Livre pensar é só pensar!

Para não desligar os neurônios

Sexo para obter matéria prima para a beleza: negócio sustentável?

BLOGUE - geraldao2-1(1)Num momento em que se acelera a economia global e se persegue a sustentabilidade ambiental e social das atividades produtivas, parece que a criatividade humana também vem se acelerando. Vejam a reportagem abaixo e a novidade do creme facial à base de sêmen. Deixando-se de lado o moralismo, poderá ser uma saída inteligente. Senão vejamos: aproveitar-se-ia toneladas de sêmen que são jogados nos ambientes através das camisinhas, dos coitos interrompidos e das práticas manuais adolescentes; com a valorização do sêmem no mercado industrial, as pessoas teriam novas desculpas para soltarem a franga e fazer sexo à larga; os pobres, acusados permanentemente de descontrole de natalidade, poderiam ter um acréscimo de renda coletando o material, ao invés de transformá-lo em filhos. Enfim uma série de vantagens poderiam surgir nesse novo nicho de mercado e quem sabe, até mesmo o Bolsa Família se tornasse desnecessário.
Ironias à parte, leiam e meditem sob este novo produto estético e suas possibilidades…

Creme à base de sêmen promete rejuvenescimento facial

Cosmético lançado na Colômbia promove o lifting imediato da pele

Lançado na Semana de Beleza e Saúde de Bogotá (Colômbia), realizada no início do ano, o creme manipulado à base de sêmen, que promete ter ação rejuvenescedora sobre a pele, tornou-se o cosmético mais procurado do país por homens e mulheres.

De textura espessa e cor branca, o produto é resultado de três anos de pesquisas do cirurgião colombiano Martín Carrillo, especialista em medicina estética , que se inspirou em uma antiga tradição egípcia, conhecida como Papiro de Ebers (1). A técnica era utilizada por Cleópatra para preservar sua juventude e beleza e toma como referência as fases da Lua para a aplicação na pele.

O segredo do creme está nos benefícios do esperma para a pele. A substância teria propriedades adstringentes, reabilitadoras e antioxidantes, poderosos elementos para suavizar rugas e linhas de expressão, além de hidratar a pele.

O criador do cosmético afirma que para que o creme tenha o efeito desejado, é necessário seguir corretamente as indicações de uso. Ele deve ser aplicado durante a noite, após a higienização da face. Segundo Carrilo, o pico de ação do creme é quando a Lua está em fase crescente. Isso porque, durante este período o corpo estaria mais receptivo, o que favoreceria a nutrição de qualquer tecido, pois os poros estão mais abertos, facilitando a absorção.

Como Cleópatra
O procedimento é, no mínimo, curioso. As pessoas, com idade entre os 30 e 40 anos, devem fazer o tratamento todos os dias durante quatro períodos lunares. Já aqueles que têm mais de 50 anos, devem fazê-lo durante seis períodos lunares. O efeito dura, aproximadamente, dois anos.

O médico, que faz uso do creme há mais de dois anos, afirma que o cosmético assume função de lifting imediato, o chamado “efeito cinderela”, ideal para esticar a pele e, assim, suavizar rugas por um determinado período de tempo. O efeito dura cerca de 12 horas.

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(1) http://pt.wikipedia.org/wiki/Papiro_Ebers

O Papiro Ebers é um dos tratados médicos mais antigos e importantes que se conhece. Foi escrito no Antigo Egito e é datado de aproximadamente 1550 a.C. Atualmente o papiro está em exibição na biblioteca da Universidade de Leipzig e foi batizado em homenagem ao egiptólogo alemão Georg Ebers, que os adquiriu em 1873. O papiro contém mais de 700 fórmulas mágicas e remédios populares além de uma descrição precisa do sistema circulatório.

Imagem: Geraldão (tirinhas) capturado na NET, via Google.

sexta-feira, 31 julho, 2009 Posted by | Comentário, Repassando... | , , | Deixe um comentário

Aquecimento global: alienação, dissensos e esperanças…

BLOGUE AQUECIMENTO aquecimento-global-2As variações climáticas surpreendentes e inéditas continuam firmes no nosso planetinha: após as inundações e secas do primeiro semestre, temos agora os tornados destruidores e os frios históricos, safras frustradas e/ou prejudicadas. E enquanto isso, apesar dos avanços políticos na questão ambiental com a adesão dos grandes poluidores industriais como os EUA (produto da nova postura iniciada pelo Obama), as questões e dissensos sobre dados e avaliações das questões climáticas continuam atrasando as medidas corretas e necessárias.

