Livre pensar é só pensar!

Para não desligar os neurônios

Uma história antiga que continua atual…

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Repassada pelo navegante Carlos Germer – SC

Via http://conspireassim.wordpress.com/2009/09/

Crise de Alimentos e América Latina

A CRISE DE ALIMENTOS E A AMÉRICA LATINA Uma crise real ou uma conspiração?

de Eduardo Dimas

15 de maio de 2008

“Controle o petróleo e você controlará as nações; controle a comida e você controlará as pessoas” — Henry Kissinger (1970)

Tenho conhecido esta frase de Kissinger por muitos bons anos. Confesso que até agora não tinha dado a ela muita importância. Mas ela é uma verdade absoluta, quase que um axioma, que pode se tornar uma terrível realidade.

A crise alimentar é real. O preço dos alientos sobre cada vez mais. As reservas caem. O mesmo acontece com o petróleo, o que coloca muitas nações e povos que não produzem comida ou petróleo em uma situação desesperadora. Este é o resutado de um conjunto de eventos aleatórios que coincidem em tempo, ou isto é o efeito de uma plano para o domínio mundial?

Se nos guiarmos pelas palavras de Kissinger, nos parece muito mais ser este último. E isto nos leva a nos perguntar outras coisas. Foi a idéia de aumentar a produção de etanol [lançada por George W. Bush em março de 2007] pela utilização de grãos básicos para a alimentação de humanos e de animais também uma coincidência?

É bem conhecido que para se produzir um litro de álcool para os motores ds carros, 1.2 litros de óleo combustível devem ser sacrificados. Em outras palavras, mais combustível do que o combustível produzido. Além do fato de que o etanol tem se tornado um bom negócio para a família Bush e os acólitos de Bush, e as oligarquias de vários países, este não é um meio de provocar uma maior falta de alimentos?

Será por acaso que as grandes corporações que comerciam alimentos e muitos investidores estejam especulando com o preço dos grãos, sabendo que esta especulação pode levar a morte de milhões de seres humanos? Segundo a ONU, a cada cinco segundos uma criança morre de fome ou de doenças relacionadas à fome.

Foi uma pura coincidência que o FMI, o Banco Mundial e a Organização Mundial de Comércio promoveram no chamado Terceiro Mundo a produção de comida para exportação, ao invés de garantir a produção de plantações que possam garantir comida às pessoas que as desenvolvem? De qualquer modo, eles deixam as nações mais pobres à mercê dos preços do mercado mundial.

No presente, 78 nações na Ásia, África, América Latina e Caribe tem um déficit em suas cestas básicas de alimentos, como resultado do alto preço dos alimentos e do abandono das plantações tradicionais. Em 37 destas nações a situação é particularmente difícil. Já tem havido manifestações e saques em lojas de alimentos e supermercados. Também repressão e morte. Você não pode nunca esquecer que a fome é o pior conselheiro.

Alguns países tem racionado o arroz, outros o milho e o trigo. Os grandes produtores asiáticos de arroz, tais como a Tailândia e o Vietnã, tem reduzido suas exportações para garantir o consumo doméstico. Aproximadamente 43% da produção de milho é usada para a alimentação de animais. Os especialistas dizem que aproximadamente 20% da colheita mundial de milho será usada para a produção de etanol. O que irá sobrar para os seres humanos?

Isto tudo é apenas um caso fortuito ou faz parte de um plano para o domínio mundial por meio da fome? O arroz é o alimento básico de três bilhões de pessoas. O trigo o é para centenas de milhões. No Peru, o Exército está fazendo pão de batata para tentar reduzir a demanda pelo trigo entre a população. No Haiti, uma mistura de lodo, sal e óleo vegetal é o alimento básico de centenas de milhares de pessoas. O lodo não é grátis. Ela custa 5 centavos um biscoito e causa dor abdominal e contém parasitas e outras doenças. O Haiti, um dos países mais pobres do mundo, produzia quase todo arroz que ele precisa antes das regras neoliberais do FMI e do Banco Mundial que lhe foram impostas. A cada ano, ele precisa de 400 mil toneladas e produz por volta de apenas 40 mil; o resto tem que ser importado. Aos preços atuais, não é surpresa que as pessoas tenham que comer biscoitos de lodo.

Os grandes produtores de alimentos, tais como os Estados Unidos e a União Européia, juntamente com o Brasil de Lula, dizem que a falta de grãos é causada por um aumento no consumo na China, Índia e outros países asiáticos. Sem dúvida, isto causa um ligeiro aumento dos preços. Se então assim o é, porque utilizar grãos para produzir etanol? Eles são alimentos que estão sendo negados a milhões de pessoas.

