
aulo Henrique Amorim

quarta-feira, 15 agosto, 2012 Posted by | Comentário, Repassando... | , , , | Deixe um comentário

Quando a ideologia supera a missão institucional…

Denúncias
Via viomundo.com.br

Marcio Sotelo Felippe: “É inominável o MPF usar crianças para fazer política partidária”

publicado em 7 de agosto de 2012 às 16:05

por Conceição Lemes

Desde outubro de 2009, o Ministério Público Federal (MPF) tem um site chamado Turminha do MPF. Destina-se a crianças de 6 a 14 anos de idade. Sobre o site, afirma:

O objetivo é contribuir para a formação da cidadania de crianças e adolescentes e tornar o Ministério Público Federal mais próximo de todos os cidadãos.

Para a concepção do conteúdo, foram selecionados alguns temas prioritários de interesse da sociedade e pertinentes às funções do MPF: cidadania, direitos humanos, patrimônio cultural, meio ambiente, diversidade, equidade, justiça, ética, moralidade, democracia, corrupção, violência e criminalidade.

Nos últimos dias, boa parte dos textos postados no Turminha do MPF é sobre o “mensalão”. Um deles: O que foi o mensalão? Aí, está escrito:

No próximo dia 2 de agosto o Supremo Tribunal Federal deverá iniciar o julgamento da ação penal 470, conhecida como Mensalão. Para entender o esquema de corrupção que originou esse processo, a Turminha do MPF narra aqui, aos seus leitores, os fatos que ocorreram entre os anos de 2003 a 2005 e que provocaram o oferecimento da denúncia pelo ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza ao STF.

Em 2002, o Brasil elegeu como presidente da República um trabalhador que pela quarta vez concorria ao cargo, Luis Inácio Lula da Silva, ex-metalúrgico e líder sindical, além de fundador do Partido dos Trabalhadores. Sua base aliada necessitava ser reforçada com o apoio de outros partidos para que ele tivesse condições de governar e aprovar os projetos sociais que havia prometido implementar durante sua campanha.

Como então conseguir o apoio de partidos que não tinham afinidade ideológica com o PT? A partir dessa dificuldade, alguns dirigentes do partido teriam montado um esquema de desvio de dinheiro público para patrocinar o pagamento de propina a deputados federais de oposição e assim conseguir o apoio deles no Congresso.

Chamou-nos a atenção um infográfico onde os réus são apresentados como culpados, embora o julgamento só esteja começando. Um outro, diz que o dinheiro foi usado “para dar a parlamentares em troca da aprovação de projetos”.

Recebemos várias mensagens, criticando a abordagem do site, já que é para crianças em processo de formação. Entre elas, uma do jurista Marcio Sotelo Felippe, procurador do Estado de São Paulo. Resolvemos então entrevistá-lo.

Viomundo — Esse tipo de informação é adequado a crianças?

Marcio Sotelo — Em uma democracia, o que se deve ensinar às crianças é que a História vem estabelecendo, ao longo dos anos, alguns princípios básicos para a civilização. Um deles é distinguir acusador e julgador. Isso é um dos legados do Iluminismo. Antes, o processo era inquisitorial. A denúncia era prova. O acusado que se defendesse. Infelizmente, o site do MPF reproduz o conceito de processo inquisitorial. Como eles acusaram, o texto já declara os réus culpados. Se isso realmente for mostrado para crianças, é um crime contra a democracia.

Viomundo – O site não diz nem mostra que os acusados têm direito ao contraditório. O que o senhor acha disso?

Marcio Sotelo — Um horror e ponto final. Não preciso dizer mais nada.

Viomundo – Esse tipo de informação ajuda a formar um verdadeiro cidadão?

Marcio Sotelo – Não. Ao contrário. Oferece o risco de formar cidadãos sem as noções básicas da ideia de democracia.

Viomundo —  Qual a intenção do MPF com esse material?

Marcio Sotelo — Aparentemente o Ministério Público Federal esqueceu seu papel constitucional e age como partido político interessado em enfraquecer outro partido político. Mesmo porque está claríssimo que MPF não age com esse rigor quando os acusados são de outro partido. É inominável o MPF usar crianças para fazer política partidária.

Viomundo — O que deveria ser ensinado às crianças?