Iniciando pela questão das emissões de dióxido de carbono: enquanto o G8, em sua última reunião em julho, afirma que o desmatamento das florestas brasileiras responde por aproximadamente 20% das emissões de CO2 no mundo, os cientistas nacionais, contestam. Segundo eles, (dito na 61ª. SBPC, em Manaus), esse dado do G8 é chutado, pois se em 1990, quando a Amazônia perdia anualmente 22 mil km2 de matas, as suas emissões de CO2 eram de 8% das emissões planetárias, como é que hoje, quando este desmatamento baixou para 12 mil km2 (5% das emissões globais), o G8 fala em 20% das emissões amazônicas? Sendo isso verdade, os números do G8 seriam intencionalmente tendenciosos, pois como o raciocínio mundial é de dividir o prejuízo dos danos do efeito estufa, quanto mais superestimadas forem as emissões dos países emergentes, menores serão as responsabilidades das grandes nações industrializadas! Simples assim: na mesma linha histórica pragmática e egocêntrica de responsabilizar os pobres pela pobreza, responsabilizarão os países não-industrializados pelo esquentamento do planeta.

Em relação a esta mesma questão, mas já na linha das possíveis soluções, as divergências continuam:

a)      as nações ricas acham que o Brasil deveria, reduzindo o seu desmatamento, vender créditos de carbono (carbono virtual, não lançado no ar) para as outras nações;

b)      mas, se isso ocorre, quem deveria receber o dinheiro? Os governos? Os pequenos produtores? Os fazendeiros que pararem de desmatar? Os madeireiros que reflorestarem? Os índios em suas reservas?

c)      para complicar, que indicadores confiáveis existem para medir esse carbono virtual e o seu valor unitário? Quem avaliará e fiscalizará a realidade dos carbonos pagos na preservação das áreas consideradas?

Com se vê, embora haja relativo consenso mundial sobre a necessidade de agir para evitar o aquecimento global, pouco ou quase nenhum consenso ocorre em relação aos meios para viabilizar as ações. E enquanto isso… Os chutes continuam, os congressos e encontros ampliam-se, os políticos permanecem empurrando a questão com a barriga, os pesquisadores continuam consumindo infinitos recursos públicos em pesquisas intermináveis.

Em verdade, enfrentar os impactos das mudanças climáticas implica em posturas político-sociais ainda pouco presentes do cenário global: cientistas menos corporativistas e mais interdisciplinares; governos que assumam as próprias responsabilidades no problema e sentem-se à mesa para negociar com responsabilidade social e ambiental; e cidadãos que compreendam a necessidade de exercer pressões políticas junto às instâncias estatais, mas também de assumirem suas responsabilidade no consumo consciente e sustentável, e na gestão mais responsável das inúmeras Organizações Não-governamentais existentes.

Mas os problemas não param por aí. O ambientalista Fabio Feldman vê outras questões limitadoras importantes, tais como:

a)      as metas ambientais são entendidas como punições (deveres ambientais compulsórios) e não como oportunidades de inovação tecnológica (reciclagem, venda de créditos de carbono, etc.)

b)      a falta de inter-relações proativas entre transportes, saúde e economia amplia os danos ambientais, como no caso da presente redução do IPI (em função da crise financeira) que aumentou a frota de veículos poluidores.

Felizmente duas notícias boas, para não nos desesperarmos de vez:

a)      a BOVESPA implantou há algum tempo o indicador de sustentabilidade ambiental das empresas que vendem ações na dita cuja, permitindo ao investidor selecionar as empresas onde jogará o seu dinheiro;

b)      as grandes redes de supermercados decidiram só comprar carne de criadores que não sejam devastadores da Amazônia.

É pouco, mas já é alguma coisa para quem acredita…

Fontes consultadas:

Boletim Inovação Tecnológica, julho, 2009.

Thiago Romero (24/07/2009)

Fábio de Castro (22/07/2009).

terça-feira, 28 julho, 2009 Posted by | Comentário | , , | Deixe um comentário

Profissão de fé…

BLOGUE SOCIAL Darcy Ribeiro O povo brasileiroPrezados leitores,

Em virtude de certos spams moralmente aleijados que têm postado comentários reacionários em certos tópicos nossos, desejo pela última vez explicar que este blogue tem como finalidade dar espaços de informação e divulgação de idéias que permitam a formação de um intercâmbio cognitivo e construtivo à respeito das inúmeras questões da sociedade em que vivemos. Claro que priorizo aquelas que têm menos espaço na sociedade tradicional que está aí, exatamante porque  a dita cuja só permite em seus meios de informação aquilo que convêm ao sistema dominante (embora aqui ou ali vazem coisas por ela indesejadas) e eu ajo em contraposição a esta mesmice dogmática e intencional da dominação. Mas isso não quer dizer que esteja defendendo à ferro-e-fogo tudo que acontece em decorrência das informações, idéias e opiniões pessoais minhas e de outros, que publico. Apenas me exponho ao processo de contribuição social, gerando discussões (e às vezes polêmicas) que se desenvolvem paralelamente através dos comentários, o que acho tremendamente saudável quando feito em um clima de argumentos claros e respeitosos e quando cada  um considere as matérias desse blogue como mais uma informação para o seu pensar e decidir. Fica claro que não sou nem pretendo ser guru de ninguém, apenas um homem que busca inserir-se no seu tempo da melhor maneira que consegue para contribuir com seu ambiente. E que acredita, acima de tudo, na capacidade e no direito de cada um de informar-se e decidir livremente.