É verdade que os preços do petróleo cru também afetam o custo da produção e do transportte dos alimentos. Mas a quem culpar pelo fato que a instabilidade dos mercados – derivada da situação no Iraque, as ameaças a Venezuela e um possível ataque ao Irã – levam a especulação? Que país com menos de 5% da população mundial consume diariamente 25% do petróleo cru produzido no mundo?

Se o Irã for atacado o preço do petróleo cru poderia subir a 200 dólares o barril, um preço insustentável até mesmo para as economias mais desenvolvidas; uma verdadeira tragédia para as economias mais pobres. Alguns países, tal como a República Dominicana, Nicarágua, Honruras e El Salvador já estão vivenciando sérias dificuldades com combustível e alimentos, a despeito da ajuda altruísta fornecida pelo governo da Venezuela.

O recente “Encontro Alimentar” realizado em Manágua, reuniu governos da “Alternativa Bolivariana para as Américas ” [ALBA] e teve a presença de representantes de doze países, incluindo alguns presidentes, e foi destinada a unir os esforços para enfrentar a crise alimentar que cerca a humanidade.

Para a maioria dos participantes, a essência da crise alimentar reside na distribuição desigual da riqueza mundial e, acima de tudo, no modelo econômico neoliberal imposto por alguns países desenvolvidos ao resto do mundo nos últimos vinte anos. Com certeza, nem todo mundo concordou. O Presidente Oscar Arias da Costa Rica se distanciou do documento porque ele é um devoto do “livre comércio”. México e El Salvador também se distanciaram de um conjunto de propostas feitas pela delegação venezuelana que terminou em um adendo à Declaração Final.

Entre as propostas venezuelanas estava a a idéia de criar um banco de produtos agrícolas o que reduziria os custos dos pequenos e médios produtores e destinar 100 milhões de dólares através do Banco de ALBA para financiar projetos agricolas. Também, criar um plano dentro da PetroCaribe para financiar a produção de alimentos.

Até agora, a consciência tem sido despertada sobre a gravidade da situação alimentar e as medidas urgentes que precisam serem tomadas para impedir que os alimentos se tornem uma arma de guerra, ao menos na América Latina. De fato, a comida já é uma arma em muitas partes do mundo.

Em qualquer caso, preste atenção nas grandes corporações que produzem e comerciam alimentos. Preste atenção nas corporações que produzem sementes transgênicas, que estão impondo seus produtos pelo mundo, em detrimento das variedades naturais. Eles já estão presentes em muitos países na América Latina e no Caribe.

As sementes transgênicas fazem o fazendeiro totalmente dependente da corporação transnacional que as produzem, ele deve comprar as sementes, os fertilizantes e os inseticidas. Na Índia, 150.000 fazendeiros de algodão tem cometido suicído porque não puderam pagar suas dívidas com estas transnacionais.

As transnacionais estão no comando da dominar o suprimento de alimentos e, por extensão,como propôs Henry Kissinger, o domínio das pessoas. Em um documento secreto chamado Estudo de Segurança Nacional Memorando 200 (NSSM 200), Kissinger criou um plano de ação para a população mundial, destinado a controla-la e a reduzi-la em centenas de milhões de pessoas usando uma política de alimentos.

Kissinger queria reorganizar o mercado mundial de alimentos, destruir a agricultura familiar e substitui-la por grandes fazendas e fábricas dirigidas por transnacionais do agronegócio. Algo assim vem acontecendo desde o início da década de 1990 no México e outros países da América Latina. Você não pensa que é tempo de parar com isso? Deixo a resposta para você.

Published in:
on setembro 8, 2009 at 4:21 pm
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PS: a imagem acima foi inserida por este blogueiro.

quinta-feira, 26 julho, 2012 Posted by | Repassando... | , | Deixe um comentário

Extremos da estupidez humana…

Deu no noticiário televisivo de hoje:

  • Um casal de produtores do sudeste brasileiro guardou no colchão, durante anos, o dinheiro que ganhou, para garantir a velhice. E agora, década depois, descobrem que esta montanha de cédulas nada vale. Se valesse, daria para comprar 50 alqueires de terra, imaginem…
  • O Conselho Regional de Medicina do Rio proibiu, hoje, os médicos do Estado de atuarem em partos ocorridos fora dos hospitais e proibiu as parteiras de participarem dos partos feitos nos estabelecimentos hospitalares. Com isso, comprometeram integralmente a modalidade de parto domiciliar assistido, atualmente em expansão entre as mães brasileiras. E promete processar e cassar  os profissionais que desobedecerem a decisão.

