Livre pensar é só pensar!

Para não desligar os neurônios

Despindo as mentiras capitalistas sobre a gricultura orgânica…

A agricultura orgânica pode alimentar as 10 bilhões de pessoas esperadas para 2050?

No passado, toda a agricultura era orgânica, mas atualmente este método ocupa apenas 1% de toda a área usada para agricultura. Seus críticos costumam apontar seu “baixo” rendimento, em comparação com o rendimento aumentado à custa de venenos, exploração humana e destruição ambiental da agricultura “convencional”. Este menor rendimento inviabilizaria este modelo orgânico de plantio de alimentar a população humana esperada para 2050, de 10 bilhões de pessoas.

Mas será que isso é verdade?

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A agricultura orgânica no século XXI

 

Um estudo publicado no Reino Unido, após revisão minuciosa de centenas de pesquisas dos últimos 40 anos, pretendeu responder a esta pergunta. Organic Agriculture in the twenty-first century compara a produção a longo prazo dos dois tipos de agricultura, além de estabelecer padrões de estabilidade para esta atividade.

Segundo os pesquisadores, a agricultura precisa não somente suprir a humanidade, mas se manter como atividade estável para que também não falte comida para outras gerações. Ela deveria ser, portanto: economicamente viável, produtiva, ambientalmente sustentável e socialmente justa.

E o que descobriu o estudo?

 

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Que apesar da agricultura orgânica ser menos produtiva que a convencional em 10 a 20%, ela é mais valiosa e favorável à manutenção da espécie humana, enquanto a agricultura “convencional” se especializou em produtividade em detrimento de outras métricas de qualidade.

Orgânica e viável

No estudo, pesquisadores compararam 500 cenários de produção alimentícia para saber se eles conseguem alimentar a população de quase 10 bi (9,6 bilhões) de pessoas estimada para 2050, sem expandir a área cultivada. Eles descobriram que poderia ser produzida comida suficiente com agricultura orgânica se as pessoas comessem uma dieta baseada em vegetais. Exatamente, a mesma área cultivada de hoje pode alimentar esse número todo de pessoas se fossem todas veganas, teria 94% de chance de sucesso se fossem todas vegetarianas, 39% com uma dieta completamente organica e apenas 15% de chance com a dieta ocidental baseada em carne.

Ou seja, a agricultura orgânica pode alimentar 10 bilhões de pessoas sem devastar nenhum metro quadrado a mais sequer. Para isso, no entanto, seria preciso que a dieta do capitalismo ocidental recuasse drasticamente.

Os pesquisadores não acreditam que isso vá ocorrer, e acham que a produção alimentícia deverá variar entre orgânica e convencional, dependendo do gênero a ser produzido, para manter a alimentação humana. Porém, este não seria um cenário ambientalmente favorável.

Vale salientar que, apesar da importância da questão da revisão dos hábitos alimentares, o assunto ainda é pouco veiculado. Nem jornais, nem organizações nem ativistas dão a devida atenção à expansão desenfreada da dieta capitalista ocidental que nos leva em direção ao abismo. Que esta pesquisa possa ajudar nessa questão.

terça-feira, 16 janeiro, 2018 Posted by | Uncategorized | , | 1 Comentário

Adoro estes loucos sonhadores. Pena que são tão poucos…

Murray Bookchin e a Ecologia Social

Dia 14 de janeiro é aniversário de um dos pioneiros do ambientalismo do século XX, Murray Bookchin (1921-2006), conhecido pela sua proposta de Ecologia Social. Era um escritor ativista, socialista libertário, defensor da decentralização política e da quebra de hierarquias.

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Bookchin participou ativamente dos movimentos políticos da contracultura. Seu primeiro livro sobre o tema ambiental , “Nosso ambiente sintético”,  em tradução livre, foi publicado seis meses antes do famoso clássico “Primavera Silenciosa”, de Rachel Carson, considerado um pontapé inicial para o questionamento verde atual.

Sua proposta de Ecologia Social era uma ideia radical, que defendia um ambientalismo social, democratizante, livre de hierarquias e, ao mesmo tempo, englobando as técnicas e tecnologias modernas como parte da mudança. Para ele, a apropriação da “sociedade da pós-escassez”, com tecnologia e capacidade de gerar bem-estar humano, não significava excesso material, mas uma suficiência de desenvolvimento técnico que liberta os indivíduos para escolhas autônomas sobre suas necessidades e formas de supri-las.

A Ecologia Social de Bookchin era uma espécie de ecossocialismo libertário, que vê as causas da crise ambiental atual no capitalismo, no estado e nas estruturas de dominação. Propunha uma sociedade de municipalidades confederadas, baseadas num sistema ultrademocrático de administração, através de participação direta dos indivíduos nas tomadas de decisões em nível municipal.

Sua proposta decentralizadora, mas realista, causou polêmica entre alguns anarquistas, que entenderam-na como uma aceitação ao estado (no caso, o município). Outros ambientalistas radicais, que também defendiam um biorregionalismo ao modo de Bookchin, acharam a proposta polêmica porque defendiam uma escala ainda menor de sociedade, no nível de comunas.

“A Ecologia Social (…) propõe não somente uma sociedade livre de hierarquias e de sensibilidades hierárquicas, mas uma ética que coloca a humanidade no mundo natural como agente que torna a evolução – social e natural – completamente autoconsciente e tão livre quanto possível”

Como adorava a polêmica, Bookchin escreveu muito sobre os defeitos e aspectos que considerava negativos em correntes do ambientalismo e do socialismo libertário. Talvez até repelindo-os exageradamente, de modo que muitos eco-anarquistas atuais ignoram a obra de Bookchin e optam pelo primitivismo de autores mais atuais, como John Zerzan.

Mas as ideias dele seguem fortes em vários ramos do pensamento político e ecológico. O geógrafo marxista David Harvey faz bem em ignorar as diferenças entre marxistas e anarquistas e citar as ideias de Bookchin como opções originais para a reformulação das cidades. Nas práticas políticas, o movimento independentista curdo PKK afirma abertamente se inspirar nos textos do autor norte-americano, e esta foi uma importante base para a revolução de Rojava.

terça-feira, 16 janeiro, 2018 Posted by | Repassando... | , | Deixe um comentário

Só por aqui, a aceitação de tão miserável farsa…

Xadrez dos limites aos abusos da Lava Jato, por Luis Nassif

No dia 14 de novembro passado publicamos a verdadeira história da delação premiada de Glaucos Costamarques, a pessoa que, a pedido de José Bumlai, amigo de Lula, adquiriu o apartamento vizinho a Lula e o alugou ao ex-presidente.

Havia movimentação suspeita em sua conta. Os ideia-fixa da Lava Jato imediatamente formularam sua Teoria do Fato Único: só podia ser dinheiro do Lula para simular a compra do apartamento.