Marcio Sotelo — Os direitos e garantias fundamentais do artigo 5º Constituição Federal são um bom começo. Presunção de inocência, contraditório, ampla defesa, igualdade de todos perante à lei, entre outras coisas.

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A frágil memória do camaleão demotucano…

Publicado em 07/08/2012

Miro: os crimes de FHC que o PiG (*) abafou

FHC já pediu para esquecer o que ele escreveu. Mas não dá para esquecer as denúncias de corrupção que mancharam o seu triste reinado.

O Conversa Afiada reproduz post de Miro Borges sobre a folha corrida de FHC (e Zezinho 30):

Os crimes de FHC serão punidos?

Por Altamiro Borges
No grande circo armado pela mídia para o “julgamento do século” do chamado “mensalão do PT”, até o ex-presidente FHC foi ressuscitado. Ontem (6), na abertura da 32ª Convenção do Atacadista Distribuidor, no Riocentro, ele reforçou o linchamento midiático exigindo a imediata punição dos réus. Na maior caradura, ele esbravejou: “Depois que eu ouvi do procurador-geral da República, houve crime. Crime tem que ser punido… Tenho confiança de que eles [STF] julgarão com serenidade, mas também com Justiça”.

FHC já pediu para esquecer o que ele escreveu. Mas não dá para esquecer as denúncias de corrupção que mancharam o seu triste reinado. O ex-presidente não tem moral para exigir punição de qualquer suspeito de irregularidades. Desde que foi desalojado do Palácio do Planalto, o rejeitado ex-presidente tenta se travestir de paladino da ética com objetivos meramente políticos e eleitoreiros. Ela agora explora oportunisticamente o julgamento no STF para impulsionar e animar as campanhas dos demotucanos às eleições de outubro.
A lista dos crimes tucanos
Se um dia houver, de fato, Justiça no país, FHC é que será julgado e punido por seus crimes. Listo abaixo alguns que merecem rigoroso julgamento da história:
*****
Denúncias abafadas: Já no início do seu primeiro mandato, em 19 de janeiro de 1995, FHC fincou o marco que mostraria a sua conivência com a corrupção. Ele extinguiu, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, criada por Itamar Franco e formada por representantes da sociedade civil, que visava combater o desvio de recursos públicos. Em 2001, fustigado pela ameaça de uma CPI da Corrupção, ele criou a Controladoria-Geral da União, mas este órgão se notabilizou exatamente por abafar denúncias.
Caso Sivam. Também no início do seu primeiro mandato, surgiram denúncias de tráfico de influência e corrupção no contrato de execução do Sistema de Vigilância e Proteção da Amazônia (Sivam/Sipam). O escândalo derrubou o brigadeiro Mauro Gandra e serviu para FHC “punir” o embaixador Júlio César dos Santos com uma promoção. Ele foi nomeado embaixador junto à FAO, em Roma, “um exílio dourado”. A empresa ESCA, encarregada de incorporar a tecnologia da estadunidense Raytheon, foi extinta por fraude comprovada contra a Previdência. Não houve CPI sobre o assunto. FHC bloqueou.
Pasta Rosa. Em fevereiro de 1996, a Procuradoria-Geral da República resolveu arquivar definitivamente os processos da pasta rosa. Era uma alusão à pasta com documentos citando doações ilegais de banqueiros para campanhas eleitorais de políticos da base de sustentação do governo. Naquele tempo, o procurador-geral, Geraldo Brindeiro, ficou conhecido pela alcunha de “engavetador-geral da República”.
Compra de votos. A reeleição de FHC custou caro ao país. Para mudar a Constituição, houve um pesado esquema para a compra de voto, conforme inúmeras denúncias feitas à época. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Eles foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara. Como sempre, FHC resolveu o problema abafando-o e impedido a constituição de uma CPI.
Vale do Rio Doce. Apesar da mobilização da sociedade em defesa da CVRD, a empresa foi vendida num leilão por apenas R$ 3,3 bilhões, enquanto especialistas estimavam seu preço em ao menos R$ 30 bilhões. Foi um crime de lesa-pátria, pois a empresa era lucrativa e estratégica para os interesses nacionais. Ela detinha, além de enormes jazidas, uma gigantesca infra-estrutura acumulada ao longo de mais de 50 anos, com navios, portos e ferrovias. Um ano depois da privatização, seus novos donos anunciaram um lucro de R$ 1 bilhão. O preço pago pela empresa equivale hoje ao lucro trimestral da CVRD.