Qual a estupidez maior? Vejamos:

  • No caso dos rurícolas, pode-se considerar o isolamento geográfico e a desinformação, gerando um ato falho que prejudicou tão somente aos dois e suas famílias imediatas.
  • No caso do CRM-RJ, a medida violenta o direito de escolha das mães, expôe as mesmas aos riscos contumazes de superlotações e não-atendimentos dos hospitais, da insuficiente capacidade de leitos existentes e impede o livre exercício da profissão a médicos e enfermeiras, além de limitar a capacitação das parteiras, estas figuras históricas e extremamente úteis que, quase sempre, estão onde faltam médicos. Pior: embora proibam os médicos de atuarem nos lares, afirmam que, em caso de emergência, eles não poderão deixar de atender os pacientes. Quer dizer que: se uma mulher pode ter um parto normal, ela é obrigada se deslocar para hospitais superlotados. Mas, em caso de emergência, ela pode ter o atendimento domiciliar que lhe é negado na primeira instância Coisa de louco… Ou será a máfia dos hospitais em ação, com medo de perder a clientela que, direta ou indiretamente, lhe gera lucros? Todos os dias vemos nos noticiários mulheres parindo em táxi, na rua, em corredores de hospitais, ou morrerem durante as peregrinações entre um hospital e outro. Até mesmo mandados judiciais têm sido usados para forçar os atendimentos por estes mesmos hospitais.

Valha-nos quem? Perto deste vexame corporativo para com a sociedade do Estado do Rio, a ignorância dos rurícolas ingênuos é história da Carochinha. Como se diz por aqui, em situações extremas: só matando…

terça-feira, 24 julho, 2012 Posted by | Comentário | , , | Deixe um comentário

O paladino vassalo tá doido por uma primavera cubana…

À semelhança das lideranças imperialistas que o antecederam e dos atuais comandantes do imperialismo planetário, o (Des)Esperança Negra não abandona a obssessão de implantar “democracias” no mundo que rejeita a coleira capitalista. Depois de implantarem “democracias” no Vietnã, no Brasil (1964, lembram-se?) no Chile (lembram do Pinochet?), Afeganistão, Irã, Iraque e outros recantos do mundo, fomentam hoje a “primavera árabe” na Líbia, em Dubai, Síria, Egito (por enquanto), primavera esta que desabrochou em genocídios sem final à vista.

Agora, aproveitando-se de uma morte acidental de um opositor cubano (em liberdade territorial), veste mais uma vez a sua pele camaleônica de democrata para ver se lá, na incômoda ilha que um dia foi o seu quintal “democrático’ (à época de Somoza), aflora uma nova “primavera”. E em sua mensagem (leiam abaixo), como me lembra a falação do Lobo para o Cordeiro à beira do riacho, embora disfarçada pela vaselina afrodescendente vassala que tem pautado todo o seu mandato à serviço das elites brancas dominantes das terras do Tio Sam.

Seria risível, se não fosse despudorado, o discurso político social do negro-de-alma-branca (por isso repugnante), que nesta mesma ilha mantém a prisão de Guantanamo e, esquecendo sua nanica estatura moral construída neste seu triste mandato, fala de direitos humanos e se coloca ao lado do povo cubano. Talvez por isto, até o papagaio, no seu ombro, tá olhando pro outro lado, com se não tivesse nada com isso…

A que ponto chega o cinismo…
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Obama expressa condolências por morte de Payá e reafirma apoio a povo cubano

EFE – 53 minutos atrás

DESTAQUES EM MUNDO
Reuters – 19 minutos atrás

Washington, 23 jul (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou suas condolências pela morte do dissidente cubano Oswaldo Payá, no domingo, e reafirmou o apoio de Washington à luta pelos direitos humanos na ilha, informou nesta segunda-feira a Casa Branca.

O líder elevou seus “pensamentos e orações à família e aos amigos de Oswaldo Payá, um incansável defensor de maiores direitos civis e humanos em Cuba”, disse em comunicado o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

“Os EUA continuarão apoiando o povo cubano em sua busca pelos direitos humanos fundamentais”, afirmou Carney.

“Payá dedicou décadas de sua vida à luta não violenta pela liberdade e pela reforma democrática em Cuba como titular do Movimento Cristão de Libertação, líder do Projeto Varela, e através de seu papel como um ativista da sociedade civil”, assinalou Carney.

Payá, que morreu ontem aos 60 anos em um acidente de trânsito, “manteve até o fim sua esperança de que o país que amou veria uma transição pacífica e democrática”, continuou Carney.