Descobriu-se que era movimentação do filho de Costamarques, diretor de relações institucionais da Camargo Correia – ou seja, o homem das propinas. Em vez de investigar o dinheiro do filho, para identificar autoridades subornadas, a Lava Jato preferiu chantagear Costamarques para que mudasse seu depoimento inicial – no qual garantia que havia comprado, de fato, o apartamento.

A nova versão dizia que o apartamento era de Lula, e havia simulação dos recibos de aluguel pagos. Quando percebeu que perderia o apartamento, Costamarques tratou de admitir que o apartamento era dele. Mas como fazer com a delação, se não atendesse às exigências dos procuradores de implicar Lula?

Montou-se o samba do crioulo doido. Nenhuma de suas informações bateu com as provas, como a história de que Roberto Teixeira o visita no Hospital Sirio Libanês, ou a versão de que assinara todos os recibos do ano de uma vez.

Os advogados de Lula contrataram uma perícia, que comprovou que as assinaturas ocorreram em épocas diferentes. E a Lava Jato teve que desistir da perícia requerida.

Só que o pobre do Costamarques já tinha atendido às exigências do tal processo por incidente de falsidade e enviado sua resposta.

São 20 parágrafos.

No 2o diz que as cópias de recibos apresentados pela defesa de Lula não batem com os recibos que possui. Nem sabia que os procuradores já tinham jogado a toalha.Como a perícia concluiu que os recibos foram assinados em datas diferentes, com assinaturas do mesmo Costamarques, ele se arrisca a um processo por falsidade ideológica se apresentar recibos.

No 3o presta contas sobre os recibos não localizados e informa que a cópia do recibo de 05.10.2012 “ao que parece, contem erros de data e deve se referir a 05.10.2011, já que o valor apontado corresponde ao da locação do ano de 2011 e a guia de recolhimento I(..) também se refere ao ano de 2011”.  Fantástico! Corrige o recibo e apresenta como evidência o valor do aluguel (que ele disse que não recebia) e a guia de recolhimento do Imposto de Renda.

No 6o menciona a determinação do juiz Sérgio Moro, de oficiar a direção do Sirio Libanes para entregar o registro de visitantes, para identificar a presença de Roberto teixeira.

No 12o formula uma Teoria do Fato à altura dos bravos procuradores da Lava Jato. Teixeira saiu sem devolver o crachá e usou o crachá na volta.

No começo de outubro já estava claro a inconsistência dos depoimentos de Costamarques. No dia 14 de novembro, a série sobre a indústria da delação premiada, do GGN e do DCM, mostrava o que estava por trás do volteios de Costamarques: as ameaças de envolvimento do seu filho.

Agora, a Lava Jato decide não periciar os recibos, sinal de que não conseguiria demonstrar qualquer falsificação. Mas mantém a versão de Costamarques, mesmo à custa de barrar as investigações sobre as incursões da Camargo Correa nas propinas.

As perseguições implacáveis

O caso Costamarques é apenas um exemplo das distorções provocadas pelo direcionamento político da Lava Jato, e pela falta de freios aos seus abusos. Hoje em dia, o trabalho pertinaz dos advogados de Lula conseguiu romper a blindagem da mídia. Os jornais não abrem manchetes para a denúncias dos abusos. Mas publicam. Gradativamente começa a entrar no cérebro da parte menos robotizada da imprensa – e dos leitores – que não se trata mais de uma luta entre PT e antiPT, mas entre a legalidade e a barbárie.

O repórter Marcelo Auler tem feito um trabalho exemplar, mostrando como a leniência com a Lava Jato tem reproduzido o clima de perseguição política do regime militar. Delegados da Lava Jato, acumpliciados com procuradores, também da Lava Jato, moveram perseguição implacável contra colegas que ousaram questionar seus métodos. E mais, associados ao pior tipo que o jornalismo produziu em toda sua história: os repórteres de polícia que se transformam em policiais.

A reportagem de Auler, “MPF da Lava Jato, enfim, joga a toalha”, é um retrato chocante dessa parceria. No meu livro “O jornalismo dos anos 90” relato o episódio do Bar Bodega, no qual jornalistas testemunharam por um mês as sevícias praticadas por um delegado exibicionista contra jovens da favela, acusados injustamente do crime. Trinta dias! E nada fizeram para impedir ou para denunciar.

Essa mesma insensibilidade atingiu os repórteres escalados para a Lava Jato, tendo de comer diariamente nas mãos de delegados e procuradores inescrupulosos.

Durante três anos(!), procuradores da Lava Jato levaram em banho-maria denúncias contra o delegado Paulo Renato Herrera, que criticou a Lava Jato e foi alvo de uma falsa denúncia, de ter vendido dossiê com os perfis de Facebook dos delegados da Lava Jato atacando Dilma e Lula e torcendo por Aécio Neves.

Três anos, para concluir que não houve crime algum. E, na versão da acusação, informações falsas de que o dossiê tinha sido oferecido, antes, à Folha. O delegado acusador mentiu, atribuindo a informação a um repórter. A justiça reconhece sigilo de fonte ao jornalista. Mas não existe sigilo de fonte ao delegado que mente.

Quem paga pelos transtornos que a denúncia trouxe à vida de pessoas inocentes?

Eu mesmo fui convocado como testemunha de um inquérito interno da PF, destinado a apurar supostos dossiês envolvendo as APAEs e a esposa de Sérgio Moro. Queriam que identificasse uma suposta fonte que teria me passado os dados. Se decepcionaram quando informei que eu havia levantado os dados muito antes da Lava Jato e que, se houve algum dossiê, foi plágio dos meus artigos.

Mais que isso, os delegados da Lava Jato trataram de entupir jornalistas da contra-corrente com denúncias sempre feitas em Curitiba.

Levará algum tempo para a Polícia Federal constatar o mal que foi para a corporação o protagonismo de delegados como Igor Romário de Paula, Erika Marena, Rosalvo Ferreira Franco, Maurício Moscardi Grillo, Márcio Anselmo.

Ao não coibir os abusos da Lava Jato, o Ministério Público Federal – que tem por obrigação constitucional a supervisão da PF -, o delegado-geral e o próprio Supremo Tribunal Federal se tornaram co-responsáveis pelo suicídio do reitor Luiz Carlos Cancellier, da Universidade Federal de Santa Catarina.

Hoje em dia, Lula é o único fator que impede que a opinião pública, da imprensa e das redes sociais, montem uma frente contra os abusos da Lava Jato. A Globo continuará refém do MPF por conta dos escândalos da CBF.

Quando o álibi desaparecer, não se tenha dúvida de que os detritos da Lava Jato aparecerão na praia e ela terá seu lugar no lixo da história.