Privatização da Telebras. O jogo de cartas marcadas da privatização do sistema de telecomunicações envolveu diretamente o nome de FHC, citado em inúmeras gravações divulgadas pela imprensa. Vários “grampos” comprovaram o envolvimento de lobistas com autoridades tucanas. As fitas mostraram que informações privilegiadas foram repassadas aos “queridinhos” de FHC. O mais grave foi o preço que as empresas privadas pagaram pelo sistema Telebrás, cerca de R$ 22 bilhões. O detalhe é que nos dois anos e meio anteriores à “venda”, o governo investiu na infra-estrutura do setor mais de R$ 21 bilhões. Pior ainda, o BNDES ainda financiou metade dos R$ 8 bilhões dados como entrada neste meganegócio. Uma verdadeira rapinagem contra o Brasil e que o governo FHC impediu que fosse investigada.
Ex-caixa de FHC. A privatização do sistema Telebrás foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa das campanhas de FHC e do senador José Serra e ex-diretor do Banco do Brasil, foi acusado de cobrar R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. Grampos do BNDES também flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do banco, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão. Além de “vender” o patrimônio público, o BNDES destinou cerca de 10 bilhões de reais para socorrer empresas que assumiram o controle das estatais privatizadas. Em uma das diversas operações, ele injetou 686,8 milhões de reais na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.
Juiz Lalau. A escandalosa construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo levou para o ralo R$ 169 milhões. O caso surgiu em 1998, mas os nomes dos envolvidos só apareceram em 2000. A CPI do Judiciário contribuiu para levar à cadeia o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do TRT, e para cassar o mandato do senador Luiz Estevão, dois dos principais envolvidos no caso. Num dos maiores escândalos da era FHC, vários nomes ligados ao governo surgiram no emaranhado das denúncias. O pior é que FHC, ao ser questionado por que liberara as verbas para uma obra que o Tribunal de Contas já alertara que tinha irregularidades, respondeu de forma irresponsável: “assinei sem ver”.
Farra do Proer. O Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer) demonstrou, já em sua gênese, no final de 1995, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para ele, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. Vale lembrar que um dos socorridos foi o Banco Nacional, da família Magalhães Pinto, a qual tinha como agregado um dos filhos de FHC.
Desvalorização do real. De forma eleitoreira, FHC segurou a paridade entre o real e o dólar apenas para assegurar a sua reeleição em 1998, mesmo às custas da queima de bilhões de dólares das reservas do país. Comprovou-se o vazamento de informações do Banco Central. O PT divulgou uma lista com o nome de 24 bancos que lucraram com a mudança e de outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas. Há indícios da existência de um esquema dentro do BC para a venda de informações privilegiadas sobre câmbio e juros a determinados bancos ligados à turma de FHC. No bojo da desvalorização cambial, surgiu o escandaloso caso dos bancos Marka e FonteCindam, “graciosamente” socorridos pelo Banco Central com 1,6 bilhão de reais. Houve favorecimento descarado, com empréstimos em dólar a preços mais baixos do que os praticados pelo mercado.
Sudam e Sudene. De 1994 a 1999, houve uma orgia de fraudes na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), ultrapassando R$ 2 bilhões. Ao invés de desbaratar a corrupção e pôr os culpados na cadeia, FHC extinguiu o órgão. Já na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a farra também foi grande, com a apuração de desvios de R$ 1,4 bilhão. A prática consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos do Fundo de Investimentos do Nordeste foram aplicados. Como fez com a Sudam, FHC extinguiu a Sudene, em vez de colocar os culpados na cadeia.

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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Os “formadores de opinião” conseguiram: “formaram” a opinião do descaso popular…

Política| 07/08/2012

Apesar do apelo da mídia, desmobilização marca julgamento

Apesar da imprensa insistir na tese de que este é o maior julgamento da história, o povo parece pouco interessado. Na área externa ao STF, nada de manifestações ou protestos. Mesmo dentro da corte, sobressaem os espaços vazios. O público passa, posa para foto e segue. “Essa desmobilização é uma frustração para muita gente que esperava o clamor das ruas pedindo a condenação dos réus”, diz o advogado Márcio Thomaz Bastos.