“A visão e a dedicação de Payá por um futuro melhor em Cuba continuará nos inspirando, e acreditamos que seu exemplo e liderança moral perdurarão”, ressaltou.

Payá foi uma das figuras mais relevantes da oposição em Cuba e há mais de uma década lançou o “Projeto Varela”, uma iniciativa avalizada por milhares de assinaturas para promover uma transição democrática em Cuba.

No acidente de ontem morreu também o ativista cubano Harold Cepero e ficaram feridos o espanhol Ángel Carromero, dirigente local das Novas Gerações do Partido Popular de Madri, e o sueco Jens Aron Modig. EFE

segunda-feira, 23 julho, 2012 Posted by | Comentário | , , , | Deixe um comentário

Mensalão: pouco a pouco, cai o véu da impostura da oposição raivosa…

Publicado em 20/07/2012
Via conversafiada.com.br

TCU mela o mensalão. Chora, Merval, chora !

O TCU considerou regulares os contratos de publicidade do BB com as agências de Marcos Valério.

O Conversa Afiada publica post indicado pelo incansável Stanley Burburinho:

TCU derruba a prova central do mensalão


AO VALIDAR OS CONTRATOS DE PUBLICIDADE DE MARCOS VALÉRIO, O TRIBUNAL, LIDERADO POR ANA ARRAES, REFORÇA A IDEIA DE QUE O ESQUEMA NÃO UTILIZOU RECURSOS PÚBLICOS; ISSO PODE INFLUENCIAR JULGAMENTO E JÁ LIVRA O EX-DIRETOR DO BB, HENRIQUE PIZZOLATO
247 – A menos de quinze dias para o início do “julgamento do século”, uma decisão tomada pelo Tribunal de Contas da União pode ser determinante para o futuro dos réus da Ação Penal 470. O TCU considerou regulares os contratos de publicidade de R$ 153 milhões do Banco do Brasil com as agências de publicidade DNA e SMPB, que pertenciam ao empresário Marcos Valério de Souza. Isso reforça o que foi dito, dias atrás, pelo criminalista Marcelo Leonardo, que fará a defesa oral de Valério no Supremo Tribunal Federal. “Não houve recursos públicos, apenas empréstimos privados”. O PT admite que tomou empréstimos bancários, junto ao Rural e ao BMG, para honrar dívidas de campanha próprias e de alguns partidos da base aliada.
A decisão do TCU foi tomada a partir de relatório preparado pela ministra Ana Arraes, cujo voto foi acompanhado pelos demais ministros. O primeiro a ser beneficiado é o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, que foi denunciado por ter validado os principais contratos de publicidade de Valério na administração pública federal. De acordo com o TCU, os contratos seguiram o padrão de normalidade do Banco do Brasil e não diferem dos que foram fechados com outras agências de publicidade. Curiosamente, as agências de publicidade de Valério entraram para o governo federal no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Foram apadrinhadas pelo ex-ministro Pimenta da Veiga, das Comunicações, que é amigo pessoal de Valério. Continuaram no governo Lula, até o escândalo do mensalão, ocorrido em 2005.
Embora já ajude a livrar a cara da Pizzolato, a decisão do TCU pode ter também repercussões maiores sobre outros réus. A começar, pelo próprio Valério. O empresário sustenta que, entre o fim da campanha presidencial de 2002 e o início do governo Lula, foi apresentado ao ex-tesoureiro Delúbio Soares, do PT, pelo ex-deputado Virgílio Guimarães. Ajudou a resolver o problema das dívidas de campanha com o partido por meio dos empréstimos bancários. E, no caso do Rural, ele argumenta que tentou fazer lobby para que o banco assumisse a massa falida do Banco Mercantil de Pernambuco – o que não ocorreu. Por isso, Valério chegou a dizer que foi um lobista fracassado.
Essa decisão do TCU também corrobora a tese de caixa dois eleitoral – e não de compra regular de parlamentares. Isso porque os empréstimos foram tomados logo no início do governo Lula. Os contratos de publicidade eram renovados periodicamente.
Reação na oposição
Na oposição, a decisão do TCU foi recebida com indignação. Segundo o blogueiro Reinaldo Azevedo, o petismo trabalha para “transformar o Brasil num curral”. Eis um trecho de artigo publicado por ele nesta manhã:
“Marcos Valério pegava a dinheirama das estatais e depois fazia “empréstimos” para o PT. Uma das estatais era justamente o Banco do Brasil. Agora Ana Arraes, com endosso de outros ministros, diz que tudo foi regular, entenderam? Quer-se, assim, reforçar a tese de que o dinheiro do mensalão não era público. É evidente que os advogados dos mensaleiros tentarão usar isso a favor dos seus clientes. Eles não tinham uma notícia tão boa desde que o processo começou. Ana Arraes demonstra que não foi nomeada por acaso e que Lula sabia bem o que estava fazendo quando entrou com tudo na sua campanha. Só para registro: Aécio Neves também foi um entusiasmado cabo eleitoral da ministra. Campos é apontado por muitos como uma espécie de novidade e de renovação da política. É mesmo? Eis um episódio a demonstrar que ele é jovem, mas não novo!
Nada mais antigo do que o que se viu no TCU.  Manobras dessa qualidade fariam corar a República Velha. A 15 dias do início do julgamento do mensalão, uma das operações mais descaradas de desvio de recursos públicos para os mensaleiros recebeu a chance de “nada consta” do TCU. É a nossa elite política “progressista”! Caberá ao STF dizer se existe pecado do lado de baixo do Equador! Se decidir que não há, não vai adiantar Deus ter piedade dos brasileiros.”
O que o TCU demonstrou, no entanto, é que as agências de Valério prestaram contratos regulares de publicidade ao Banco do Brasil. E o lobby a favor do Rural se dava em outras esferas.