Mesmo sendo alvo de três ações propostas por Gilmar Mendes, não tenho mais dúvidas: o maior risco que a democracia brasileira enfrenta é a eventual vitória dos porões do Judiciário.

terça-feira, 19 dezembro, 2017 Posted by | Uncategorized | , , | Deixe um comentário

O homem sobre o qual o (I)Moro(al) não quer nem falar…

Em depoimento de mais de quatro horas, advogado Tacla Durán entrega os podres da Lava Jato; CPI quer ouvir compadre de Moro; reveja a íntegra

30 de novembro de 2017 às 13h32

Da Redação

Em depoimento de mais de quatro horas à CPI da JBS e J&F, o advogado Rodrigo Tacla Durán fez várias revelações bombásticas, confirmando informações publicadas antes em várias fontes, inclusive aqui mesmo no Viomundo.

Ex-prestador de serviços do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, Durán é considerado foragido pela Justiça brasileira.

Uma tentativa de extraditá-lo da Espanha — país do qual ele tem cidadania — fracassou.

A principal acusação de Durán é de que o compadre do juiz Sergio Moro, Carlos Zucolotto, teria pedido a ele um pagamento de U$ 5 milhões para reduzir de U$ 15 mi para U$ 5 mi a multa que ele, Durán, teria de pagar se fechasse acordo de delação premiada no Brasil.

Zucolotto teria, segundo o acusador, bom trânsito com procuradores da Lava Jato e prometeu trazer para as negociações um certo DD, que pode ser referência a Deltan Dallagnol.

O acordo não foi fechado.

Dentre as acusações feitas hoje por Tacla Durán:

— Ele usou um celular para fotografar a conversa que teve com o advogado Carlos Zucolotto Júnior através do aplicativo Wickr, que apaga as mensagens assim que elas são transmitidas. Durán disse que fez as fotos porque não poderia dar print screen, já que do outro lado o interlocutor seria avisado. Nas conversas, segundo Durán, Zucolotto, que é compadre do juiz Sergio Moro, pediu U$ 5 milhões “por fora” para reduzir a multa que Durán teria de pagar se fechasse acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, além de outras vantagens;

— Durán confirmou planilha que consta em sua declaração de imposto de renda, divulgada originalmente pela coluna Radar, da Veja, que inclui pagamentos que teriam sido feitos ao escritório de Zucolotto, que foi correspondente de Durán no Brasil em ações na Justiça. Da lista de pagamentos também consta o nome da esposa de Moro, Rosângela, que trabalhou no escritório de Zucolotto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

— Tacla Durán desmentiu o juiz Sergio Moro, que em nota (ver íntegra no final) afirmou que Zucolotto “não atua na área criminal”. Segundo Durán, Zucolotto já atuou como advogado do próprio Moro em ação criminal. Ele afirmou que existiriam registros públicos disso.

— Tacla Durán afirmou que o sistema original de registro de propinas da Odebrecht foi apagado, não permitindo perícias ou que a defesa dos delatados pelos 77 executivos da empreiteira obtenha contraprovas, prejudicando o direito de defesa.

— Ele também disse que recebeu da Lava Jato lista de políticos com a indagação sobre qual poderia denunciar. “Marcelo Miller me mostrou uma lista de parlamentares e perguntou: qual o senhor conhece, qual o senhor pode entregar?”, afirmou o depoente. Miller é acusado de, ainda na condição de procurador do MPF, organizar a delação premiada dos donos da J&F e lucrar com ela.  Ele se demitiu do MPF, onde atuou na Lava Jato, e se transferiu para a banca de advogados regiamente remunerada pela empresa de Joesley Batista.

— Segundo Tacla Durán, a Lava Jato omitiu contas no Exterior dos marqueteiros João Santana e Monica Moura. Ambos, em suas delações, comprometeram a ex-presidenta Dilma, cuja campanha teria pago “por fora” por serviços de marketing na campanha de 2014. A omissão das contas permite a conjectura de que os dois teriam sido conscientemente beneficiados por procuradores, já que as contas omitidas não foram bloqueadas.

— Tacla Durán disse que já fez depoimento à Justiça de sete países. Mas, no Brasil, o juiz Sergio Moro rejeitou  pedido da defesa de Lula para ouví-lo como testemunha. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, ao negar um dos pedidos de depoimento de Durán o juiz Moro alegou desconhecimento do endereço do advogado na Espanha. Mas Durán disse que seu endereço é de conhecimento de autoridades espanholas e brasileiras.

Ao final, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) disse que será preciso ouvir na CPI o compadre do juiz Moro, Carlos Zucolotto, diante das graves acusações feitas a ele por Tacla Durán.

Abaixo, a nota escrita pelo juiz Moro em resposta a reportagem de Monica Bergamo, na Folha de S. Paulo, quando surgiram as primeiras denúncias de Tacla Durán contra a Lava Jato:

O advogado Carlos Zucolotto Jr. é advogado sério e competente, atua na área trabalhista e não atua na área criminal;

O relato de que o advogado em questão teria tratado com o acusado foragido Rodrigo Tacla Duran sobre acordo de colaboração premiada é absolutamente falso;

Nenhum dos membros do Ministério Público Federal da força-tarefa em Curitiba confirmou qualquer contato do referido advogado sobre o referido assunto ou sobre qualquer outro porque de fato não ocorreu qualquer contato;

Rodrigo Tacla Duran não apresentou à jornalista responsável pela matéria qualquer prova de suas inverídicas afirmações e o seu relato não encontra apoio em nenhuma outra fonte;

Rodrigo Tacla Duran é acusado de lavagem de dinheiro de milhões de dólares e teve a sua prisão preventiva decretada por este julgador, tendo se refugiado na Espanha para fugir da ação da Justiça;

O advogado Carlos Zucolotto Jr. é meu amigo pessoal e lamento que o seu nome seja utilizado por um acusado foragido e em uma matéria jornalística irresponsável para denegrir-me; e

Lamenta-se o crédito dado pela jornalista ao relato falso de um acusado foragido, tendo ela sido alertada da falsidade por todas as pessoas citadas na matéria.

Veja também:

Todos os documentos entregues por Tacla Durán à CPI, inclusive a conversa com o compadre de Moro

sexta-feira, 1 dezembro, 2017 Posted by | Repassando... | , , | Deixe um comentário

Sobre o menos que vale mais…

A Era Detox

Modelo da sociedade de consumo, associado ao capitalismo predatório, é sinônimo de esbanjamento irresponsável. Agora é a hora da “sociedade do desconsumo”.

13/11/2017 00:53

Reprodução

Por Ignacio Ramonet *

O fenômeno está se espalhando. Nas sociedades desenvolvidas, um número cada vez maior de cidadãos considera mudar seus hábitos de consumo. Não só os hábitos alimentares, individualizados a tal ponto que é praticamente impossível reunir oito pessoas em torno de uma mesa para comer o mesmo menu. Mas o consumo em geral: a vestimenta, a decoração, a limpeza, os eletrodomésticos, os fetiches culturais (livros, DVDs, CDs) etc.