Nesse sentido, faço minhas as palavras do saudoso Darcy Ribeiro que, já praticamente morto e em seu último livro, escreveu:

“[…] Sou um homem de causas. Vivi sempre pregando, lutando, como um cruzado, pelas causas que me comovem. Elas são muitas, demais: a salvação dos índios, a escolarização das crianças, a reforma agrária, o socialismo em liberdade, a universidade necessária. Na verdade, somei mais fracassos que vitórias em minhas lutas, mas isso não importa. Horrível seria ter ficado ao lado dos que venceram nessas batalhas (…) Portanto, não se iluda comigo, leitor. Além de antropólogo, sou homem de fé e de partido. Faço política e faço ciência movido por razões éticas e por um profundo patriotismo. Não procure, aqui, análise isenta. Este é um livro que quer ser participante (…), que aspira ajudar o Brasil a encontrar-se a si mesmo”.

Não tenho as mesmas circunstâncias de vida nem a grandeza desse intelectual maravilhoso, mas comungo profundamente com suas idéias e busco, da melhor maneira possível, praticá-las. Respeitando-me e respeitando vocês.

segunda-feira, 27 julho, 2009 Posted by | Comentário | , , , | Deixe um comentário

Pneumonia moral (a bola de sempre) e gripe suína (a bola da vez)…

BLOGUE GRIPE 0911937Já não agüento mais ouvir a ladainha cotidiana sobre a gripe suína, assim como sobre a pneumonia moral do Congresso Nacional (por isso resolvi escrever sobre). A primeira, uma doença mais famosa que letal, transformada em tragédia pela mídia irresponsável e pela nossa atração fatal pelo medo coletivo. A segunda uma doença nacional crônica, séria e letal aos destinos da nação, provocada pelo vírus da imoralidade generalizada, mas de antemão sem vacinas ou tratamento (já que ética e moral não se fabrica em laboratório e sua cura dá prejuízos corporativos), sensacionalísticamente usada pela mídia para fazer seletivamente política de classes e/ou partidária, diante da nossa incomensurável acomodação, ignorância e/ou inércia política.

O caso da Gripe A (ou suína) faz parte do descarado ritual midiático do sensacionalismo e da nossa contraditória displicência social/alardeamento, diante do terrorismo social que se implanta pela desinformação travestida de verdade. Isso já aconteceu a uma década atrás, quando a famigerada gripe aviária, apresentada como pandemia (epidemia fora de controle) matou apenas 250 pessoas em 10 anos (25 pessoas/ano). Senão, vejamos no caso atual:

– a gripe comum mata meio milhão de pessoas por ano (muito mais do que a gripe suína até agora) e quando vimos isto destacado no noticiário?

– a gripe suína, assim como a gripe comum, apresenta índice de mortalidade em torno de meio por cento dos casos, então porque o destaque da primeira, como se fosse uma variação incontrolavelmente mortal?

– embora todas as informações recentes indiquem a baixa letalidade da tal gripe suína e sua tendência a desenvolvimentos mais brandos, porque os informantes sociais continuam dramatizando o número de mortes?

– e porque as pessoas, embora aparentemente aterrorizadas, continuam viajando para áreas de risco de contágio (muitas vezes a lazer ou para atividades que poderiam ser desenvolvidas em outros lugares), continuam nas baladas, nos estádios de futebol, nos aglomerados das praias e botecos?

– e porque, mesmo continuando neste comportamento sanitário irresponsável, a população já começa a culpar o governo pelos casos fatais em uma doença nova, sem vacina disponível, e pouco letal?

– e finalmente, porque as populações de outros países (incluindo os europeus e os ianques), comportam-se tão tranquilamente em relação à essa gripe, enquanto entre nós ela assumiu o caráter de mortalidade iminente?

Segundo o infectologista Moises Chencinski, o motivo de tanta divulgação da doença, se dá pela novidade e não pela gravidade. “A H1N1 é bem parecida com a gripe que já conhecemos, mas por ser considerado um novo tipo de vírus a divulgação tomou uma repercussão enorme, fator que acabou alarmando a população brasileira”, explica. Isto é: a irresponsabilidade midiática e a nossa vocação para o caos (associada à nossa displicência social e vitimização política oportunística), são os principais fatores do atual cenário dessa doença respiratória.