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PS: o destaque em vermelho foi feito por este blogueiro.

sábado, 21 julho, 2012 Posted by | Repassando... | | Deixe um comentário

O protesto em espanhol claro…

Povo espanhol pede sacrifício de políticos e banqueiros

Protestos em mais de 80 cidades da Espanha levam centenas de milhares às ruas para contestar o corte de 65 bilhões de euros aprovado pelo governo. Políticos e banqueiros foram alvos das manifestações. “Há muitos gastos e cargos políticos a enxugar antes de tirar da educação, da saúde, de aposentados e de desempregados”, repetiam os madrilenhos que aderiram à marcha. A reportagem é de Guilherme Kolling, direto de Madri
> LEIA MAIS | Internacional | 19/07/2012

sexta-feira, 20 julho, 2012 Posted by | Repassando... | , | Deixe um comentário

Sempre há uma esperança…

quarta-feira, 18 julho, 2012 Posted by | Repassando... | , , | Deixe um comentário

PIG x José Dirceu: mais uma calúnia cai por terra…

Publicado em 18/07/2012

Veja tem outra matéria contestada

A conexão entre Gontijo e José Serra é uma doação de R$ 8,2 milhões para campanha.

Saiu no Correio do Brasil:

Revista Veja tem mais uma matéria contestada


José Celso Gontijo, dono da JC Gontijo, surge nos grampos da Operação Monte Carlo como o responsável pela entrada da Delta no Distrito Federal. Em 2010, sua esposa, Ana Maria Baeta Valadares Gontijo, doou R$ 8,2 milhões, como pessoa física, à campanha presidencial de José Serra. Em vídeo, empreiteiro ainda aparece pagando propina.
No dia 7 de maio de 2011, a revista Veja publicou uma reportagem chamada O segredo do sucesso, atribuindo a José Dirceu as peripécias da Delta no País. Graças à suposta influência do ex-ministro da Casa Civil, a empreiteira de Fernando Cavendish estaria se tornando uma das maiores do País. A reportagem se revela agora, foi mentirosa, como é pratica daquela publicação.
Agora, novos grampos da Polícia Federal, colocam em xeque essa versão. São conversas entre Carlos Cachoeira e Claudio Abreu, em que tratam dessa reportagem mentirosa. No diálogo 19, dos 73 que foram vazados pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, do site Conversa Afiada, Cachoeira e Abreu deixam claro que Dirceu não tem qualquer relação com os negócios da Delta.
Dizem ainda que o responsável pela entrada da empreiteita no governo do Distrito Federal foi um construtor local: o empresário José Celso Gontijo, da JC Gontijo, que é uma das maiores incorporadoras de Brasília.
A conexão entre Gontijo e José Serra, candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB, é uma doação de R$ 8,2 milhões feita pela esposa do empreiteiro, Ana Maria Baeta Valadares Gontijo, à campanha presidencial do tucano, em 2010