Todas aquelas coisas que até pouco tempo se acumulavam nas nossas casas como sinais mais ou menos medíocres de ascensão social e de opulência (e até certo ponto, de identidade), agora sentimos que nos asfixiam. A nova tendência é a da redução, do desprendimento, do desapego, da supressão e da eliminação… Resumindo, a desintoxicação. O detox, pois.

Começa a entrar em decadência a sociedade de consumo – estabelecida entre os anos 1960 e 1970 – e entramos no que pode ser chamado de “a sociedade do “desconsumo”.

Pode-se argumentar que as necessidades vitais de consumo continuam imensas em muitos dos países em desenvolvimento ou nas áreas de pobreza do mundo desenvolvido. Mas essa realidade indiscutível não deve impedir que enxerguemos este movimento de “desconsumo” que se expande com mais intensidade.

Por outro lado, um estudo recente realizado no Reino Unido, indica que desde o início da Revolução Industrial, as famílias acumulavam bens materiais em suas casas conforme seus recursos aumentavam.

O número de objetos acumulados traduzia o seu padrão de vida e o seu status social. Foi assim até 2011. Nesse ano, se alcançou o que poderíamos chamar de peak stuff (pico dos objetos). Desde então, o número de objetos possuídos não para de ser reduzido. E essa curva, em forma de Curva de Gauss (com aumento exponencial enquanto sobe o nível de vida e que em seguida, depois de um período de estabilização, decresce nas mesmas proporções), funciona como uma lei geral. Hoje isso pode ser observado nos países desenvolvidos (e nas zonas mais ricas do Sul), mas amanhã também estará refletido inevitavelmente nos países em desenvolvimento (China, Índia, Brasil).

A tomada de consciência ecológica, a preocupação com o meio ambiente, o medo da mudança climática e, em particular, a crise econômica de 2008 que abateu os países ricos com tanta violência, sem dúvida influenciaram nesta nova “austeridade zen”. Desde então, foram divulgados nas redes sociais muitos casos de detox anticonsumista. Por exemplo, o de Joshua Becker, um estadounidense que decidiu, junto com a sua esposa, há nove anos, reduzir drasticamente o número de bens materiais que possuíam, para viver melhor e alcançar a paz interior.

Nos seus livros (“Living with Less” e “The more of Less”) e no blog “Becoming minimalist”, Becker conta: “Tiramos a desordem da nossa casa e da nossa vida. Em uma viagem descobrimos que a abundância consiste em ter menos”. E afirma que “as melhores coisas da vida não são coisas”.

Ainda que não seja fácil se desintoxicar do consumo e se converter ao minimalismo: “Comece pouco a pouco – aconselha Joshua Fields Millburn, que escreve no blog TheMinimalists.com – tente se desprender de uma coisa só durante 30 dias, começando por objetos mais simples de eliminar. Se desfaça das coisas óbvias. Começando pelas quais claramente não necessita: as xícaras que nunca usa, esse presente horrendo que recebeu etc”.

Outro famoso caso de desapego voluntário é o de Rob Greenfield, um norte-americano de 30 anos, protagonista da série “Free Ride” (Discovery Channel) que, sob o lema “menos é mais”, se desfez de todos os seus pertences, inclusive de sua casa. E anda pelo mundo com apenas 111 posses (incluindo a escova de dentes). Ou o da desenhadora canadense Sarah Lazarovic, que passou um ano sem comprar nenhuma roupa e que a cada vez que desejava fazê-lo, desenhava a peça em questão. Resultado: um bonito livro de esboços intitulado: “A Bunch of Pretty Things I Did Not Buy” (“Um Monte de Coisas Bonitas que eu não comprei” – ainda não publicado em português). Há também o exemplo de Courtney Carver, que propõe em seu site Project 333 um desafio de baixo orçamento, convidando seus leitores a se vestirem com apenas 33 peças de roupa durante três meses.

Nessa mesma linha, está o caso da blogueira e youtuber francesa Laeticia Birbes, de 33 anos, que ficou famosa pelo desafio de nunca mais voltar a comprar roupa. “Eu era uma consumidora compulsiva. Vítima das promoções, das tendências, da tirania da moda – diz –. Em alguns dias, eu chegava a gastar quinhentos euros em roupa… Quando tinha problemas com o meu namorado ou com as provas, comprava roupa. Cheguei a representar totalmente o discurso publicitário: confundia sentimentos e produtos”. Até que um dia decidiu esvaziar os seus armários e doar tudo. Se sentiu livre e leve; se libertou de uma grande carga emocional: “Agora vivo com dois vestidos, três calcinhas e um par de meias”. E realiza conferências em toda a França para ensinar a disciplina do “lixo zero” e do consumo minimalista.

O consumismo é consumir consumo. É uma conduta impulsiva em que não importa o que se compra, importa comprar. Na verdade, vivemos na sociedade do desperdício, desperdiçamos abundantemente. Diante dessa aberração o consumo minimalista é um movimento mundial que propõe comprar somente o necessário. O exercício é simples: temos que observar as coisas que temos em casa e determinar quais são as que realmente usamos. O resto é acumulação, veneno.

Duas jornalistas argentinas, Evangelina Himitian e Soledad Vallejos, passaram da teoria à prática. Depois de terem vivido como milhões de consumidores acumulando sem nenhum critério, decidiram questionar sua própria conduta. É evidente que compravam por outros motivos, não por necessidade. E impuseram a si mesmas ficar um ano sem consumir nada que não fosse absolutamente indispensável e contaram esta experiência com grande talento.

Não se trata somente de não consumir, mas de desintoxicar, de liberar o corpo do consumo acumulado. As duas jornalistas começaram impondo uma disciplina detox: cada uma tinha que tirar de casa dez objetos por dia, durante quatro meses: foram 1.200 no total.

Tiveram que descartar, doar, desapegar… Como uma espécie de purgação, passaram a deixar de consumir. “Nos últimos cinco anos – contam Evangelina e Soledad –, a luz da consciência coletiva sobre o modo de consumo foi acesa no mundo inteiro. É também uma estratégia para expor os pontos cegos do sistema econômico capitalista. Ainda que soe pretensioso, é exatamente isso: o capitalismo se apoia na necessidade de fabricar necessidades. E para cada necessidade, cria um produto. Isto é especialmente certo nos países com economias desenvolvidas, onde os índices oficiais medem a qualidade de vida de acordo com a capacidade de consumo…”.

Essa aversão ao consumo cada vez mais universal também alcança o universo digital.

Está ressurgindo o que poderíamos chamar de “detox digital”, que consiste em abandonar as redes sociais por um tempo e por motivos diferentes. Está se ampliando o movimento dos “ex-conectados” ou “desconectados”, uma nova tribo urbana composta por pessoas que decidiram virar as costas para a internet e viver off-line, fora de linha. Não têm WhatsApp, não querem ouvir falar do Twitter, não usam Telegram, odeiam o Facebook, não simpatizam com o Instagram, e não há nenhum rastro delas na internet.