Já a pneumonia moral (e crônica) do nosso parlamento, é mortal, tem tratamento acessível, é sempre diagnosticada (às vezes pelos próprios enfermos), mas nunca combatida. Nos sintomas das ocorrências mais recentes dessa pandemia nacional, encontram-se o mau uso do dinheiro público para passagens, passeios e “parentagens” diversas, ocorrentes há décadas e que continuarão sem tratamento. Também se apresentou em uma mutação secreta, desenvolvida nas duas últimas décadas, com uma característica fundamental: os agentes infecciosos e infectados acusam-se livremente e isentam-se cinicamente, diante da felicidade sensacionalista e oportunista da mídia e da nossa indiferença político-social. Senão, vejamos de novo:

– qual o resultado de toda a balbúrdia sobre o escândalo das passagens?

– que força moral têm pessoas comprometidas com a mutação secreta da pneumonia moral, para demonizarem unicamente um dos agentes, o vírus Sarney?

– se o vírus Sarney entrar de quarentena (sair do cenário), será combatido e eliminado?

– os demais vírus e infectados também serão combatidos e eliminados?

– qual o poder de mutação que leva a um vírus pitbull como Artur Virgílio (denunciado também por empréstimos indevidos nos esquemas secretos), a combater tão obstinadamente a variante Sarney?

Pois é. E o pior é que esta pneumonia moral, com o tempo, imuniza os seus portadores contra os medicamentos democráticos, ao mesmo tempo em que eleva o índice de contaminação das pessoas ainda não portadoras. No caso da gripe suína, parece que ainda temos receio de contaminação. No caso da pneumonia moral, tem um monte de gente correndo atrás do vírus ou olhando-o como agente infeccioso imune a tratamentos.

sexta-feira, 24 julho, 2009 Posted by | Comentário | , , , , | Deixe um comentário

A estultice das argumentações sem argumentos…

BLOGUE CENSURA 010Ultimamente, tenho sentido na constância de alguns comentários postados por algumas pessoas, a mesma intenção malévola e sinistra de destruição do ambiente saudável de discussão, que percebi quando participava das comunidades orkut’s.

Quem acompanha este blogue desde o início, leu no perfil inicial a proposta de fugir às inconseqüências predominantes no universo Orkut e criar um espaço democrático (mas responsável!) de idéias construtivas que geralmente são castradas pelo sistema da sociedade formal, exatamente por serem críticas em relação a ela. Um espaço onde os consensos ou dissensos convivam e confrontem-se, mas a partir de argumentos respeitosos e responsáveis. Em nome dessa postura, e que está bem clara no nosso perfil atual (é só ler!) temos evitado praticar a censura aos comentários de qualquer natureza, mesmo àqueles mais agressivos e/ou vazios e/ou inconseqüentes. Só que esta tolerância tem sido testada demais por certas pessoas (que palpitam muito mais do que lêem e pensam) e que parecem mais interessadas em denegrir e/ou avacalhar com o espaço de convivência, confundindo democracia com democratismo ou anarquia. E nesse caso, como bem disse Shakespeare, “não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito.” Se estas pessoas que confundem blogue com lata de lixo e argumentação com agressão, não mudarem suas formas de intervenção, serei obrigado a implantar aquilo que considero odioso nas relações humanas: a censura.

Espero que estes pitaqueiros se reposicionem e que os nosso leitores históricos não sejam insuflados por eles a baixar o nível do diálogo que temos construído.

Abraço à maioria que tem sabido usar esse espaço de forma proativa.

Henrique

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PS2 (25/o7/09): Parece que os anômicos sociais ritualistas (ver Robert Merton) cismaram de invadir o nosso blogue com seus comentários de sempre!  Em apenas uma semana tive que excluir um megalomaniaco de alcunha Hikari e hoje um outro (que não sei se é o primeiro louco com outra alcunha) denominado de Dr Cipriano. De agora em diante, não tentarei mais ponderar: é ripa na chulipa, garotada! Abraço.

PS (22/07/09: Em virtude da continuidade do seu discurso destrutivo, com argumentos inconsistentes e ideologicamente anômico, decidi deletar todos os comentários do senhor(?) Hikari e não mais aceitá-los daqui para a frente. Acho lamentável ter de praticar, pela primeira vez na vida desse blogue, a limitação do direito de expressão. Mas no caso em pauta, creio que todos perceberam a clara idéia de polemizar em vão, de destruir redes sociais de intercâmbio cognitivo sem deixar nada no lugar a não ser o ego problemático e reacionário. Para muitos, essa atitude minha demorou. Para outros tantos, veio na hora certa. E talvez para outros, essa atitude minha  foi arbitrária. Bem, como ninguém pode agradar a todo mundo, tomei a titude que achava cabível e no momento que considerei correto.