quarta-feira, 18 julho, 2012 Posted by | Repassando... | , | Deixe um comentário

Diários de Oiá (IV): ser adolescente não é fácil…

Oi, galera! Depois do longo e tenebroso inverno da minha adolescência, estou de volta. Mais calma, mais segura, mas sem perder a ternura jamais (com fala o Véio). Embora tenha ganho uma casa grande e confortável (quarto e varanda) estes meses não foram fáceis: poucos passeios, o Véio meio triste e distante, apenas com visitas ocasionais para eu me engajar e curtir… Difícil… Na minha fase mais vulnerável, tão isolada. Até o Perninha, meu paquera de infãncia, nunca mais vi. No desespero, me apareceu um interessado da vizinhança (até bem apanhado, mas muito baixinho), rondando pelo outro lado da cerca da varanda. Me assanhei, mas a cerca limitava o nossa namoro a meras lambidas e cheiradas. Quando o Baixinho conseguiu abrir um buraco na cerca, achei que a coisa ia pegar fogo, mas o cara é muito nanico (verticalmente prejudicado, como também diz o Véio) e não rolou muita coisa mais. Mas tudo bem, melhor que nada: ele chegava à noitinha, comia da minha ração e a gente dormia juntinho no apê. Só que, numa maldita manhã, o Véio veio mais cedo pro quintal e nos flagrou. Caraca! Saí na varanda e o Baxinho, quando o viu, varou pelo buraco que nem uma bala, o diabo era quem levava! Nem sei como ele passou tão rápido por aquela brecha tão pequena. Agora, o Véio tapou o buraco e tentamos manter o namoro na cerca,  mas ele tá marcando firme (já deu várias carreiras no nanico, que não parece nada corajoso e anda sumido…)

Umas conhecidas minhas de Belém apareceram umas duas vezes, mas não deu liga: são duas nanicas metidas a besta, cheias de frescuras. Até os nomes são de patricinha: Bruna e Pempe. A Bruna, então, é um xarope: ruiva (devia ser loura) só quer colo e rosnar quando eu me aproximo. A Pempe é afrodescendente como eu, mas também toda cheia de não-me-toques. Um saco… O casal que cuida  delas até que é legal, mas as duas… Creeedo!

Agora, uma visita legal é a  Miroca, irmã do Véio. A cada vez ela traz um tal de cordeiro ensopado pra mim. Huuummm! Delícia… Mas é só, não gosta de muito chamego, não quer papo de abraço, lambida. Pena, cordeiro com carinho seria muito melhor…

E a mulher do Véio! Acho que ela é meio peidada-do-juizo, como a gente diz por aqui. Quando eu era pequena, ela brincava muito comigo, mas depois que eu cresci, ela passou a ter medo de mim. Eu me jogava nela pra abraçar e ela gritava! Cabra frouxa… Aí, só de sacanagem, eu pulava nela e arreganhava os dentes e ela gritava: ela tá querendo me morder!!! Quando eu passava correndo perto dela, rosnava, e ela se desesperava!!!KKKKKK. Mas na sua ultima visita, ela se reaproximou de mim e retomamos a antiga amizade. Parei de assustá-la e ela voltou a me acariciar gostoso. Só não aceita ainda é lambida na cara, mas o resto tá bom demais. Pena que ela só vem de vez em quando…

Pois é, tô agora estarrada na minha varanda, morta de cansada das corridas que dei no quintal (ao lado do Véio), de uma boa briga com uma garrafa plástica que achei e uma comidinha caseira, pensando na vida. O Véio me falou de um cachorro qúe mora em Recife com o filho dele e que é preto que nem eu. Mas, sei não. Diz que o dito cujo se chama Bruce, mora em apartamento… Onde já se viu afrodescendente com nome de gringo? Bastante suspeito… Ele aqui neste lugar imenso e cheio de mato, ia ficar perdido, igual àquelas duas de Belém.

Vamos tocar em frente e esperar. O Véio vive falando em netos, mas não me apresenta ninguém e ainda corre com os poucos pretendentes que aparecem! Quando é que vou topar com um cachorrão bonito e grandão, cabra macho e decidido? Tá certo que ele é um cara legal mas, em matéria de sexo, é mais antigo do que o tempo em que cachoro enterrava ossos. Oh! Vida…

terça-feira, 17 julho, 2012 Posted by | Crônica, Pequenas histórias | , | 7 Comentários

Quando pimenta arde nos nossos olhos…

Acordo neste domingo lendo sobre a preocupação ocidental com o uso ideológico dos videogames, pelo governo iraniano. E repasso para vocês, abaixo, a dita notícia, tal a hipocrisia dos estados ocidentais em patrulhar a iniciativa árabe: nós podemos, mas eles não podem, né? Basta dar uma olhada nos nossos videogames: guerras, violência de todos os tipos, infiltrações culturais ianques, morte a terroristas árabes, o escambau… Tudo fazendo a cabeça dos usuários (geralmente jovens) contra tudo que não seja ocidental e limite a expansão da dominação do Titio. Neste contexto, é muito natural que eles, os árabes, tomem iniciativas como estas que repasso abaixo, como legítima defesa.