Najla Passos

Brasília – O enredo até parecia favorável à sustentação da tese defendida pela imprensa de que o julgamento da ação penal 470, o chamado “mensalão do PT”, seria o maior da história do país: 38 réus, 5.508 folhas de processos, 600 testemunhas ouvidas, dezenas de perícias, 150 advogados, 500 jornalistas credenciados, expectativas de grandes protestos e mobilizações. Mas a realidade do Supremo Tribunal Federal (STF) e seu entorno nesses quatro dias de julgamento revela um cenário bastante adverso. Pelo menos até agora, a desmobilização social é a principal marca.
“Essa desmobilização é uma frustração para muita gente que esperava o clamor das ruas pedindo a condenação dos réus”, ironiza o advogado Márcio Thomaz Bastos, que defende o ex-executivo do Banco Rural, José Roberto Salgado. Animado com as sustentações orais já apresentadas pelos colegas, o ex-ministro da Justiça do governo Lula acredita que o ambiente real em que se dá o julgamento, ao contrário do criado pela imprensa, é bastante favorável à defesa. “Ah, está muito tranquilo”, observou, após dar uma longa mirada no vazio que imperava na área externa à corte.
Os 38 réus, para preservarem suas imagens, não apareceram. Os 150 advogados, por dever de ofício, se revezam durante as sessões. Pelo menos os ministros Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes já foram flagrados dormindo. A ministra Carmen Lúcia se ausentou após o intervalo desta terça.
O público dá uma passada, registra uma foto e segue caminho. Na maioria das vezes, são estudantes de direito ávidos por comprovar tempo de tribunal, que ajuda a contar pontos para o estágio obrigatório. “É uma oportunidade e tanto estar na corte no dia de um julgamento desses. O público é que parece pequeno. Mas se eu conseguir o certificado, já valeu o esforço”, afirmou o estudante da Universidade Católica de Tocantins, Ítalo Schelive, que acompanhou o julgamento, nesta terça, com um grupo de 40 colegas. Eles posaram para fotos, ajudaram a compor as imagens que estarão nos jornais amanhã e, após meia-hora, preferiram seguir o passeio turístico por Brasília.
Mesmo o número de jornalistas presentes míngua a cada dia. Na segunda (6), a assessoria de comunicação do STF consultou jornalistas não credenciados sobre o interesse de acompanharem o júri no plenário. Menos de um terço dos 75 cadastrados inicialmente poucos ocupavam seus postos na corte. Mas a repescagem parece não ter surtido efeito. Mesmo com o reforço, apenas 19 ocupavam seus postos na corte, nesta terça, às 15:40 horas, no auge da sessão. Dos 90 que conseguiram credenciais para ocupar a sala de imprensa, no andar superior, haviam 31. No pátio externo, não mais do que 50, incluindo técnicos e motoristas.
Um único manifestante solitário compareceu à Praça dos Três Poderes, parcialmente isolada com cercas de ferro pela segurança do tribunal. E não era para criticar a corrupção ou o PT, mas sim o próprio Judiciário. “Ainda bem que temos a Eliana Calmon para salvar o Judiciário” e “O STF também está no banco dos réus” diziam as duas faixas que postava. Era o dentista Francisco Lima, morador da cidade satélite de Sobradinho, que confessou sua decepção com a desmobilização em torno do tema. “No primeiro dia, havia mais três manifestantes. Hoje, só eu. O que está em julgamento, aqui, é o próprio STF que, por conta da sua inoperância, demorou sete anos para colocar o processo em julgamento. Agora, a população nem se lembra mais o que foi o mensalão”, considerou.
O ambulante Antônio Monteiro, que já contabiliza um prejuízo nas vendas de mais de 50%, desde o início do julgamento e o consequente isolamento da praça, faz uma outra análise, porém com sustentação no mesmo descrédito imputado à corte. “O STF já está desenganado pela população. Ninguém mais se interessa por seus julgamentos políticos viciados. As pessoas querem é mais escolas e hospitais”, opinou.

Fotos: Najla Passos

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