Continuem comentando, divergindo e concordando, amigos leitores, mas dentro de uma postura cidadã e responsavelmente crítica.

domingo, 19 julho, 2009 Posted by | Comentário | | 2 Comentários

Copa de 2014: começou a sacanagem brasileira!

BLOGUE 2014 - logomarca_oficial_copa_20014

Ois:
para quem quiser melhorar o currículo, a dica abaixo é preciosa.

CURSO ‘THE BOOK IS ON THE TABLE’

Sensacional !!!!

O Brasil sediará a Copa de 2014. Como muitos turistas de todo mundo estarão por aqui, é imprescindível o aprendizado de outros idiomas (em particular o inglês) para a melhor comunicação com eles. Pensando em auxiliar no aprendizado, foi formulada uma solução  prática e rápida!! Chegou o sensacional e insuperável curso ‘The Book is on the Table’, com muitas palavras que você usará durante a Copa do Mundo de 2014.

Veja como é fácil!

a.) Is we in the tape! = É nóis na fita.

b.) Tea with me that I book your face = Chá comigo que eu livro sua cara.

c.) I am more I = Eu sou mais eu.

d.) Do you want a good-good? = Você quer um bom-bom?

e.) Not even come that it doesn’t have! = Nem vem que não tem!

f.) She is full of nine o’clock = Ela é cheia de nove horas.

g.) I am completely bald of knowing it. = To careca de saber.

h.) Ooh! I burned my movie! = Oh! Queimei meu filme!

i.) I will wash the mare. = Vou lavar a égua.

j.) Go catch little coconuts! = Vai catar coquinho!

k.) If you run, the beast catches, if you stay the beast eats! = Se correr, o bicho pega, se ficar o bicho come!

l.) Before afternoon than never. = Antes tarde do que nunca.

m.) Take out the little horse from the rain = Tire o cavalinho da chuva.

n.) The cow went to the swamp. = A vaca foi pro brejo!

o.) To give one of John the Armless = Dar uma de João-sem-Braço.

Gostou?

Quer ser poliglota?

Na compra do ‘The Book is on the table’ você ganha inteiramente grátis o incrível ‘The Book is on the table – World version’!!!

Outras línguas:

CHINÊS

a.) Cabelo sujo: chin-champu

b.)Descalço: chin chinela

c.) Top less: chin-chu-tian

d.) Náufrago: chin-chu-lancha

f.) Pobre: chen luz, chen agua e chen gaz

JAPONÊS

a.) Adivinhador: komosabe

b.) Bicicleta: kasimoto

c.) Fim: saka-bo

d.) Fraco: yono komo

e.) Me roubaram a moto: yonovejo m’yamaha

f.) Meia volta: kasigiro

g.) Se foi: non-ta

h.) Ainda tenho sede: kiro maisagwa

OUTRAS EM INGLÊS:

a.) Banheira giratória: Tina Turner

b.) Indivíduo de bom autocontrole: Auto stop

c.) Copie bem: copyright

d.) Talco para caminhar: walkie talkie

RUSSO

a.) Conjunto de árvores: boshke

b) Inseto: moshka

c.) Cão comendo donut’s: Troski maska roska

d.) Piloto: simecaio patatof

e.) Prostituta: Lewinsky

f.) Sogra: storvo

ALEMÃO

a.) Abrir a porta: destranken

b.) Bombardeio: bombascaen

c.) Chuva: gotascaen

d.) Vaso: frask

Fonte: Repassado pelo nosso RV Carlos Germer, SC.

quinta-feira, 16 julho, 2009 Posted by | Repassando... | , , , | 3 Comentários

Controle da NET: Trotsky e Delfim Neto como forma de resistência!

A NET é hoje a única forma de resistência social à dominação dos meios de comunicação, produção e consumo, por viabilizar opiniões e informações desvinculadas do sistema formal de dominação, formando redes sociais autônomas em contraposição aos intercâmbios condicionados das sociedades de classes. Infelizmente, muito  lixo informativo,  mental e moral circula na REDE, mas os seus aspectos positivos merecem ser preservados. Mas, como já comentei em outra postagem recente, o Estado (principalmente em suas instâncias nacionais), aceitam cada vez menos essa existência paralela e independente da internet e busca meios de dominá-la e adequá-la ao sistema dominante. A reportagem abaixo é mais uma evidência dessa ação. Mas como bem disse o velho Trotsky, o desenvolvimento ocorre de forma desigual, não planejada e combinada. Isto é: desigual pela acumulação centralizada, pela propriação desigual das riquezas geradas: não-planejado porque na maioria dos casos, as ações planejadas pelo Estado geram efeitos inesperados; e combinado porque as classes e segmentos sociais dominados, envolvidos nesses processos de desenvolvimento em experiências diversas e diferenciadas, aprendem e assimilam formas novas de atuação e resistência à dominação.