Dêem uma olhada e façam uma análise comparativa entre os objetivos iranianos e os objetivos desta nossa banda do planeta, no que concerne ao entretenimento virtual…

Bom domingo a todos.
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No Irã, videogames a serviço da guerra ideológica

Agência O GloboPor Janaina Lage (janaina.lage@oglobo.com.br) | Agência O Globo – 1 hora 12 minutos atrásAFP – 10 horas atrás

RIO – Salman Rushdie está escrevendo um livro de memórias sobre os dez anos que viveu como Joseph Anton, mistura de dois de seus autores favoritos: Joseph Conrad e Anton Tchekhov. A identidade falsa foi a forma de se esconder após receber, em 1989, uma sentença de morte do aiatolá Khomeini. O então líder supremo do Irã considerou que o livro “Os Versos Satânicos” era contra “o Islã, o profeta (Maomé) e o Alcorão”. O governo iraniano se desvinculou da ameaça em 1998, mas um grupo da Associação Islâmica de Estudantes decidiu ressuscitar a fatwa contra Rushdie e propagar a condenação para as próximas gerações com um recurso cada vez mais usual no país: um jogo de computador.

O anúncio foi feito enquanto Teerã sediava no final do mês passado sua segunda Exposição de Jogos de Computador. O projeto ainda está em fase de produção e pouco se sabe sobre o enredo, mas a expectativa é que os jogadores recebam a missão de executar a sentença contra o escritor.

No Irã, jogo de computador é assunto de Estado, e uma maneira de combater o que o governo classifica como uma guerra cultural do Ocidente, com a invasão de produtos como canais de TV por satélite, livros e filmes de Hollywood. Em uma população com ampla presença de jovens (quase metade abaixo dos 25 anos), os jogos de computador e videogames caíram no gosto popular, mas o mercado ainda é abastecido por produtos fabricados no exterior, principalmente nos EUA.

– O governo iraniano está muito preocupado com mídias digitais, redes sociais e videogames. Eles tentam controlar a informação para restringir a sociedade aos princípios islâmicos. Tentam mostrar que o Ocidente é perigoso, e o mesmo raciocínio é usado para literatura, cinema e música. Mas é uma estratégia sem chance de vitória, os jovens iranianos estão interessados em tudo isso, música, cinema e jogos – disse ao GLOBO Hadi Ghaemi, diretor-executivo da International Campaign for Human Rights in Iran.

De outro lado, em entrevista à agência Fars, o secretário do Conselho Supremo da Revolução Cultural, Mokhber Dezfouli, disse que o Ocidente está preocupado com o avanço no design e no desenvolvimento de produtos culturais, como jogos.

– Tínhamos apenas dois jogos (desenvolvidos no Irã), ambos fracos. Mas depois que o assunto caiu na agenda do conselho com a ordem do Líder Supremo da Revolução Islâmica (o aiatolá Ali Khamenei), desenvolvemos cerca de 140 jogos com conteúdo islâmico e iraniano que podem competir com produtos estrangeiros – disse.

Vendas de games no Oriente Médio chegam a US$ 10 bilhões/ano

Economicamente, o mercado parece promissor. Analistas que participaram da Exposição Mundial de Jogos em Dubai, no ano passado, estimaram as vendas da indústria de games no Oriente Médio, considerando consoles, hardware e produtos de jogos digitais online, em US$ 10 bilhões/ano. Dos 52 países que participaram do evento, o maior pavilhão coube ao Irã.

O catálogo de jogos iranianos inclui produtos educativos, enredos baseados em mitos persas e na indústria do petróleo. Mas política externa e História militar também têm papel de destaque. Em “Mir-Mahna, por exemplo, o personagem principal é um herói nacional que derrotou as forças holandesas e liberou cidades do Sul do país dos “ocidentais imperialistas” no século XVIII. Em “Cherik”, a narrativa é baseada em um confronto na guerra entre Irã e Iraque (1980-1988).

Neste ano, em evento com a presença da Marinha, foi lançado o primeiro jogo que mostra a atuação de militares iranianos, o “Batalha no Golfo de Áden”, que trata do combate das forças iranianas contra piratas somalis.

A pedido do GLOBO, Arthur Protasio, coordenador do CTS Game Studies, projeto de pesquisa e desenvolvimento de jogos da FGV, e presidente da Associação Internacional de Desenvolvedores de Jogos do RJ, analisou os trailers dos jogos. Em “Garshasp”, que retrata um herói que combate monstros na mitologia persa, ele viu semelhanças com uma série de jogos ocidentais intitulada “God of War”:

– Há aspectos similares no visual, na mecânica do jogo, na forma como o jogador controla o personagem e também do ponto de vista narrativo. Os combates são parecidos, os protagonistas usam grandes armas para enfrentar monstros gigantescos, que têm o dobro ou o triplo do tamanho do herói, o que confere essa sensação épica e reforça a ideologia por trás do jogo.