Algumas não tem nem sequer uma conta de email e os que têm, abrem só de vez em quando… Enric Puig Punyet, de 36 anos, doutor em Filosofia, professor e escritor, é um dos novos ex-conectados. Ele escreveu um livro em que reúne casos reais de pessoas que, ansiosas por recuperar o contato direto com os demais e consigo mesmas, decidiram se desconectar. “A internet participativa que, majoritariamente, é a modalidade que estamos vivendo, busca nossa dependência – explica Enric Puig Punyet. Por se tratar, quase em totalidade, de plataformas vazias que se alimentam do nosso conteúdo, interessa que estejamos conectados todo o tempo. Esta dinâmica é facilitada pelos telefones ‘inteligentes’ que fazem com que estejamos constantemente disponíveis e nutrindo a Rede. Este estado de hiperconexão acarreta problemas que estamos começando a ver: diminui nossa capacidade de atenção, de pensar em profundidade e inclusive a nossa capacidade de socialização. Grande parte do atrativo das tecnologias digitais é desenhado por companhias que desejam nosso consumo e nossa conexão contínua, como acontece com tantos outros âmbitos, porque é a base do consumismo. Qualquer ato de desconexão, total ou parcial, deve ser entendido como uma medida de resistência que visa compensar uma situação que se encontra em desequilíbrio”.

O direito à desconexão digital já existe na França. Em parte, surge como uma resposta aos múltiplos casos de burnout (esgotamento por excesso de trabalho) que aconteceram nos últimos anos como consequência da pressão psicológica no mundo do trabalho. Agora os trabalhadores franceses podem deixar de responder mensagens digitais quando não estão na jornada de trabalho.

A França se tornou pioneira nesse tipo de lei, mas ainda existem incógnitas sobre como ela será aplicada. A nova norma obriga as companhias com mais de 50 empregados a realizar negociações sobre o direito de estar off-line, ou seja, não responder emails ou mensagens digitais profissionais nas horas livres. No entanto, o texto não obriga a chegar a um acordo ou tampouco fixa algum prazo para as negociações. As empresas podem se limitar a elaborar uma guia de orientação sem a participação dos trabalhadores. Mas está colocada a necessidade do detox digital, de estar fora das redes e de tirar um descanso da Internet.

A sociedade de consumo, em todos os seus aspectos, deixou de seduzir. Intuitivamente, sabemos agora que esse modelo, associado ao capitalismo predatório, é sinônimo de esbanjamento irresponsável. Os objetos desnecessários nos asfixiam. E asfixiam o planeta. Algo que a Terra já não pode suportar. Porque os recursos estão se esgotando. E estão sendo contaminados. Até aqueles mais abundantes (água doce, ar, mares…). Diante da cegueira de muitos governos, é chegada a hora da ação coletiva dos cidadãos. Em defesa de um “desconsumo” radical. 

* Ignacio Ramonet é professor e jornalista espanhol. Atualmente, vive na França, onde foi diretor da revista “Le Monde Diplomatique”. É autor do livro “Fidel Castro: biografia a duas vozes” (Boitempo, 2006).

Tradução: Luiza Mançano

segunda-feira, 20 novembro, 2017 Posted by | Repassando... | , , , | Deixe um comentário

Pra não dizer que não falei de esperança…

 http://sabedoria.indigena.tripod.com/profecia_do_arco_iris.htm#

Surgimento da nova era: Tribo do arco-íris

Várias tribos indígenas tem profecias que falam de uma época em que a Terra estaria agonizando, próxima à destruição, quando então surgiria o que eles chamavam de “Tribo do arco-íris”, formada por pessoas de todas as raças que buscariam restaurar a sabedoria ancestral há tanto tempo esquecida pela civilização moderna. Acreditamos que este tempo está chegando. Abaixo, apresentamos as profecias e suas interpretações.

“Quando o rio e o ar estiverem sujos, quando o ser humano houver se perdido completamente da linha da vida, quando os animais estiverem ameaçados, as ancestrais árvores cruelmente abatidas, quando a doença e a tristeza estiverem dizimando o povo vermelho, virá uma nova nação, uma nova tribo.
Serão em grande número, surgirão de onde não se espera. Virão em muitas montarias, sua magia diferente, terão artes que desafiarão a compreensão. Serão de muitas cores, por isto essa Tribo será conhecida como Tribo do Arco-Íris, eles virão quando o fim parecer certo, eles virão e curarão a Terra.”
Profecia do Arco-Íris


Profecia do arcoíris dos índios “HOPI”

” Meu povo espera os Pahana, os Irmãos Brancos perdidos “das estrelas”, como fazem todos os nossos irmãos na Terra. Eles não são como os homens brancos que nós conhecemos agora, que são crueis e ávaros. Nós estamos esperando a vinda deles há muito tempo. Nós ainda esperamos os Pahana. “

” Eles trarão com eles os símbolos, o pedaço perdido da tábua sagrada, guardada pelos anciões, dado a eles quando partiram, isso os identificará como nossos Verdadeiros Irmãos Brancos.”

” O Quarto Mundo terminará logo, e o Quinto Mundo começará. Os anciões sabem que em todos lugares foram cumpridos os Sinais durante muitos anos, e alguns ainda permanecem. “

” Este é o Primeiro sinal: Nós fomos avisados da vinda dos homens brancos como os Pahana, mas não vivendo iguais aos homens de Pahana, e que roubarão a terra que não era deles. São homens que golpearão seus inimigos com paus de trovão. ”
Interpretação: Vinda de homens brancos com armas de fogo

” Este é o Segundo Sinal: Nossas terras verão o girar de rodas preenchidas de vozes.
Interpretação: vagões de trem carregados de pioneiros

” Este é o Terceiro sinal: Uma besta estranha como um búfalo mas com grandes chifres longos, infestará a terra em grande número.
Interpretação: referência do gado trazido pelo homem branco

 ” Este é o Quarto sinal: A terra será cruzada por serpentes de ferro .”
Interpretação: trilhos da via férrea

” Este é o Quinto sinal: A terra será cruzada pela rede de uma aranha gigante.”
Interpretação: cabos de telefone e de energia elétrica

” Este é o Sexto sinal: A terra será cruzada com rios de pedra ao sol que trarão ilusões aos olhos.”
Interpretação: estradas concretas e os efeitos miragem produzindo por elas ao calor sol.