E essa reflexão do velho comunista assassinado, cai como uma luva no presente caso. As desigualdades do desenvolvimento é de uma evidência inconteste, tudo bem pra eles. Mas as ações oficiais e empresariais no sentido de modernizar e ampliar as comunicações como forma de ampliar globalmente a produção e o consumo (além da dominação política), pariu um filho indesejado: a internet. E pior: esse filho bastardo foi adotado globalmente pela sociedade civil desobediente como forma de apresenter o seu discurso livre sobre as respectivas sociedades. E exatamente por esses resultados não-planejados se tornou a inimiga pública número 1 da sociedade formal.

No caso abaixo, é bom que percebamos claramente a perspectiva de resistência adotada em caso anterior do Metallica, que promoveu campanha contra a “pirataria” da Net e perdeu milhares de fãs e consumidores. Quer dizer: o sistema dominante pode nos atacar, mas nós podemos resistir e contra-atacar boicotando os resultados desejados por eles e, principalmente, ferindo-os aonde lhes dói mais: nos lucros exorbitantes (pois como disse o famigerado Delfim Neto, a parte mais sensível do ser humano é o bolso).

E assim, misturando Trotsky, Delfim Neto e outros bichos, tentar manter e aperfeiçoar essa rede tão necessária à livre expressão dos sem-poder econômico e político.

Acordo livra da cadeia blogueiro que vazou disco do Guns N’ Roses

Ter, 14/07/09
por Rafael Pereira |
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bombou-skwerl.jpg

Kevin Cogill, de 28 anos, conhecido pelo apelido “Skwerl” no site de música e cinema Antiquiet, fez um acordo para livrar-se da pena de um ano de cadeia e US$ 371 mil de multa. Seu crime foi vazar na internet algumas faixas do último disco da banda Guns N’ Roses, Chinese Democracy. A ação é do governo americano, representado pela temida RIAA, agência que combate a pirataria no país. Mas o alívio do blogueiro teve um preço: O acordo, fechado há algumas horas, prevê que Cogill participe de anúncios do governo em defesa dos direitos autorais.

Na prática, serão peças publicitárias no rádio e na TV com “Cogill falando sobre a importância da proteção dos direitos autorais”, disse o promotor do caso, Kevin Missakian.

Será que o medo da cadeia mudou as crenças de “Skwerl”, que virou um mártir pela troca livre de arquivos na internet? O Bombou fez questão de perguntar isso ao próprio, através do Twitter. Ele esclareceu:

@bombou – Você vai mesmo aparecer na televisão dizendo que a pirataria é ruim?

@skwerl – O acordo diz que falarei apenas sobre o que eu realmente fiz. Ou seja, vazamento, não pirataria.

@bombou – Mas você se recusaria a falar, por exemplo, que a troca de arquivos está arruinando a indústria da música? Mesmo com perigo de ir preso?

@skwerl – Sim. Não falarei sobre troca de arquivos. Eles concordaram que a mensagem precisa ser autêntica, de acordo com o que eu realmente acredito. E, sim, eu respeito artistas.

O destino de Cogill ainda depende de outra decisão. Resolvida a questão criminal, falta ainda saber se o Guns N’ Roses abrirá processo civil contra ele. A multa pelo vazamento do disco antes do lançamento pode chegar a US$ 1,3 milhão, o que é mais do que a bancarrota para um simples webdesigner como Cogill. A sorte dele é que, provavelmente, o Guns N’ Roses não a intenção de virar o próximo Metallica, que promoveu uma batalha contra a pirataria e acabou vendo milhares de fãs virarem as costas. O Bombou também perguntou isso ao blogueiro:

@skwerl – Nenhuma palavra sobre processo civil por enquanto. Ainda não revelei a fonte do vazamento (NOTA DO BOMBOU: A pessoa que deu as faixas inéditas a ele), mas eu faria se eles viessem atrás de mim por isso.

Em outras palavras ele diz que, se vierem atrás de dinheiro, não vai pagar a conta sozinho. A fonte misteriosa deve ser alguém diretamente ligado à gravação do disco. Chinese Democracy é o álbum que o Guns N’ Roses demorou 17 anos para lançar. A demora nunca foi explicada a contento por Axl Rose, vocalista, compositor e único integrante remanescente da formação original. Cogill chegou a justificar o vazamento como desculpa pela impaciência dos fãs.

Rafael Pereira

quinta-feira, 16 julho, 2009 Posted by | Comentário, Repassando... | , , , | Deixe um comentário

Anomia social e tradição na Amazônia: contradições caboclas.