Já nos jogos com a presença de militares, ele viu coincidências com a série americana “Call of Duty”.

– Não é no sentido de cópia, mas a indústria de jogos tem predominância de produtos americanos e japoneses. É natural que existam aspectos similares. O interessante é ver o lado oposto da história e o interesse em transmitir valores próprios da cultura iraniana.

O esforço em produzir conteúdo próprio resultou na criação da Fundação Nacional de Jogos Iranianos, que promove a indústria no país. O empenho para aplicar valores islâmicos ao entretenimento é de tal ordem que o país desenvolveu seu próprio sistema de classificação de jogos, batizado de Esra (Associação de Classificação de Softwares de Entretenimento, na sigla em inglês), com uma equipe de 17 psicólogos e oito sociólogos. O sistema lista os jogos com base em parâmetros como violência, promoção do tabaco ou drogas, diversidade sexual ou nudez “para evitar que causem danos psicológicos ou comportamentais”.

A relação com os produtos ocidentais nem sempre é amistosa. No ano passado, o Irã baniu o jogo “Battlefield 3”, que apresenta um ataque americano a Teerã. A Fundação Nacional de Jogos de Computador ameaçou retaliar com o desenvolvimento de um jogo intitulado “Ataque a Tel Aviv”.

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Tudo demais é veneno…

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Todo mundo que crê salvar o mundo é autoritário, afirma Pondé

Título original: A demagogia verde dos salvadores
por Luiz Felipe Pondé para Folha

Uma coisa que sempre me chama a atenção é a vocação autoritária dos verdes em geral, assim como seu caráter ideológico travestido de evidência científica “inquestionável.” Não é para menos uma vez que são movidos pela crença de que estão salvando o mundo. Todo mundo que crer salvar o mundo é autoritário.
Claro que devemos nos preocupar com o meio ambiente. Essa é uma ideia já antiga. Machado de Assis no seu maravilhoso “Dom Casmurro”, através de seu narrador Bentinho, já falava de pessoas inteligentes que iam jantar em sua casa na sua infância e falavam que os polos estavam derretendo…
Pessoas que se julgam salvadoras do mundo são basicamente de dois tipos: ou são autoritárias ou são infantis. Na tribo verde existem os dois tipos, e como crianças são naturalmente autoritárias, não há muita saída: as duas características se encontram com frequência na mesma pessoa. Um dos desafios da cultura verde é se livrar desse mau hábito. Até agora, me parece uma tarefa impossível.
Falemos do infantilismo. É comum ideólogos verdes (que dizem falar em nome da ciência, essa senhora, coitada, tão abusada em nossos dias e que todo mundo diz frequentar seu circulo mais íntimo), falarem coisas absurdas e ninguém percebe seu absurdo. Quer ver um exemplo?
Uma dos impasses da humanidade é o fato de que sua população cresce e todo mundo quer ser feliz, comer bem e ter uma vida confortável. Todo mundo quer ser “americano” ou “alemão”, no sentido de viver altos padrões de qualidade de vida. A questão sempre é: quem paga a conta? Em termos ambientais, de onde virão tais recursos? Como servir a todo mundo sem explorar a natureza? Não dá. Não adianta esquisitos de todos os tipos acharem que seus hábitos de alimentação, praticados em cozinhas orgânicas, salvarão a humanidade.
Verdes demagógicos, intelectuais “profetas” e políticos marqueteiros são personagens que adoram prometer o impossível. Eles dizem que dá pra fazer da vida uma festa de bem-estar e deixar as plantinhas e os animaizinhos em paz. Este é o absurdo.
O intelectual americano Thomas Sowell em seu maravilhoso “Intellectuals and Society” (no Brasil, publicado pela É Realizações) desvenda a mágica por detrás de absurdos como este de dizer que vai dar para todo mundo ser feliz sem machucar nada nem ninguém: quem diz absurdos como este fica bem na fita, se autopromove (já que a democracia é o regime da mentira de massa por excelência) e ganha muito dinheiro no mercado “do bem”.
Que Deus proteja o planeta da demagogia verde.

Via Paulopes.com. http://www.paulopes.com.br/2012/06/todo-mundo-que-crer-salvar-o-mundo-e.html

sábado, 14 julho, 2012 Posted by | Repassando... | , , , | Deixe um comentário