” Este é o Sétimo sinal: Você ouvirá falar do mar que aparecerá negro, e muitas coisas viventes morrerão por causa disto “.
Interpretação: derramamento de óleo no oceano

” Este é o Oitavo sinal: Você verá jovens brancos que usarão os cabelos longos como meu povo e procurarão as nações tribais para aprender sobre nosso caminho sagrado.”
Interpretação: Referência ao movimento hippie dos anos sessenta e à nova onde de pessoas que buscam a sabedoria indígena

” E este é o Nono e Último sinal: Você ouvirá falar de uma coisa nos céus que cairá sobre a Mãe Terra com um grande estrondo. Aparecerá como uma estrela azul. Seguido isto, as cerimônias de meu povo cessarão.”
Interpretação: plataforma espacial norte-americana Skylab que caiu para Terra em 1979. De acordo com o que se viu na Austrália, apareceu estar queimando azul.

” Estes são os sinais que mostram que a grande destruição está vindo. O mundo balançará para lá e para cá. O homem branco lutará contra outras pessoas em outras terras com os que possuem a primeira luz da sabedoria. Haverão muitas colunas de fumaça que incendiarão, como White Feather viu o homem branco fazer nos desertos longe daqui. Só os que vem causarão doença, e um grande número morrerá. Muitos do meu povo entendem as profecias e estarão seguros. Esses que ficarão e também vão morar nos lugares onde mora meu povo estarão seguros. Então haverá muito para reconstruir. E logo, logo após os Pahana voltarão. Eles trarão com eles o amanhecer do Quinto Mundo. Eles plantarão as sementes da sabedoria deles nos corações das pessoas. Até mesmo agora as sementes estão sendo plantadas. Estes seguirão o “caminho” para o Aparecimento do Quinto Mundo.

“Os Hopi também predisseram que o coração da terra Hopi seria desenterrado, grandes perturbações desenvolverão um desequilíbrio na natureza, para os Hopi a terra deles é sagrada, é a imagem microcosmica do planeta inteiro; será refletida qualquer violação da natureza nos Quatro Cantos da Mãe Terra e será ampliada para toda parte da Terra.”


 

A roda do arco-íris (Jamie Sams)

A Roda do Arco-Íris representa a promessa de Paz entre todas as Nações e entre todo o Povo. A Raça do Arco-Íris vem reforçar a igualdade entre as nações e se opõe a idéia de uma raça superior que controlaria ou conquistaria outras raças. A Raça do Arco-Íris vem para trazer a Paz, através da consciência de que todas as raças constituem na verdade uma raça só. O Arco-Íris encarna a idéia da Unidade de todas as cores e a idéia de que todos os credos devem trabalhar juntos, visando o bem comum. Quando todos os Caminhos que conduzem a Totalidade forem respeitados por todos os povos, a profecia do Arco-Íris estará sendo cumprida.

Na época em que vivi no México e trabalhei com as Avós, junto a sociedade do Búfalo da Dimensão dos Sonhos, ou com a Fraternidade Feminina, descobri que muitas profecias derivadas de Videntes e Sonhadores haviam se conservado através dos Tempos. A profecia da A Roda do Arco-Íris, por exemplo, era bastante clara.

“Quando o Tempo do Búfalo estiver para chegar, a terceira geração de crianças de olhos brancos deixará crescer os cabelos, e começará a falar do Amor que trará a cura para todos os filhos da Terra. Estas crianças buscarão novas maneiras de compreender a si próprias e aos outros. Usarão penas, colares de contas, e pintarão os rostos. Buscarão os Anciões da nossa Raça vermelha para beber da fonte de sua Sabedoria. Estas crianças de olhos brancos servirão como sinal de que os nossos Ancestrais estão retornado em corpos brancos por fora, mas vermelhos por dentro. Elas aprenderão a caminhar em equilíbrio na superfície da mãe terra, e saberão levar novas idéias aos chefes brancos. Estas crianças também terão de passar por provas, como acontecia quando eram Ancestrais vermelhos. Serão usadas substâncias pouco comuns, como Água de Fogo por exemplo, para observar se ela continuarão a caminhar firmemente dentro do Caminho Sagrado.”


O que são os Guerreiros do Arco-Íris?
 Tanya Ramalho Ayakan 


Os Nativos de várias regiões do Planeta, em suas profecias, nos contaram que, quando a Terra estivesse agonizando e a Sabedoria Ancestral estivesse quase esquecida, Guerreiros de Paz de todas as raças (cores) se levantariam para restaurar o Jardim Planetário…
Segundo as Profecias, num passado remoto combinamos que nos lembraríamos uns aos outros da ligação de Tudo e de Todos e da necessária cooperação e igualdade, da inexistência de fronteiras e desigualdades, da possibilidade de viver em HARMONIA E PAZ sobre o corpo Sagrado de Nossa Mãe, a Terra.
Para isso criamos símbolos, palavras, cantos e sons, bem como olhares e toques que nos fariam lembrar dessa Irmandade que veio para resgatar o Planeta dos tempos de trevas…
E aqui estamos nós, nos encontrando, nos relembrando, nos conectando como as células da BORBOLETA que estavam espalhadas, diluídas e adormecidas no corpo da LAGARTA.
Quando a Lagarta começa a agonizar, as células da BORBOLETA (os Guerreiros da Luz) começam a comunicar-se telepaticamente e dirigem-se para o encontro. A união dessas células luminosas começa a formar o corpo da Borboleta, órgão a órgão, pedacinho por pedacinho… E em breve seremos um só Corpo Luminoso!
Acredito que estamos no momento telepático de comunicação luminosa… Somos as células de um Planeta Novo… É a Tribo do Arco-Íris se encontrando, relembrando…
Nos reunimos em Rodas Sagradas, tocamos nossos Tambores, queimamos Ervas Sagradas, trilhamos Caminhos Mágicos, criamos Transdisciplinaridade e Transreligiosidade, respeitamos os Ecossistemas e todas as formas de vida, nos comunicamos virtualmente pelo sistema neural internet, nos vestimos de forma diferente, nossos olhos brilham de uma forma mágica, nossos corações pulsam em sintonia com os pulsares do TODO inseparável…

Enquanto muitas células da lagarta estão se destruindo, crescendo descontroladamente como um cancer planetário, nós estamos nos encontrando para formar o corpo alado da Grande Borboleta Gaia.