BLOGUE ALIENAÇÃO ideologia e alienaçãoManhã de domingo, fim de madrugada, quase manhã. Ruas de Curuçá, interior paraense de imenso valor histórico e de nenhuma valia econômica atual. Bebuns de uma casta imensamente diversificada (frutos da festa noturna e finda), espalhados pelas calçadas, feiras e botecos das esquinas populares. Em meio à caminhada matutina com minha companheira, inicio a longa descida longa que leva ao subúrbio, buscando como sempre o entendimento das coisas ao meu redor. Mas ao longe, no fim da reta, uma briga me captura a atenção: três jovens, nitidamente alcoolizados (e provavelmente drogados), trocavam socos e xingamentos. Era no meu trajeto e eu poderia tê-lo evitado, mas por aqueles fatalismos que me são peculiares (ou excesso de confiança em uma imortalidade que fica cada vez mais distante), não estava disposto a fazê-lo. Lembrei do Drumond (havia uma pedra no caminho, no meio do caminho havia uma pedra!) e segui viagem, já imaginando as razões daquilo: a aparente selvageria da juventude, estimulada por drogas, como expressão maior da negação de uma sociedade interiorana e pobre, cada vez mais restrita em termos de oportunidades e de referenciais éticos, suplantada pelo desenvolvimento desigual. E continuei andando e me aproximando dos brigões.

Agora já eram apenas dois (um se evadira) e a coisa parecia pior: um, extremamente agressivo, batia sistematicamente no outro, que segurava uma bicicleta e não reagia, apenas pedindo para o agressor parar. E eu, até então um observador social, diante da agressão covarde e persistente, resolvi intervir, quando cheguei às proximidades. Decidi e parti, antes que a companheira pudesse contra-argumentar e me convencer do contrário. Aproximei-me do agressor branco e tatuado, enquanto observa de viés o caboclinho agredido e que tremia dos pés à cabeça.

_ Companheiro, por favor, não faça isso!

_ Não te mete, vai curtir a tua e não te mete!

Sua voz era agressiva e descontrolada, percebi. Mas não ia deixar aquela pedra no meio do caminho.

_ Companheiro, isso não está certo! Você está agredindo uma pessoa que nem sequer está reagindo, correndo inclusive o risco de ser preso!

_ Num tô nem aí, e o senhor tem idade para ser meu pai ou meu avô, não se meta!

_ Pois é, cara, exatamente por ter idade de ser seu pai ou seu avô é que estou lhe pedindo: pare com isso. Você já não bateu nele o bastante?

_ Não, é que eu também fui batido, olha aqui (e me mostrou ferimentos nas mãos). Acho até que tô com essa mão quebrada!

O fato dele começar a me explicar as suas razões, evidenciou-me um certo respeito dele por mim (o avô ou pai) e eu, que percebera o início da briga e a fuga do terceiro brigão, achei uma brecha:

_ Mas foi ele que lhe quebrou a mão?

_ Não, foi aquele puto que ta acolá naquela casa!

_ Então, vá bater nele, não nesse aqui que parece ser seu amigo e nem está reagindo!

Até então, em algumas brechas do diálogo, eu mandava o agredido ir embora, mas ele não conseguia, por ser impedido pelo agressor ou pelo próprio medo que limitava seus esforços de fuga. A agressão parara, mas o perigo da continuidade permanecia. O agressor vacilou e eu, já com raiva pela inércia do agredido, gritei pra ele ir embora. Com muito custo, ele montou na bicicleta e se foi. Virei-me para o agressor e ele já caminhava para a casa que apontara anteriormente. Nada dissera, apenas caminhara pra lá. E eu voltei à caminhada junto com a companheira que acompanhara tudo num silêncio tenso e preocupado.

_ E se ele resolvesse lhe agredir?

_ Eu ia reagir, né? Se eu me atracasse com ele e caísse por cima, ele já era!

Ela riu, pois peso 120 quilos.

E continuei a caminhada, conversando com ela sobre a contradição do comportamento do jovem agressor: mesmo fora de si, alcoolizado e drogado, a minha idade tinha-o levado a associar-me aos seus referenciais familiares, a preocupar-se em dar explicações e, ao fim de tudo, silenciosamente abandonar o ringue suburbano. E isso para mim demonstrou que, qualquer que seja o grau de anomia social dos indivíduos, alguns valores tradicionais ainda marcam profundamente as comunidades interioranas amazônicas. E para reforçar essa convicção, ela me contou o fato antigo da proprietária de uma Lan House da cidade ter-se aproximado do nosso filho caçula (mas já com a namorada) que jogava vídeo-game em meio a acessos de tosse, e ordenado:

_Toma, menino! Toma esse xarope pra ver se passa essa tosse!

Ela não se preocupou em impedi-lo de jogar, nem ignorou o fato. Agiu apenas como uma mãe interiorana que se considera responsável também pelos filhos dos outros, independente da idade dos mesmos. E ela não conhecia a nós dois, nem ao nosso filho…

sábado, 11 julho, 2009 Posted by | Comentário, Pequenas histórias | , , | Deixe um comentário

Voto de protesto: por aqui, já disfarçaram este direito nosso!

BLOGUE CACARECO a120_CacarecoBLOGUE TIAO 000039

Os mais novos dos nossos leitores se lembram, no máximo, da marchinha de  carnaval que foi feita para o famoso rinoceronte Cacareco, eleito por cerca de 100 mil votos de protesto como vereador da cidade de São Paulo, em 1958.   E Cacareco tornou-se  um dos mais famosos casos de voto nulo em massa da história da política brasileira, tendo sido  o “candidato” mais votado do pleito (o partido mais votado não chegou a 95 mil votos).

No Rio, mesmo sem marchinha de Carnaval, o macaco Tião (diminutivo do padroeiro da cidade, São Sebastião) chimpanzé do zoológico carioca, em 1988 foi lançado “candidato” a prefeito da cidade pelos humoristas do Casseta e Planeta, ganhou mais de 400 mil votos e ficou em terceiro lugar, superando outros candidatos oficiais. Famoso, Tião morreu de diabetes aos 34 anos, e o prefeito carioca à época decretou luto oficial e bandeiras a meio-pau, no zoológico, durante oito dias.

Mas é claro que esta saudável farra democrática não podia durar, expondo à ironia pública essa horda política nacional de tão baixa qualidade. A partir do pleito de 1996 nós fomos impossibilitados de exercer este saudável instrumento democrático do protesto específico, já que em nome da eficiência eleitoral instituiu-se a urna eletrônica que joga todos os votos inválidos no lixão dos votos brancos e nulos. E sumiram os cacarecos e os tiãos da nossa rebeldia irônica. O máximo que conseguimos depois disso foi eleger  os Enéias da vida, ou votar em candidato com o apelido de defunto e que usava como slogan de campanha: “Vote em Defunto, pois político bom nasce morto”.

Hoje, lendo a notícia que repasso abaixo, sobre o “candidato” canino das eleições mexicanas, lembrei-me dos nossos saudosos Cacareco e Tião. E que votar branco ou nulo já não tem o mesmo gostinho de vingança… Além do que ainda aparecem alguns calhordas eleitorais que anunciam que os votos nulos e brancos são creditados aos candidatos mais votados. Mentira! Desde a Lei 9.504, de 1977 (que alterou a Lei 4.737, de 1965), estes votos brancos e nulos não são considerados válidos para o cálculo do quociente eleitoral! Portanto, se quer protestar, vote inválido, apesar de não ter o mesmo gostinho de antigamente. É um direito nosso, em contraposição ao espúrio direito tácito que os maus políticos têm de nos achacar, roubar e permanecer impunes.

No ano passado, torci pelo Obama. Neste, vou torcer pelo Fidel, no México… Apesar dele ser um pittbul, que eu associo à ferocidade insana da atual oposição brasileira formada pelo PSDB e DEM, acho que essa raça de candidato canino é diferente dos seus correpondentes humanos.

Que tal uma correntezinha de fé política no Fidel mexicano?

  • 'Fidel', um cão pitbull de um ano e meio, pêlo branco e com manchas cor de mel, vai tentar conquistar o voto dos decepcionados com a política mexicana nas eleições do próximo domingo com sua peculiar campanha na cidade de Guadalajara (oeste).  Foto:Ivan Garcia/AFP

    ‘Fidel’, o cão, busca o voto dos mexicanos desiludidos com os políticos AFP – Sex, 03 Jul, 12h05CIDADE DO MÉXICO, México (AFP) – “Fidel”, um cão pitbull de um ano e meio, pêlo branco e com manchas cor de mel, vai tentar conquistar o voto dos decepcionados com a política mexicana nas eleições do próximo domingo com sua peculiar campanha na cidade de Guadalajara (oeste).

quarta-feira, 8 julho, 2009 Posted by | Comentário, Repassando... | , , , , , , | Deixe um comentário

Sem lenço e sem documento…

BLOGUE VOLPI Volp2[1]

Bem, amigos até que enfim minha companheira me convenceu a vagabundar um pouco pelas ruas do interior paraense. Não que não goste de fazê-lo, ainda mais namorando pelas esquinas com ela, andando de mãos dadas. É que a chatice da responsabilidade excessiva quase sempre me acomete, e eu quase sempre tenho um motivo para não ir. Ontem cedi e estou de mochila pronta. E diante disso, estou avisando aos amigos que, por uma semana, estarei de férias de tudo, inclusive do blogue! Afinal, também sou filho do Grande Espírito, né? Tomarei algumas cervejas em homenagem a vocês e talvez traga alguma história, quem sabe? Um grande e fraterno abraço a todos!

sábado, 4 julho, 2009 Posted by | Recados | | 3 Comentários