Existe uma inquietação entre esses Guerreiros-células luminosas… Muitos estão ouvindo o chamado, alguns já encontraram seu lugar de cooperação, outros estão ainda buscando…
Infelizmente alguns estão adiando este momento, se anestesiando com drogas de todos os tipos, inclusive as encontradas nas farmácias…

Mas mesmo assim esta Luz se espalha de forma mágica e progressiva, telepaticamente, muito mais do coração do que do cérebro tridimensional, é muito forte, irresistível mesmo!
Estamos sendo ativados para nos encontrarmos (a nossa própria Essência luminosa e nossos Irmãos-Guerreiros) e para realizarmos a transmutação Planetária, de Lagarta para Borboleta, cada Guerreiro em seu lugar, cumprindo seu Sagrado Papel!
Muitas “ferramentas” estão sendo dispensadas para a Humanidade nestes tempos… São os nossos aliados na Grande Transformação!
Contamos com o apoio e a cooperação de Seres Invisíveis, dos Sábios Ancestrais, dos Mestres Realizados de todos os tempos e de todas as Culturas neste grandioso empreendimento.
Estão hoje disponíveis muitos livros, filmes, redes filosóficas, espaços Sagrados “reais” e virtuais, etc., que acionam a Sabedoria Sagrada Interior… Muitos “segredos” escondidos por éons estão sendo agora revelados…
Que ouça quem tem ouvidos para ouvir, que veja quem tem olhos para ver!
Toda essa informação disponibilizada nas últimas décadas está aí para acionar nossa Sabedoria Interior, para fazer com que relembremos de nossos próprios Registros Ancestrais… Basta checar a ressonância em nosso próprio coração e então…
Como um legítimo Guerreiro do Arco-Íris, percorrer esse caminho luminoso e único, simultaneamente integrado como o UNO.
É assim, com toda essa vibração luminosa, que sairemos do casulo escuro da morte para o Vôo Mágico, transcendente, da Borboleta Cósmica.

Eu sou a Tanya e assim falei, ho! Passo o bastão!

Mitakuye Oyasin – Somos Todos Parentes!

Bênçãos de Luz e Paz,
Tanya Ramalho
Semente Cósmica

http://www.sementecosmicaterapias.blogspot.com

terça-feira, 14 novembro, 2017 Posted by | Repassando... | , , | Deixe um comentário

Pelo caos, chegamos ao conceito de sustentabilidade: e daí?

Os 12 grandes problemas ambientais da humanidadeResultado de imagem para Desenvolvimento sustentável. E DAÌ?

Uma análise da UNEP (United Nations Environment Programme – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) sobre os grandes problemas mundiais da atualidade em relação ao ambiente, levantou 12 grandes problemas que preocupam pesquisadores, administradores e gerentes da área ambiental, são eles:

1. Crescimento demográfico rápido: Mesmo considerando que a taxa de fecundidade das mulheres está diminuindo nos países desenvolvidos, o crescimento demográfico aliado ao desenvolvimento tecnológico acelera a pressão sobre os sistemas e recursos naturais, e em geral traz como consequência mais impactos ambientais, devido ao aumento na produção industrial e nos padrões de consumo.

2. Urbanização acelerada: além do rápido crescimento demográfico, a aglomeração de população em áreas urbanas está gerando grandes centros com 15 milhões de habitantes ou mais. Esses centros de alta densidade populacional demandam maiores recursos, energia e infra-estrutura, além de criarem problemas complexos de caráter ambiental, econômicos e principalmente social.

3. Desmatamento: a taxa anual de desmatamento das florestas, especialmente das tropicais, ocasiona diversos problemas como erosão, diminuição da produtividade dos solos, perda de biodiversidade, assoreamento de corpos hídricos e etc.

4. Poluição marinha: a poluição marinha está se agravando cada vez mais devido a: descargas de esgotos domésticos e industriais através de emissários submarinos, desastres ecológicos de grandes proporções, como naufrágio de petroleiros, acúmulo de metais pesados no sedimento marinho nas regiões costeiras e estuários, perda de biodiversidade (exemplo: espécies frágeis de corais), poluição térmica de efluentes de usinas nucleares e etc.

5.    Poluição do ar e do solo: ocasionada principalmente pelas indústrias, agroindústria e automóveis, através de: emissões atmosféricas das indústrias, disposição inadequada de resíduos sólidos (exemplo: lixões) e de resíduos industriais que causam poluição do solo, acúmulo de aerossóis na atmosfera provenientes da poluição veicular e industrial, contaminação do solo por pesticidas e herbicidas, e etc.

6. Poluição e eutrofização de águas interiores – rios, lagos e represas: a poluição orgânica provenientes dos centros urbanos e atividades agropecuárias gera uma variedade de efeitos sobre os recursos hídricos continentais, os quais são fundamentais para o abastecimento público das populações. Essa pressão resulta na deterioração da qualidade da água, causada pelo fenômeno da eutrofização, acúmulo de metais pesados no sedimento, alterações no estoque pesqueiro e geralmente inviabiliza alguns dos usos múltiplos dos recursos hídricos.

7. Perda da diversidade genética: o desmatamento e outros problemas ambientais acarreta em perda de biodiversidade, ou seja em extinção de espécies e perda da variabilidade da flora e da fauna. A biodiversidade e seus recursos genéticos são fundamentais para futuros desenvolvimentos tecnológicos.

8. Efeitos de grandes obras civis: a construção de obras civis de grande porte, como represas de usinas hidrelétricas, portos e canais, gera impactos consideráveis e díficeis de mensurar sobre sistemas aquáticos e terrestres.

9. Alteração global do clima: o aumento da concentração dos gases estufa na troposfera terrestre (primeira camada da atmosfera) e de partículas de poluentes está causando um fenômeno conhecido como aquecimento global, que é o aumento da temperatura do planeta, devido a maior retenção da radiação infravermelha térmica na atmosfera. Cada grau celsius de aumento da temperatura terrestre irá trazer consequências diferentes, e estas são acumulativas, segundo o 2º relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) apenas 1º C a mais já é suficiente para derreter as geleiras de topos de montanha do mundo todo, comprometendo abastecimento locais de água, e se o aumento chegar a 4º C estima-se que até 3,2 bilhões de pessoas poderão sofrer com a falta d’água e que a subida do nível do mar irá ameaçar a existência de cidades costeiras em todo o mundo.  As previsões de aquecimento para o fim deste século estimam entre 1,8º C e 4º C a mais na média da temperatura mundial.

10. Aumento progressivo das necessidades energéticas e suas conseqüências ambientais: o aumento da demanda energética devido ao crescimento populacional, urbanização e crescente desenvolvimento tecnológico gera a necessidade da construção de novas usinas hidrelétricas e termelétricas, grandes e pequenas usinas nucleares, e etc. E quanto maior a utilização de combustíveis fosséis (termelétricas, carvão mineral) mais gases de efeito estufa são lançados na atmosfera. Outros tipos de matrizes energéticas como hidrelétricas e usinas nucleares possuem impactos ambientais associados a sua construção e operação (exemplo: falta de tratamento para os resíduos nucleares).

11. Produção de alimentos e agricultura: A agricultura de alta produção é uma grande consumidora de energia, de pesticidas e de fertilizantes. A expansão das fronteiras agrícolas aumenta as taxas de desmatamento e perda de biodiversidade.

12. Falta de saneamento básico: principalmente nos países subdesenvolvidos, a falta de saneamento básico é um problema crucial devido às inter-relações entre doenças de veiculação hídrica, distribuição de vetores e expectativa de vida adulta e taxa de mortalidade infantil. E também pela poluição orgânica gerada pelo aporte de esgostos domésticos e drenagem pluvial em corpos d’água devido a falta de infra-estrutura adequada e a lançamentos irregulares.

Dentre os problemas ambientais que afetam o Brasil, podemos listar os mais críticos:

1. Desmatamento, que acarreta em perda de Biodiverdidade;
2. Erosão devido a desmatamento e manejo inadequado do solo na agricultura e pecuária;
3.  Poluição das águas e solos devido a falta de saneamento básico nas áreas urbanas e rurais;
4. Falta de políticas de gerenciamento de resíduos sólidos nas áreas urbanas, gerando “lixões”;
5. Poluição industrial.

No entanto, a partir da década de 70, a humanidade começou a tomar consciência dos seus impactos sobre a natureza, devido principalmente as consequências econômicas que as reações da natureza a esses impactos geravam, como mais gastos com saúde pública. Isso levou ao surgimento de uma nova abordagem de desenvolvimento econômico conciliatório com a conservação ambiental, surgiu assim o conceito de desenvolvimento sustentável.

terça-feira, 24 outubro, 2017 Posted by | Repassando... | , , | Deixe um comentário

Quando menos se espera, mais ignorância surge…

A era da idiotice

plana

Não pensem que é só na política que a onda de idiotia vai crescendo e ganhando adeptos.

O obscurantismo projeta sua sombra pavorosa por toda a parte.

Além da política, todos estão vendo como a treva cobriu o campo das artes e da sexualidade, onde acabamos aceitando discutir “a sério” o que, a rigor, só caberia debater no início do século passado.

Mas a maré de estupidez é um verdadeiro tsunami e uma reportagem da BBC, ontem,  comprova isso.

Trata dos “terraplanistas”, grupos nacionais – claro que copiados de norte-americanos – que jogam fora milênios de aprendizado científico para afirmar, como nos tempos medievais, que a Terra não é um globo, mas um plano.

Saem Aristóteles, Eratóstenes, Ptolomeu, Copérnico, Galileu, entram Bolsonaro e Marco Feliciano.

Nada surpreendente para quem já viu surgir o “criacionismo”, onde trocamos Darwin por Marina Silva.

segunda-feira, 18 setembro, 2017 Posted by | Comentário | | Deixe um comentário

Mais um bandido escalado para ser eleito e reforçar o time da quadrilha…

Política

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Dallagnol e Santos Lima já estão na Política!

Precisa desenhar, amigo navegante?
publicado 11/09/2017
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Do Blog do Esmael Morais:

O presidente da Paraná Pesquisas Murilo Hidalgo afirmou nesta segunda-feira (11), ao Blog do Esmael, que uma vaga ao Senado “certamente” será do procurador Deltan Dallagnol nas eleições de 2018.

Hidalgo disse que as condições para a candidatura do coordenador da lava jato estão sendo dadas politicamente.

“Ele deverá disputar uma das duas cadeiras no novo partido do senador Alvaro Dias, o Podemos, e poderá reforçar a chapa de Osmar Dias ao governo do Paraná”, complementou. Osmar deverá trocar o PDT pelo Podemos no início de abril.

Para o diretor-presidente da Paraná Pesquisas, haverá uma luta “cruenta” pela segunda vaga ao Senado entre o governador Beto Richa (PSDB) e o atual senador Roberto Requião (PMDB).

“Deltan vai se apresentar como novidade e com forte apelo midiático”, considerou Murilo Hidalgo.

O dono da Paraná Pesquisas lembrou, no entanto, que o procurador terá de renunciar à magistratura caso vença a eleição ao Senado. “Nada que outros procuradores da República e promotores de Justiça já não tenham feito isso antes”.

No fim de semana, a GloboNews deu como certa a candidatura de Deltan ao Senado. O também procurador Carlos Fernando Lima deverá concorrer à Câmara.

Definitivamente, a lava jato ruma para se transformar um “partido político” no país.

terça-feira, 12 setembro, 2017 Posted by | Comentário, Repassando... | , | Deixe um comentário

Ainda bem que nas camadas reacionárias, sempre aparecem alguns socialistas…

Herdeira do Credit Suisse doa R$ 500 mil a Lula após bloqueio feito por Moro

 “Se Luiz Inácio Lula da Silva é visto como o pai do Bolsa Família, ela quer ser a mãe do ‘Bolsa Lula'”, destaca reportagem da Folha de S. Paulo

SÃO PAULO – “Se Luiz Inácio Lula da Silva é visto como o pai do Bolsa Família, ela quer ser a mãe do ‘Bolsa Lula'”.

Assim que matéria desta sexta-feira (11) do jornal Folha de S. Paulo define a atitude da herdeira da família fundadora do banco Credit Suisse, Roberta Luchsinger, que criou um movimento para apoiar financeiramente o ex-presidente Lula após o bloqueio de quase R$ 10 milhões em planos de previdência e contas bancárias por ordem do juiz Sérgio Moro. Roberta, neta do suíço Peter Paul Arnold Luchsinger, doou cerca de R$ 500 mil em dinheiro, joias e outros bens de valor ao petista.

“Com o bloqueio dos bens de Lula, Moro tenta inviabilizá-lo tanto na política quanto pessoalmente. Vou fazer uma doação para que o presidente possa usar conforme as necessidades dele”, disse a herdeira.

Entre as doações ao ex-presidente, está o último cheque da mesada de seu avô, que morreu no dia 8 de julho aos 92 anos, no valor de 28 mil francos suíços (cerca de R$ 91 mil). “Foi o último cheque que recebi dele e vou repassar integralmente ao Lula. Agora, já podem dizer que ele tinha conta na Suíça, aquela que os procuradores da Lava Jato tanto procuraram e não acharam”, ironiza.

Além disso, também há na lista de bens doados um relógio Rolex (R$ 100 mil) , um anel de diamantes da joalheira Emar Batalha (R$ 145 mil), uma bolsa Chanel (R$ 32 mil), um par de sandálias Christian Louboutin (R$ 3 mil) e um vestido Dolce & Gabbana (R$ 30 mil). A mala com os artigos de luxo será entregue pessoalmente nos próximos dias, em data que está sendo negociada com o ex-ministro Gilberto Carvalho.

Segundo a reportagem do jornal, Roberta pretende lançar sua candidatura a deputada estadual pelo PCdoB nas próximas eleições. Ela se filiou ao partido ao se casar em 2009 com Protógenes Queiroz – eles se divorciaram em 2015. Roberta é crítica aos cortes em programas sociaisaprovados durante a gestão do presidente Michel Temer e diz apoiar a taxação sobre grandes fortunas. Ela ainda afirma não achar incompatível lutar por uma sociedade igualitária, mesmo com seu estilo de vida sofisticado.

sexta-feira, 11 agosto, 2017 Posted by | Comentário, Repassando... | | 1 Comentário